sexta-feira, 27 de setembro de 2013

RECEITINHA DO DIA -

Enroladinhos de salsicha (assado)

Ingredientes:
• 1 tablete de fermento biológico fresco
• 1 colher de sopa de açúcar
• 1 xícara de chá de leite morno
• 2 colheres de sopa de manteiga
• 1 ovo inteiro
• 3 xícaras de chá de trigo
• 20 salsichas cortadas em três
• 1 gema para pincelar

Modo de fazer:
1. Em uma tigela, misture o fermento biológico com o açúcar até dissolver
2. Junte o leite, a manteiga, o ovo e o trigo aos poucos, misturando até obter uma massa homogênea
3. Cubra com um pano limpo e seco e deixe descansar por 30 minutos
4. Em uma superfície lisa e enfarinhada, sove a massa e deixe descansar mais 15 minutos
5. Depois, abra a massa com um rolo e com o auxílio de um cortador, corte a massa em quadrados
6. Coloque uma salsicha no centro de cada quadrado
7. Enrole a massa ,começando pela ponta
8. Coloque em uma forma enfarinhada e pincele com a gema
9. Leve ao forno pré-aquecido médio por 30 minutos ou até dourar




NA MESMA TECLA...AUTISMO PARA QUEM AINDA NÃO CONHECE

AUTISMO - PARA QUEM AINDA NÃO SABE O QUE É



Em 1943, foi descrito pela primeira vez por Leo Kanner, psiquiatra Austríaco residente em Baltimore, EUA. Autismo é uma palavra que vem do grego “autos” que significa “si mesmo” é o mais grave distúrbio da comunicação humana.
O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.
Agora, vamos falar um pouco sobre autismo:

DICAS E ORIENTAÇÃO DE DIAGNÓSTICO -
Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas abaixo. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.

*Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
*Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
*Risos e sorrisos inapropriados,
*Não temer os perigos,
*Pouco contato visual,
*Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
*Brinquedos muitas vezes interrompidos,
*Aparente insensibilidade à dor,
*Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
*Preferência por estar só; conduta reservada,
*Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
*Faz girar os objetos,
*Hiper ou hipo atividade física,
*Aparenta angústia sem razão aparente,
*Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
*Apego inapropriado a objetos,
*Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e
*Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.

MÉDICO + AUTISMO = TRATAMENTO

ENCONTRANDO UM MÉDICO E INICIANDO O TRATAMENTO DO AUTISTA

Encontrar um médico que entenda o autismo poderá ser um obstáculo, mas que você terá que ultrapassar. Porquê? Ao menos que o médico tenha tido experiência com autismo, é muito improvável que ele seja capaz efetivamente de ajudá-lo e tratar essa condição.
Autismo não é um simples transtorno invasivo do comportamento que pode ser melhorado ou curado com uma simples medicação ou algumas poucas visitas ao psiquiatra. É uma desordem muito séria que afeta cada pessoa diferentemente, tornando cada caso específico e único.
Contudo se você ou o pediatra de seu filho suspeitam de autismo, é decisivo para a sua criança e o futuro dela, que ela seja encaminhada à um especialista em diagnosticar e tratar as desordens do espectro autista. Isto significa que sua criança pode necessitar mais do que um médico ou profissional especializado em autismo.

O tratamento efetivo do autismo consiste em um tratamento global, envolvendo vários profissionais, trabalhando em conjunto e com avaliações periódicas visando o desenvolvimento pleno do indivíduo com a síndrome.

Estes profissionais podem seguir diversas metodologias. As mais importantes estarão descritas neste site.

A lista a seguir é de profissionais especialistas que devem fazer parte da equipe multidisciplinar que uma criança autista, certamente em algum momento precisará.
- Psiquiatra infantil: Pode ajudar a determinar o diagnóstico inicial, prescrever medicações e ajudar o autista a lidar com as relações sociais e a desenvolver o seu comportamento emocional.
- Psicólogo clínico: Especialista que entenda sobre a natureza e o impacto do autismo. Esse profissional deve conduzi-lo a um teste psicológico e assisti-lo no treino de habilidades sociais e modificação de conduta.
- Pediatra especialista em desenvolvimento infantil: Trata os problemas de saúde e os problemas relacionados a defasagens e atrasos do desenvolvimento.
- Fonoaudiólogo: Ajuda a desenvolver a comunicação, focalizando na linguagem e no uso da fala.
- Terapeuta ocupacional: Foca em ajudar o autista a desenvolver a prática da vida diária e auto-cuidados, como comer e se vestir adequadamente. Esse profissional pode ajudar ainda a adquirir habilidades na coordenação motora grossa e fina e na integração sensorial.
A terapia ocupacional tem duas vertentes importantes: os trabalhos que desenvolvem as habilidades para atividades de vida diária e, os trabalhos de integração sensorial.

- Fisioterapeuta: Ajuda a criança a desenvolver-se motoramente através de exercícios para os músculos, nervos e ossos.

A partir do momento que você encontrar os profissionais que precisa,é essencial que você trabalhe junto com eles. A razão para isso é que embora o profissional tenha experiência com autismo, você é a pessoa mais experiente quando se trata de informações específicas relacionadas as habilidades e necessidades do seu filho.
Para você efetivamente colaborar e trabalhar junto com um profissional, você precisa:

- Educar-se: aprender o máximo possível sobre autismo;
- Preparar-se: Escrever qualquer questão ou assunto relacionado a sua criança, ao autismo ou ao tratamento e debatê-lo com o profissional;
- Libertar-se: Você não tem que concordar com tudo que o profissional fala. Se você não concorda com uma recomendação, faça-se ouvir.

Se você está com dificuldades de saber aonde você pode encontrar especialistas em autismo, temos sugestões a seguir:
- Na sua comunidade: Visite o seu convênio médico, hospital, farmacêutico e pergunte se eles conhecem alguém especialista em diagnosticar e tratar o autismo. Mas lembre-se, mesmo que você seja indicado à um especialista, ele pode não ser a pessoa que você esteja procurando e deseja. Não tenha receio de questioná-lo sobre sua experiência.
- Na internet: A internet é um fantástico meio de pesquisa e tem inúmeras e valiosas informações sobre autismo, como entender e ajudar efetivamente um autista.
- Nos grupos de suporte: Se envolver e fazer parte de um grupo de suporte criado para apoiar o autista e seus familiares, pode ser extremamente favorável para encontrar os profissionais, já que você pode pedir por recomendações. Os grupos de suporte também dão encorajamento nos momentos difíceis e te permite a oportunidade de discutir o autismo com outras pessoas que conhecem e sabem pelo o que você está passando.




QUERENDO CONVERSAR UM POUCO

FALANDO UM POUCO...
Tenho pensado tanto e...tenho dessas fases na minha vida, dessas que ficam martelando algo dentro, invisível, que marca...tira o sono, trás medo, causa insegurança mas, é isso mesmo...é assim a vida, ela quer tirar o máximo de nós, é exigente...fica cobrando, mutilando, testando. Isso...exatamente isso, a vida nos usa, nos testa!!!  
As vezes me surpreendo comigo mesmo, dessa minha força que do nada é sugada pela fraqueza e de repente ela reaparece e me sustenta...fortalecendo-me de mim mesma. Eu questiono e valorizo os meus ideais, meus pensamentos e sonhos. A vida é essa maravilhosa caixinha de surpresas boas outras não e...bom, as pessoas adoram dizer que "levam" a vida e eu simplesmente deixo a vida me levar!
Poxa a gente passa por tantas, a gente aprende a lutar desde criança, pq crescemos ouvindo de nossos pais que a coisa é preta, a vida é dura...e esse é o legado que passamos para nossos filhos e eles passarão para os filhos deles e aí por diante...
Não sou muito de reviver o passado pq também nem tenho tantas lembranças armazenadas, dá impressão que eu as apaguei de propósito...talvez, eu não sei. 
Tenho sido uma outra pessoa ultimamente, parece que algo dentro de mim perdeu-se e...tem algo comigo e ainda não sei bem o que é. É a sensação de incomodo, de algo invadindo, tomando conta, querendo ser eu...ficar no meu lugar e tomar conta de tudo. E ai me pergunto: que tudo é esse? meu dia a dia, minha família, meu amor, meus amigos, coisas pessoais...minha vida, minha existência, meus valores...meu chão, meu ar??? E chego a conclusão que os meus pensamentos criam os acontecimentos...sou tão voraz de vida, de movimento, de agitação...quero fazer tudo de uma só vez, quero ir, desejo ficar...interpreto tão bem esse meu conteúdo de sanidade e perfeição...direitos, igualdade, verdade. 
Que pessoa admirável sou eu dentro de mim...lutando pela certeza, pelo amanhã, por lágrimas e sorrisos...ventos e tempestades. Sou uma fantástica homogeneização de sol e lua...quente e frio, doce e salgado...amo essa criatura de DEUS que sou eu.
Uma pessoa que não deixa de acreditar, que respira esperança e exala FÉ. Essa FÉ me levanta e me deita, me impulsiona e me faz livre, com a sensação de voar entre as nuvens...de algodão doce. Adoro pensar nelas assim!!! 
Caramba já vivi tantas coisas, já passei por cada uma e cai muitas vezes e por nenhum minuto pensei em desistir. 
Chorei, sofri, perdi, me descabelei, me desestruturei e jamais desacreditei em DEUS ou perdi a esperança de lutar. Acreditei em dias melhores sempre...em pessoas boas, sinceras e verdadeiras. 
E agora isso...esse monte de nada e de tudo envolvido em plástico bolha e papel de presente que me faz questionar o dia seguinte e o depois e depois...
Minha cabeça é uma máquina não tão perfeita como eu pensava e...bom eu mascarava a realidade da vida, desconhecia tantas coisas. 
Sempre me valorizei e a minha vida também mas, o corpo é assustador, a mente maligna rs rrrrsssss...existem tantos problemas, tantos sintomas, inúmeros casos e fatos...quantas pessoas incríveis e maravilhosas cruzei...conheci batalhadores e guerreiros, filhos do mesmo PAI que lutaram, lutaram e lutaram que acabaram derrotados no meio, sem a chance de um merecido e glorioso final. 
Estou embaralhando as idéias, amontoando acontecimentos, reconhecendo caminhos e me deparando com nada. Esse insistente nada que bole em meu peito, atrapalhando e confundindo os meus pensamentos. 
Que bela é a vida...que dádiva viver e contar com o dia seguinte!!!



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

UMA PAUSA PARA CUIDAR DA SAÚDE -

Outubro está chegando...



Estamos na primavera e logo logo o mes rosa estará aí.
Que tal aproveitar fazer uma visitinha ao seu médico, mesmo que vc não esteja doente ou sentindo algo diferente...vc merece estar com a saúde em dia e de bem com a vida.
A vida é o nosso bem mais precioso e eu, pessoalmente acho que devemos valorizá-la. Afinal estamos falando de nós, do ser humano que somos...filhas, mães, esposas. Somos importantes, especiais e únicas e acho que cuidar do nosso corpo, da nossa saúde e bem estar é mais do que uma obrigação...nosso dever!
Seria muito bom ir ao ginecologista e fazer o preventivo, o Papa Nicolau, a Mamografia e outros exames de rotina, eu particularmente acho que esses exames deveriam ser feitos a cada 6 meses.
E então...lá no consultório vamos passar pelo ritual de perguntas sobre o nosso corpo, prováveis sintomas, dores e secreções, além do auto exame feito pelo médico e a coleta de material. É simples, rápido e indolor...depois dessa prévia consulta seremos encaminhadas para que façamos a Mamografia. Bom, ela não é indolor mas, é bem aceitável, tolerável o exame.
Bom, eu costumo ficar um pouco tensa, acho o exame um pouco demorado, exige muito do nosso controle emocional e físico e...bem, eu respiro fundo, controlo minha ansiedade e faço tudo certinho, todas as movimentações pedidas para que termine rapidamente e eu possa ser liberada. Se bem que a parte não boa não é o exame em si mas sim, a espera do resultado. Nossaaaa...eu fico apreensiva, preocupada e ao mesmo tempo que quero saber o resultado, eu também não quero! Eu o faço anualmente e procuro estar em dia com tudo que diz respeito a minha vida...eu me cuido e quero estar bem.
Outubro é o mes dedicado a saúde da mulher, mais precisamente da mama. O seio é delicado, lindo e fonte de alimento para os bebes e...bom, o índice de câncer de mamas é bastante significativo eu diria que alto demais. Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer da mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. A sobrevida média após cinco anos na população de países desenvolvidos tem apresentado um discreto aumento, cerca de 85%. Entretanto, nos países em desenvolvimento, a sobrevida fica em torno de 60%. O Câncer de mama é a primeira causa de morte de mulheres por tumor no país. Entre os óbitos por doenças em geral no sexo feminino, perde apenas para os problemas cardiovasculares, como o infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Acho nada mais justo tomar as providencias necessárias, deixar o medo, a insegurança de lado e ir fazer uma visitinha ao nosso médico de confiança e caso vc não tenha um, aceite a indicação de uma amiga, vizinha e vá fazer uma consultinha e se cuidar enquanto dá tempo. Não deixe para amanhã o que vc pode fazer hoje!
Antes prevenir do que remediar...a medicina está avançada, os médicos estão atualizados e os hospitais ainda mais equipados. E nós, confiantes e munidas de fé em DEUS devemos zelar para que tenhamos qualidade de vida sempre!!!
BRINDEMOS AO OUTUBRO ROSA...VAMOS FICAR DE BEM COM A VIDA, AFINAL SOMOS MULHERES DE PEITO!!!

 a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. A sobrevida média após cinco anos na população de países desenvolvidos tem apresentado um discreto aumento, cerca de 85%. Entretanto, nos países em desenvolvimento, a sobrevida fica em torno de 60%. 


RESUMINHO DO LIVRO "O PEQUENO PRÍNCIPE"

O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry 


O narrador recorda-se do seu primeiro desenho de criança, tentativa frustrada de os adultos entender o mundo infantil ou o mundo das pessoas de alma pura. Ele havia desenhado um elefante engolido por uma jiboia, porém os adultos só diziam que era um chapéu. Quando cresceu, testava o grau de lucidez das pessoas, mostrando-lhes o desenho e todas respondiam a mesma coisa. Por causa disto, viveu sem amigos com os quais pudesse realmente conversar. Pelas decepções com os desenhos, escolhera a profissão de Piloto e, em certo dia, houve uma pane em seu avião, vindo a cair no Deserto de Saara. Na primeira noite, ele adormeceu sobre a areia. Ao despertar do dia, uma voz estranha o acordou, pedindo para que ele desenhasse um carneiro. Era um pedacinho de gente, um rapazinho de cabelos dourados, o Pequeno Príncipe. O narrador mostrou-lhe o seu desenho. O Pequeno Príncipe disse-lhe que não queria um elefante engolido por uma jiboia e sim um carneiro. Ele teve dificuldades para desenhá-lo, pois fora desencorajado de desenhar quando era pequeno. Depois de várias tentativas, teve a ideia de desenhá-lo dentro de uma caixa. Para surpresa do narrador, o Pequeno aceitou o desenho. Foi deste modo que o narrador travou conhecimentos com o Pequeno Príncipe. Ele contou-lhe que viera de um planeta, do qual o narrador imaginou ser o asteróide B612, visto pelo telescópio uma única vez, em 1909, por um astrônomo turco. O pequeno Planeta era do tamanho de uma casa. O Pequeno Príncipe contou o drama que ele vivia, em seu Planeta, com o baobá, árvore que cresce muito; por este motivo, ele precisava de um carneiro para comer os baobás enquanto eram pequenos. Através do Pequeno Príncipe, o narrador aprendeu a dar valor às pequenas coisas do dia-a-dia; admirar o pôr-do-sol, apreciar a beleza de uma flor, contemplar as estrelas... Ele acreditava que o pequeno havia viajado, segurando nas penas dos pássaros selvagens, que emigravam. O Príncipe conta-lhe as suas aventuras em vários outros planetas: o primeiro era habitado por apenas um rei; o segundo, por um vaidoso; o terceiro, por um bêbado; o quarto, por um homem de negócios; o quinto, um acendedor de lampião; no sexto, um velho geógrafo que escrevia livros enormes, e, por último, ele visitou o nosso Planeta Terra, onde encontrou uma serpente, que lhe prometeu mandá-lo de volta ao seu planeta, através de uma picada. No oitavo dia da pane, o narrador havia bebido o último gole de água e, por este motivo, caminharam até que encontraram um poço. Este poço era perto do local onde o Pequeno Príncipe teria que voltar ao seu planeta. A partida dele seria no dia seguinte. Falou-lhe, também, que a serpente havia combinado com ele de aparecer na hora exata para picá-lo. O narrador ficou triste, ao saber disto, porque tomara afeição ao Pequeno. O Príncipe lhe disse para que não sofresse, quando constatasse que o corpo dele estivesse inerte, afirmando que devemos saber olhar além das simples aparências. Não havia outra forma de ele viajar, pois o seu corpo, no estado em que se encontrava, era muito pesado. Precisava da picada para que se tornasse mais leve. Chegado o momento do encontro com a serpente, o Pequeno Príncipe não gritou. Aceitou corajosamente o seu destino. Tombou como uma árvore tomba. E assim, voltou para o seu planeta, enfim. O narrador, dias mais tarde, conseguiu se salvar, sentindo-se consolado porque sabia que o Pequeno Príncipe havia voltado para o planeta dele, pois ao raiar do dia seguinte à picada, o corpo do Pequeno não estava mais no local. Hoje, ao olhar as estrelas, o narrador sorri, lembrando-se do seu grande Pequeno amigo. 

Obs: O Pequeno Príncipe, embora pareça um livro escrito para crianças, é uma obra urgentíssima para adultos. Suas palavras possuem conotações mais profundas, que não poderão ser notadas em uma simples leitura. Esta obra pode ser considerada como Fábula, ou se preferir, Parábola.

ALGUMAS DICAS PARA O DIA-A-DIA DA CRIANÇA AUTISTA -

Boas dicas para a trabalhar com crianças autistas

1.Trabalhe para a independência de seu filho - 

Incentive seu filho a se vestir sozinho. Uma técnica muito utilizada é começar deixando apenas o último passo para ele. Se estiver ensinando a vestir uma camiseta, coloque tudo e deixe apenas que ele puxe para passar a cabeça; se for uma calça, coloque as pernas e deixe que ele a puxe até a cintura. Assim ele entenderá que a ação era vestir a peça. Vá retrocedendo em pequenos passos até que ele execute a ação de forma inteiramente independente.

Incentive-o também, da mesma forma, a se servir, comer, beber e assim por diante.
*Ao fazer isto, fique calma e elogie tranquilamente cada pequeno avanço. Não fale mais que o necessário e evite irritar-se com pequenos retrocessos. Pense que neste momento você é mais que um pai e uma mãe. Você é um pai ou uma mãe que está cumprindo um papel muito importante para seu filho.

2. Estabeleça rotinas que facilitem a organização de seu filho -

A criança autista tem uma tendência muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-fixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preferência.

Nada melhor para enfrentar um dia duro de trabalho que uma boa noite de sono. E uma rotina para encerrar o dia funciona bem para a maioria das pessoas.

Mas tente fazer isto de uma forma natural para encerrar o dia de seu ilho, e não um ponto de atrito entre membros da família.

3. Ensine seu filho a quebrar rotinas -

Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.

Você pode achar paradoxal, mas ao mesmo tempo em que a rotina é importante, é importante também aprender a aceitar mudanças.

4. Frequente locais públicos com seu filho -

Se seu filho é pequeno, dê preferência a parques públicos onde ele possa brincar em atividades necessárias para qualquer criança - principalmente para ele - como escorregar, balançar-se, pendurar-se, etc.

Se ele for maior, faça caminhadas em parques, será muito bom tanto para você quanto para ele. É importante frequentar locais públicos com seu filho, mesmo porque algumas vezes isto é inevitável. Se você tiver oportunidade de organizar-se neste sentido, depois de algum tempo vai perceber que realmente valeu a pena.



AUTISMO-BRINCADEIRAS

Brincadeiras de Imitação para crianças Autistas:

- Em todas as brincadeiras, os olhos do adulto deverão estar no mesmo nível do olhar da criança.

- “Vou pegar nome da criança”(frases curtas e simples) - brincar de “pegar”, fazer cócegas, abraçar. Repetir várias vezes e parar. Se a criança , de alguma forma, pedir que o adulto repita a brincadeira, o adulto deve repetir.

- Soprar bolas de sabão ,balão

- Pião – demonstrar para a criança, repetir, parar, esperar que ela peça por mais. No início, aceitar qualquer tentativa de comunicação.

- Brinquedos com sons / luzes – deixar a criança explorar, depois brincar com ela, em turnos.

- Fantoches de animais – o adulto deve fazer uma voz diferente; imitar o som do animal; dizer o nome do animal. O fantoche beija a criança, abraça, se esconde, dá tchau, bate palmas.

- Músicas - aproveitar o interesse da criança e dançar com ela, segurando suas mãos, pulando, balançando

( se a criança mais tarde imitar os seus, ótimo !).

- Bola – jogar ou rolar para a criança e ensiná-la a jogar/ rolar a bola de volta (talvez sejam necessários dois adultos) . Quando ela souber jogar para outra pessoa, jogar outros brinquedos, como carrinhos.

- Livro - mostrar figuras , apontando para a figura e para a criança, sucessivamente.

- Surpresa! – coloque vários objetos/ brinquedos num saco e ao retirá-los, exagere a surpresa. Quando a criança se interessar, ela e o adulto retiram em turnos.

- Surpresa! 2 - esconda objetos/brinquedos pela casa e procure-os com a criança. Quando encontrá-los, exagere a surpresa.

- Imitar a criança em brincadeiras menos óbvias ( aqui também são necessários dois objetos ) : falar ao telefone, colocar o boné, colocar um objeto na cabeça, pentear o cabelo, brincar de “comidinha”etc.

- Brincar com bonecos – dar comida, banho, pentear, colocar para dormir, sentar na cadeira, entrar na casa, sair etc.



RECEITINHA DE ANTI PASTO DE BERINJELA -

Berinjela Deliciosa

INGREDIENTES:
*1 berinjela grande;
*1/2 pimentão vermelho;
*1/2 pimentão amarelo;
*1/2 pimentão verde;
*3 dentes de alho picadinho;
*1 cebola grande picadinha;
*1/2 xic. de vinagre de sua preferência;
*1 col. sopa de manjericão;

*Azeite de oliva a gosto
*2 colheres de passas s/sementes se gostar
*sal a gosto.
MODO DE PREPARO:
Corte todos os pimentões, cebola e a berinjela em tiras. Misture todos os ingredientes em um refratário de vidro que possa ir ao microondas. Coloque por 12 min.em potência máxima, mexa e coloque por mais 12 min. Deixe esfriar dentro do microondas e depois coloque na geladeira até a hora de servir.
Fica muito bom com torradinhas, pão sírio e etc. Fica ótimo na salada, na pizza e até mesmo comer com arroz e uma carne. Vai bem com tudo...delicioso!!!



INHAME - CONHEÇA SEUS BENEFÍCOS

SAIBA COMO USAR E BENEFICIAR A SUA SAÚDE - 

INHAME LIMPA O SANGUE
É um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis.

FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO
Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Curioso que a forma do inhame seja tão semelhante à dos gânglios...

EMPLASTRO DE INHAME PUXA TUDO:
furúnculos, quistos sebáceos, unhas encravadas, verrugas, espinhas insistentes, farpas ou cacos de vidro que entram nas mãos ou nos pés. Desinflama cicatrizes, elimina o sangue pisado de contusões, abcessos e tumores. Pode ser usado imediatamente após fraturas ou queimaduras para evitar inchaço e dor, e também em processos inflamatórios de hemorroidas, apendicites, artrites, reumatismos, sinusites, pleurisias, nevralgias, neurites, eczemas. Em caso de tumor no seio ou em outros lugares junto à pele é ótimo usar o emplastro de inhame durante uma semana antes de operar, pois ele vai aumentar esse tumor atraindo toda substância semelhante que houver no interior do corpo e evitar outros tumores. Serve ainda para baixar febres.



UM NUTRITIVO E CURATIVO SUCO -

Se o seu objetivo é ter uma excelente saúde e um corpo cheio
de vitalidade;...tome nota!!!!
Esta bebida milagrosa já existia há muito tempo, originalmente os médicos naturistas da China recomendavam aos doentes.

É um alimento ao alcance de todos, com baixo custo que pode ajudar muito aqueles que padecem de algum tipo câncer ou qualquer outra doença e até mesmo levar a cura.
Dizem que essa bebida milagrosa "trava"o desenvolvimento das células cancerígenas.

De que é feita????
A fórmula é muito simples, necessita somente:

1 Beterraba
2 Cenouras
1 Maçã



É tudo o que precisa para fazer o sumo.!!!!
Instruções :

Lave todas as frutas, anteriormente mencionadas, corte-as com a pele em bocados pequenos,
ponha-os no liquidificador , mexa e, de imediato, beba o sumo.
(Ou então ponha os ingredientes na centrífuga).
Se quiser, pode juntar um pouco de lima ou limão, para lhe dar um sabor mais refrescante.
Quando deve beber.?? De manhã em jejum!!! ....


Uma Hora DEPOIS recomenda-se tomar o desjejum.
Para conseguir resultados rápidos
Tome esta bebida 2 vezes ao dia:
Um copo pela manhã outro antes das 5 da tarde.
Por favor tome a bebida imediatamentedepois de a ter triturado os ingredientes.
NUNCA se irá arrepender !!!!Este milagre da alimentação será efectivo para as seguintes doenças:
1) Para; Prevenir o Cancere travar o crescimento das células cancerígenas.
2) Para; Prevenir doenças:
a) do fígado
b) dos rins
c) do pâncreas
d) da úlcera também.
3) Para; Fortalecer e prevenir :
a) os pulmões
b) um ataque cardíaco e a tensão arterial alta.
4) Para Fortalecer o sistema imunológico.
5) É boa para:
a) a vista
b) eliminar olhos vermelhos e cansados ou secura nos olhos
6) Para; Ajudar a eliminar a dor de:
a) esforço físico(treino intensivo);
b) dor muscular.
7) Para Desintoxicar;
a) ajuda a defecar
b) elimina a obstipação( por isso, fará que a pele fique sã e radiante).
c) Ajuda no problema do acne.
8)Para Melhorar e eliminar:
a) o mau hálito devido à má digestão;
b) a infecção da garganta.
9) Para Diminuir as dores menstruais.
10) Para Ajudar a tirar a febre do feno .

Não há absolutamente nenhum efeito secundário. É de alto valor nutritivo.

Muito eficaz se necessita perder peso.Vai dar-se conta que o seu sistema imunológico
melhorou(devido à maçã) depois de seguir a rotina durante umas 2 semanas

SEU SAPATO FAVORITO ESTÁ APERTADO???

Sapato apertado? Saiba o que fazer. 

Pegue um saco plástico , coloque dentro do sapato, depois coloque um pouco 1/4 de água, não esqueça de moldar o saco no sapato conforme o local que quer alargar.
Após envolva-o em um outro saco zíper e coloque no freezer.
Deixe por 12 horas no congelador.
Após, retire-os e coloque em um lugar (com os sacos) em temperatura ambiente, enxugue os sapatos.

Essa dica serve para botas e sandálias.

CUIDANDO DO SEU COLCHÃO...

Nada como manter os colchões limpinhos, cheirosinhos e livres dos ácaros - 


Como cuidar do seu Colchão:

Uma super dica de como cuidar do seu colchão, para conservá-lo limpinho, zeradinho e sem ácaros.

Faça essa misturinha em partes iguais e coloque me um borrifador.

Receitinha: 1 xícara de café de água, álcool, vinagre Branco e um cheiroso desinfetante da sua escolha.

Você deverá colocar no borrifador e sacudir muito bem. O horário certo para fazer isso é sempre pela manhã e devemos fazer isso 1 vez por semana, assim ficaremos livres de todos os ácaros.

Antes de começarmos a borrifar, devemos abrir bem as janelas, para arejarmos o cômodo, depois borrifamos e deixamos ele secar por inteiro ao sol e muito bem, para somente depois colocarmos os lençóis bem limpinhos e cheirosos.

Se não deixarmos o colchão secar bem, terá o efeito contrário, ou seja um colchão abarrotado de ácaros.

RECEITINHA DO DIA...TABULE DELICIOSO

Tabule Fácil

Ingredientes:
250 g de trigo para quibe
água quente
2 tomates sem sementes picados
1 pimentão verde picado
1 cebola picada
sal, azeite, suco de limão
cheiro verde picado

Modo de preparar:

Cubra o trigo com água quente (até 1 dedo acima do trigo).
Deixe em repouso por 15 minutos, até o trigo absorver toda a água.
Misture ao trigo a cebola, o pimentão e o tomate.
Tempere com sal, suco de limão e bastante azeite.
Polvilhe cheiro verde por cima.
Leve à geladeira. O ideal é deixar de 1 dia para o outro na geladeira.

Rendimento: 8 porções
Tempo de preparo: 40 minutos



terça-feira, 17 de setembro de 2013

VERDADES E MITOS SOBRE AS SUAS UNHAS -

Poucas coisas irritam tanto uma mulher quanto ter a unha lascada. Sem falar naquelas situações em que ela simplesmente quebram! "Unhas que estão sempre fracas, quebradiças e ressecadas podem ser sinal de que algo não vai bem no organismo". Para ajudá-la a mantê-las lindas, fortes e pintadas com as cores da moda, esclarecemos vários mitos.

A luva de borracha abafa a mão e prejudica a saúde das unhas - mito

Sim, ambientes úmidos favorecem a proliferação de bactérias. Mas você não passa o dia inteiro de luvas, certo? Então use-as sem medo ao lidar com água e produtos químicos. Juntos, eles ressecam e deixam as unhas fracas e quebradiças.

Usar esmalte escuro fortalece as unhas - mito
Eles não têm componentes com essa função. Podem dar a sensação de deixá-las mais fortes, porque, em geral, são mais espessos que os claros.

É bom deixar as unhas sem esmalte para que elas possam respirar - mais ou menos

As unhas são formadas por células mortas e, por isso, não respiram. O que acontece é que o esmalte resseca e, portanto, vale a pena deixá-las ao menos um dia sem o produto e hidratá-las com cremes ou óleos.

A acetona agride muito as unhas - verdade

Em contato com a região, essa substância costuma ressecá-la e enfraquecê-la. Prefira os removedores que não sejam à base de acetona.

As unhas também precisam de hidratação - verdade

Por estarem expostas a agressões e por causa do contato com o esmalte, elas ressecam facilmente. Por isso, unhas e cutículas precisam ser hidratadas sempre.

É melhor usar lixa do que cortar para mantê-las bem aparadas - mito

Lixa, tesoura ou cortador não interferem na saúde das unhas, pois agem nas pontas delas.

Tirar a cutícula faz mal às unhas - verdade

Ela é a proteção natural contra bactérias e fungos. Sem cutícula, as unhas ficam sujeitas a infecções. O ideal é apenas empurrá-la ou cortá-la superficialmente a cada 15 dias.

PASTA DE BRILHO CASEIRA -

Uma prática e fácil receitinha de pasta de brilho caseira 


Ingredientes:

1/2 barra de sabão em pedra comum
1/2 barra de sabão de coco
1 litro de água filtrada
coloque tudo numa panela média. Leve ao fogo e deixe ferver até derreter todo o sabão. Assim que derreter, retire a panela do fogo e acrescente:
3 colheres ( sopa ) de vinagre
1 colher ( sopa ) de açúcar
3 colheres ( sopa ) de detergente líquido

Modo de fazer:

Despeje numa vasilha que caiba toda esta mistura, deixe descansar de um dia para o outro que vai tomar consistência. Use para lavar suas louças e ariar o alumínio.

Essa receita da para usar durante 1 mês.

ANEMIA? SUCOS PARA FORTALECIMENTO

Dicas para quem tem anemia - 



Algumas receitinhas de sucos, confira!!!

Suco 1

2 folhas de brócolis
2 hastes de couve-flor
1 copo de água-de-coco ou água mineral
Modo de preparo: bater tudo no liquidificador. Coar e tomar.

Dose recomendada: duas vezes ao dia.

Suco 2

½ cenoura
1 kiwi
1 copo de água-de-coco
Melado para adoçar
Modo de preparo: bater os ingredientes no liquidificador com a água-de-coco.

Dose recomendada: duas vezes ao dia, sempre após as refeições principais (almoço e jantar).

Suco 3

2 Cenouras
1 Beterraba
2 folhas de couve
Modo de fazer: Bata tudo na centrifuga ou no liquidificador e depois coe.

Dose recomendada: Tomar 3 vezes ao dia.

BOLHAS NOS PÉS NUNCA MAIS -

DICA DE COMO ALARGAR OS SAPATOS APERTADOS

VOCÊ VAI PRECISAR DE: 
- um secador
- uma meia mais grossa
- o sapato apertado que te faz (fazia!) morrer de raiva

COMO FUNCIONA O PROJETO "BOLHAS NUNCA MAIS"


1. Coloque as meias e, depois, enfie os pés no sapato.
2. Depois ligue o secador de cabelo e aponte para a área apertada por uns 2 ou 3 minutos... Vá mexendo o pé e esticando os dedos enquanto seca para o sapato alargar melhor.
3. Desligue o secador e mantenha os sapatos no pé até eles esfriarem.
4. Retire as meias e teste os sapatos. Ele já estará mais largo. Mas se ainda assim estiver um pouco apertado, repita o processo.



BULLYING - VOCÊ SABE O QUE É? VAMOS FALAR SOBRE ELE

Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa indefesa, que causam danos físicos e psicológicos. A violência é praticada por um ou mais indivíduos, com o objetivo de intimidar ou agredir a vítima.

O bullying geralmente é feito contra alguém  que muitas vezes não consegue se defender e não entende os motivos daquela agressão gratuita. A vítima geralmente teme os agressores, por serem  violentos e opressores. O bullying é praticado em qualquer ambiente, ou seja, na rua, na escola, na igreja, no clube etc. Muitas vezes é praticado por pessoas dentro da própria casa da vítima. No Brasil o bullying é traduzido como o ato de bulir, tocar, bater, soquear, zombar, tripudiar, ridicularizar, colocar apelidos jocosos, colocar em dúvida a masculinidade ou feminilidade da vítima, são as práticas mais comuns. Para a justiça brasileira  o bullying está enquadrado em infrações previstas no Código Penal, como injúria, difamação e lesão corporal. Ainda não existe uma lei que puna os agressores com o devido merecimento. As pessoas agredidas pelo bullying apresentam alguns sintomas como o distúrbio do sono, problemas de estômago, transtornos alimentares, irritabilidade, depressão, transtornos de ansiedade, dor de cabeça, falta de apetite, pensamentos destrutivos, como desejo de morrer, entre outros. Em muitos casos as vítimas recorrem a terapia para amenizar as marcas deixadas pela agressão.

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino ou de trabalho.


SON RISE - SUPERANDO O AUTISMO

Você pode ajudar seu filho com autismo não importando em que ponto do desenvolvimento da linguagem ele se encontra.

 Ele pode estar em um estágio inicial da comunicação verbal, falando alguns sons, ás vezes, algumas palavras; ou pode estar na outra ponta do espectro, com um enorme vocabulário, podendo falar sentenças (frases) e conversar. Podemos ajudar uma criança com a comunicação bem desenvolvida a fazer amigos e criar vínculos profundos em suas vidas.
Como ajudar uma criança ou um adulto no estágio inicial da sua comunicação:
A criança que produz algum som ou que tenha uma vasta gama de sons (você pode não entender, mas ela se comunica dessa maneira) com vocabulário de até cerca de 10 palavras.
Vamos nos concentrar em como você pode ajudar a sua criança ou o seu jovem adulto a utilizar seus sons atuais, para dar o próximo passo: formar palavras e se comunicar de forma que você e as pessoas ao redor entendam.
Falaremos das ações que você pode fazer para ajudar seu filho a passar para a próxima etapa, mas antes falaremos um pouco sobre os pensamentos que lhe ajudarão a realizar todos os passos que encorajarão seu filho a formar palavras. Uma crença bastante poderosa e importante é acreditar que seu filho, não importa a idade que ele tenha, é totalmente capaz de se comunicar, ele tem o potencial para fazer isso; por que quando acreditamos que a criança tem capacidade de se comunicar verbalmente, damos a ela mais oportunidade de fazer isso; e solicitamos que ela se comunique; então acreditar nisto é importante.

Não conheço vocês, mas talvez tenham um filho de 5 anos, talvez 3 anos ou um de 12, ou ainda um adulto de 22 anos que não fala palavras. Imagino que já lhes foi dito um número mágico; eu ouvi falar de dois números mágicos: se a criança ainda não fala com a idade de 5 anos, ela nunca será capaz de falar.
Algumas vezes é dito aos 7 anos de idade, então, tanto o 5 quanto o 7 são de alguma forma números os mágicos que significam que não serão capazes de falar, mas aqui no ATCA, nós realmente não acreditamos nisso; tive experiências pessoais e sei que todos os meus companheiros de trabalho aqui também tiveram de crianças aprendendo a falar com 12 anos. Conheço um rapaz que aprendeu a falar frases na idade de 22 anos e uma moça com 36 anos de idade. Nós temos experiências diretas com isso. Não importa quantos anos seu filho tem você pode acreditar que ele tem o potencial e a possibilidade de fazer isso; esta é uma crença
poderosa para você.

Não importa o que um profissional tenha dito sobre o que o seu filho consegue ou não fazer em relação á linguagem. Depende de você acreditar no que quer acreditar sobre seu filho. Realmente acreditamos que seu filho tem a possibilidade de falar, isso nos dá (a nós e a você) o poder de abraçar todas as muitas oportunidades.
Outra crença importante e talvez algo diferente tenha sido dito, é que seu filho, mesmo não sendo capaz de demonstrar que está entendendo o que você está falando, não significa que ele não entenda, porque a dificuldade de nossas crianças não é de receber as informações que você quer dar; a dificuldade delas está em demonstrar, responder verbalmente ou fisicamente ao que você disse, esta é a dificuldade delas, mostrar-lhe que estão entendendo.

Baseados em nossa experiência, acreditamos que as crianças entendem muito mais do que aparentam; por ex. estava trabalhando com uma família no ATCA que veio para o curso Intensivo SON- RISE, que é um curso onde você traz o seu filho, nós trabalhamos com ele e com você, e te treinamos para ajudar seu filho a falar e interagir mais.

Entrei na sala de observação do quarto de brincar, e a mãe estava observando o quarto onde estavam o pai e este garotinho chamado Billy. Ele estava chorando e a mãe olhava preocupada. Espera um minuto, - eu disse. Entrei no quarto de brincar e disse ao garotinho: “Você pode parar de chorar um pouquinho? Pois eu quero lhe contar algo.
Para surpresa de todos, Billy parou de chorar então pensei: Que bom. E disse: quero que saiba que estarei com sua mãe por cerca de 30 minutos, eu e ela conversaremos e depois que os 30 minutos passarem ela voltará e brincará com você no quarto. Quando eu parei de falar, ele começou a chorar outra vez então eu disse: “Você pode parar de chorar um minutinho? Pois eu tenho mais uma coisa para contar. Enquanto estiver aqui, pode fazer o que quiser. Está vendo todos aqueles brinquedos na prateleira? Eles são seus. Você pode brincar com qualquer um deles e da maneira que quiser. Seu pai é alto e pode pegá-los para você”. Assim que sai do quarto, ele já estava ocupado, puxando o pai e mostrando que queria algo. Quando saí do quarto de brincar em busca da mãe, ela estava me olhando sem entender nada, demonstrando muita surpresa e espanto disse: “Não acredito que você falou com ele daquela maneira! Não acredito que ele respondeu daquela maneira”- porque até aquele momento, como ele ficava em isolamento a maior parte do tempo e não respondia verbalmente, ele ainda não formava palavras, ela acreditava que ele não conseguia entender.

Ela foi orientada para não oferecer explicações a ele, pois ele não a entendia. O que acontece se você não explica as coisas para a criança? Não conversa de verdade com ela como se ela realmente entendesse? Você não dá a ela a oportunidade de entender; e o mundo se torna ainda mais confuso para ela, porque ninguém explica nada do que está acontecendo. Então por que isso é importante na comunicação verbal?

Porque se nós acreditamos que as crianças entendem o que dizemos, teremos a oportunidade de explicar para elas o quanto será útil o uso de seus sons e palavras. Então você poderia dizer: “Diga: Espaguete à Bolonhesa e eu saberei exatamente o que quer e pegarei para você. Você pode dizer “maçã” se quiser uma maçã e eu a pego para você.
Explique a utilidade dos sons e das palavras para o seu filho, porque queremos que as crianças sejam parceiras nisso. Eu acredito que, se as crianças realmente entenderem as vantagens
nisto, elas irão praticar mais e utilizar mais. Mas... você não dirá isto a ela até que realmente acredite que ela entenda, além disso, neste estágio, queremos dizer às nossas crianças, em detalhes, como elas podem movimentar a língua na boca e movimentar os lábios de uma forma especial e colocar tudo isto junto (o que é bastante complexo) de forma que consigam formar a palavra claramente. Para que nossas crianças possam fazer isto, temos que explicar isto a elas, passo a passo.

Não faremos isto a menos que realmente acreditemos que elas entendem.

Desenvolvendo a Comunicação Verbal - Parte 2

Em nossa vasta experiência, observamos que nossas crianças, não importando a idade:
* Tem o potencial e a capacidade de utilizar a comunicação verbal;
* Entende o que nós falamos para elas.
Tenha em mente essas duas coisas à medida que você encoraja o seu filho a utilizar mais os sons.
AÇÕES - Como agir enquanto estiver interagindo com a criança:
A primeira ação é escutar.

Escutar é um enorme passo que você pode dar para encorajar seu filho a falar mais.
Raramente se pensa ou se fala sobre isto quando as pessoas tentam encorajar a criança a se comunicar. Se quisermos que a criança se comunique verbalmente, existem duas coisas que acontecem na comunicação: uma é que alguém está falando, a outra é que alguém está escutando, porque se uma pessoa fala e ninguém escuta então ninguém está se comunicando.

Para nossas crianças, os maiores desafios são a comunicação e a interação. Então, por estarmos escutando, já estamos ensinando a se comunicarem, porque estamos moldando como escutar. Isso (audição ativa) é algo que você já pode fazer.

Sempre que a criança estiver fazendo seus sons (não importa que seja quase uma palavra), uma palavra ou som gutural (som ou fonema modificado pela garganta), mesmo que você esteja no meio de uma frase dizendo algo a ele, PARE, ESCUTE, NÃO FALE. Faça cara de atenção, talvez coloque a sua mão atrás da sua orelha, para mostrar que isto é importante para você, que quando elas produzem sons, e estão se comunicando verbalmente, alguém pára e escuta , dá atenção a elas, gosta de ouvi-las.
“―Ah, vou escutar você! Para mim é tão importantes os sons que você já faz, a comunicação verbal que você está fazendo é muito importante para mim. Mesmo que não seja para mim, vejo que está se comunicando.”- Então paro e escuto. Não é fabuloso?
E também, escutar vai lhe ajudar saber quais os sons e como seu filho está se comunicando verbalmente nesse momento.

Para saber qual resposta dar, precisamos saber o que ela já está fazendo. Nós sugerimos que você passe pelo menos 10 minutos, sei que pode ser difícil achar tempo, mas não se concentre em cozinhar, em fazer com que sua criança fale ou faça algo, ou tentar se comunicar com seu filho. Apenas PARE e ESCUTE. Escute o que elas estão dizendo, que sons realmente estão fazendo neste momento. E você provavelmente vai se surpreender, pois a criança já está formando palavras, e você nunca tinha notado. Em nossa experiência, muitas vezes as crianças emitem uma grande e contínua linha de sons e colocam palavras bem no meio delas, de forma camuflada e nós não escutamos. Por exemplo, talvez seu filho tenha um som de repetição que faz toda hora, uma série de sons, talvez algo como “aubadaba, aubadaba, aubadaba, aubadaba”. Se este é o som de repetição do seu filho, você escutou muito isto. Ás vezes o que acontece, não de forma intencional, é que você deixa de ouvir; ou quando você escuta um som, já espera um determinado som.

Isso acontece com frequência, acontece comigo e eu tenho certeza que você tem experiência com isso.
Você diz “Olá” para alguém e ele diz “estou bem, obrigado”. Por que ele esperava que dissesse “como está?” E porque esperava isto, ele escuta isto de verdade, mas o que disse foi “Olá”.

Eu já fiz isso, escutei palavras que não estavam lá. Quando acreditamos já saber o que nossos filhos estão dizendo, nós nos desligamos um pouco de escutar o que eles dizem.
Então, pare e escute, mesmo que você se considere um grande ouvinte, certifique-se que está fazendo, pois talvez a linguagem de seu filho tenha evoluído desde a última vez que você realmente parou e o escutou, e só escutou. Quero demonstrar como ás vezes as crianças colocam diferentes palavras dentro de sons como “uuaaaaauuuu livro uuaaaauuuu chiclete uauua”. Elas encaixam estas pequenas palavras no meio, e a menos que você esteja prestando 100% de atenção ao que estão falando, é comum não percebermos. Algumas vezes as crianças estão dizendo palavras, mas as colocam de trás para frente ou dizem apenas o meio da palavra, ou o final. Você diz “livro” e eles dizem apenas “iiiii”. Como não dizem a palavra toda, deixamos de reconhecer como comunicação inteira. Às vezes dizem “li” ou algo como “vroli”, misturam os sons e sílabas.

Quando você realmente escuta, e você pode até gravar todos os sons diferentes do seu filho, você pode analisar e pensar: “Ah, talvez existam palavras lá.” E talvez você consiga ter uma ideia do que seu filho está fazendo naquele momento. Quando realmente escutarmos, haverá mais silêncio. Algumas vezes, estamos tão ocupados tentando falar com nosso filho, tentando fazê-lo falar, achando que quanto mais falarmos e nomearmos tudo, mais ele vai conseguir falar. É claro que queremos falar com nossas crianças, mas como é difícil para elas falarem, se falarmos o tempo todo, não daremos a elas a oportunidade de falar, não haverá espaço para ela. Na minha experiência de trabalhar com crianças com autismo, especialmente no início do meu treinamento, eu falava muito, pois achava que era a maneira de envolver a criança. Quando cortei a quantidade do que falava pela metade, havia mais silêncio na sala, nós continuávamos brincando, mas havia mais silêncio. Notei então, que as crianças com as quais trabalhava falavam mais comigo, faziam mais sons, tudo por eu ter dado mais espaço para elas. Então considere isto quando estiver com a criança.

Você está permitindo o silêncio? Tudo bem se tiver silêncio na sala? Porque se estiver sempre falando a criança estará sempre no modo de escuta.

Escutar é uma ferramenta poderosa, por diferentes razões para a criança neste estágio. VAMOS ESCUTAR ENTÃO! A próxima coisa a fazer é RESPONDER, RESPONDER! Como um maluco!
A razão de falarmos uns com os outros, é porque obtemos respostas. Quando você diz a um amigo: “Você pode fazer um chá?” Ele reponde “Claro!” ou então, “Estou com pressa. Você pode fazê-lo, por favor?”
Você faz uma pergunta, ele responde. Você pede uma maçã, ele lhe dá a maçã. Ele reponde.

Se você fala com alguém e ele não responde, logo você pára de falar, pois não surte efeito, não há consequência para sua comunicação verbal , então você tentará chamar a atenção. Se quiser uma xícara de chá, talvez comece a fazer gestos, mímicas, apontando para o bule ou para a xícara. Talvez desenhe o chá, talvez comece a puxá-lo na direção da chaleira. (ISTO NÃO LHE PARECE FAMILIAR?) É comum nossas crianças fazerem isso, não é? Elas nos puxam pelas mãos e nos colocam em algo, é assim que chamam nossa atenção e normalmente respondemos 100% a isto. Outras vezes elas começam a chorar.Neste nível de linguagem, nem sempre entendemos o que as crianças estão dizendo, quando estão fazendo seus diferentes sons. E por não entendermos , nós nem sempre acreditamos que elas estão se comunicando, e não respondemos. Mas quando elas nos arrastam pela mão, isto entendemos claramente. Se estamos na cozinha e elas começam a chorar na sala , nem sempre mas na maioria das vezes, nós paramos, vamos lá e damos atenção. Quando elas nos movem fisicamente, choram e até batem, na percepção delas, elas ganham mais atenção; e quando elas emitem sons, normalmente nada acontece.

Desenvolvendo a Comunicação Verbal - Parte 3

Queremos mudar isso. Queremos que todos os sons ou palavras que seu filho esteja fazendo, não importa se você entende ou não , seja respondido sempre que possível. Assim, as crianças pensarão: “É bom fazer esse som, as pessoas começaram a me escutar, elas começaram a me responder. Vou fazer mais isto do que chorar ou puxar pelas mãos, pois isto é mais eficaz. Você quer mostrar a elas o poder da linguagem. Um ótimo exemplo disto é o de um lindo menino com quem trabalhei no quarto de brincar. Ele estava correndo no quarto e eu estava tentando me juntar a ele, correndo também, fazendo o que ele fazia (quando usamos a palavra juntar-se, significa que estamos fazendo a mesma atividade que a criança), então ele tocou na borda do espelho, olhou pra mim e falou: “Hum”. Então, isto não é um som? Senti-me ótima com isso, sentei no chão e comemorei, “Que som bonito”, e corri para a prateleira. Naquela época tínhamos um quebra cabeça de macaco, então peguei uma peça e dei a ele, a qual ele jogou fora.

Ele voltou a correr no quarto, tocou o espelho, olhou para mim e falou: “Hum”. Eu disse: “Este é um ótimo som!” Corri para o espelho e falei: ”Você disse Hum, isso quer dizer macaco?” E dei a ele outro macaco, que jogou fora. Fizemos isto 4 ou 5 vezes. O mais interessante aconteceu: lá pela 4ª ou 5ª vez que dei a ele, quando ele segurou o macaco na mão e olhou para ele, olhou para mim, olhou para o macaco, depois para mim de novo, e disse ”Hum”.

Eu falei, bem alto e feliz: “Você disse Hum!” . Então eu comemorei, respondi, fui até a prateleira, peguei um macaco e dei a ele outra vez. Podia ver as ideias brotando na cabeça dele. Ele olhou para o macaco, olhou para mim de novo e falou: “Hum”. E eu cai para trás, ele então falou: “Ah!”. Eu levantei, e naquele momento, um dos momentos mais fantásticos, ele entendeu porque eu estava respondendo a ele, porque eu estava dando a ele aquele macaco. E colocou as duas coisas juntas, que o som que ele fazia me movia, que eu respondia ao som. Tão logo ele entendeu isso, começou a usar seus sons e sua linguagem cada vez mais, chegando ao estágio de formar palavras, pois assim que percebeu que “Uau! É isto que movimenta o meu mundo”, ele ficou mais motivado a usá-lo. Quanto mais ele praticava, mais ele chegava à próxima etapa da linguagem.

Responder, dar um significado ao som, é muito importante ao seu filho. A CONSTÂNCIA também é muito importante, pois não foi só a minha sessão com ele que o ajudou a conseguir isso, vínhamos trabalhando com ele havia 3 semanas; todos respondiam a TODOS OS SONS que ele fazia. E levou um tempo, esta constância de respostas para que ele realmente entendesse. Então RESPONDER, RESPONDER, RESPONDER... Darei alguns exemplos de como você pode fazer isto, não importa quais sons seu filho esteja fazendo.

Normalmente existem 3 tipos de sons e palavras, nos estágios iniciais da comunicação verbal. O 1º, que talvez seu filho esteja fazendo, chamamos de sons isolados, claros, e semelhantes às palavras. Talvez diga “papapa” quando quer algo; ou “dada”, ou “dudu”, ou “didi”, ou “uh”, ou como essa criança: “hum”.

Supondo que está claro para você que, este é o início, que este é um som semelhante à fala. Se seu filho faz estes sons, onde quer que esteja, a primeira coisa a fazer é comemorar, porque isto é ótimo. Vou dizer ao meu filho: ”Sim, eu adorei este som!”.

Depois disto, você vai responder de uma das duas seguintes formas: ou você responde com uma ação ou com um objeto. Lembre-se, isto não tem nada a ver com pegar ou fazer de forma correta aquilo que ele está tentando dizer. Isto tem a ver com responder, para mostrar ao seu filho que estes sons tem SIGNIFICADO para você, que entende isto como COMUNICAÇÃO. Vamos supor que ele diga “ba”. Eu penso: “Ok”. Eu respondo com uma ação, talvez eu o balance.

“Você quer balançar? (Fazendo gestos de balanço)”. E eu o balanço. Posso pegar a bola e bater a bola, isso seria uma ação. Ou talvez eu queira responder com um objeto. Ele diz “ba”, eu corro e pego um Batman: “Você queria o Batman?”. Ou pego um bastão, ou uma bola. Note que estou fazendo tudo que começa parecido com “ba”, pois ele disse “ba”; e no mundo ideal, se puder pensar em algo que começa com “ba”, e você tem isto na sala, então responda com isso. Pode ser um objeto que começa com ba, ou uma ação que começa com ba. Mas acredite ás vezes você está brincando com a criança no quarto de brincar, a criança diz ba e você fica entusiasmado com isso e pensa: não tenho a menor ideia do que começa com ba. Você não consegue pensar em nada e então paralisa; mas não importa. O mais importante é a criança ter uma resposta à linguagem. Então se ele disse ba, você pode pegar uma caneta oi um marcador, O importante é ele ter uma resposta. Depois de responder, recomendamos que você ponha as duas coisas juntas, você diz a ele: “Eu peguei este livro para você, pois você disse ba. Se você acredita que ele entende, você quer mostrar a ligação para ele, porque eu
não sei se ele estava querendo a bola naquela hora, mas queremos mostrar que quando fala, nós nos movimentamos , algo muito importante acontece ; então diga para ele porque você fez o que fez, então esta é uma forma de responder aos sons.

O outro padrão de som que acontece é uma longa linha de sons. A criança fala: ”bilibilubiludada” ou “ liiabuiiiabuiu” (como um assovio, ou outra entonação). E há uma linha inteira de sons diferentes. Primeiro você escuta, acredita que é comunicação, escuta até o final, sugerimos que você não interrompa isto pode continuar por uns 10 segundos, então escute com atenção, mostre a ele que está escutando e no final, celebre e responda com uma ação ou objeto. Você pode estar pensando: o que pode começar com bilibilubiludada? Não importa, pegue apenas uns dos sons que escutou, e responda com algo que esteja associado a este som. Se você não conseguir achar isto, não tem problema, apenas responda com qualquer coisa, uma ação ou objeto.

A terceira maneira que as crianças fazem sons no início é o que chamamos de sons guturais. Muitas pessoas acham que a criança não emite nenhum tipo de som porque na soam como sons semelhantes á fala, então o som gutural se parece com algo assim “aaaaoooo”, bem na parte de trás da garganta, ou algo como “rriiirrriuuu” ou “ppprrruuuppprrruu” (assoprando com os lábios). Quando você realmente os escuta, você pode escutar algum tipo de som semelhante à linguagem, espremido entre os sons. Mas mesmo que não os identifique, responda a estes sons, pois eles estão vindo do aparato vocal que você quer encorajar a criança a usar mais, e você pode responder a estes sons da mesma fora que sugeri antes.

Se a criança faz “aaaa” (som pela garganta), comemore quando terminar e ofereça a ela um objeto ou ação, pois quanto mais ela utilizar a garganta, a língua ou a boca, o modo natural de se comunicar, quanto mais praticar, maior a probabilidade de se chegar ao estágio em que é capaz de formar palavras e sons semelhantes à linguagem.

Desenvolvendo a Comunicação Verbal - Parte 4

O mesmo vale se seu filho fica em silêncio por longos períodos de tempo ou talvez só faça 3 tipos de sons em uma hora. Você tem realmente que escutar, pois nunca se sabe quando seu filho vai fazer aquele som. E mesmo se seu filho faça um som em uma hora, esta técnica é utilizada. É importante que você “faça festa”, que escute, comemore, ofereça coisas a ele de forma que ele perceba que o som foi significativo; mesmo que faça isto uma vez a cada hora, é realmente significativo, é parte de como ele se comunica com o mundo e faz as coisas acontecerem, então isto é RESPONDER.

Ainda sobre RESPONDER: ao responder aos sons, o que você está fazendo é interpretá-los como palavras, pois se ele diz “bilibilubiluda” e você pega uma bola, você o está direcionando para uma palavra específica, você está associando aquele som a uma palavra, que é o primeiro estágio para fazê-lo chegar lá, pois se não associarmos a uma palavra, os sons não vão a lugar algum. É muito importante que façamos isto. Às vezes você responde 10 vezes, e a criança parece não querer a bola, a caneta, pular com você, ou qualquer outra coisa que você ofereça, tudo bem!Continue a RESPONDER, RESPONDER, RESPONDER, pois você está colocando “dinheiro” no banco de linguagem.

Cada vez que você diz que gosta quando fazem sons, que a comunicação verbal é importante para você, algo poderoso acontece. E mesmo se elas demonstrarem não notar isto acredite-me, elas notam. O fato de responderem a você ou não, não é uma indicação de que deva continuar fazendo isto ou não. Responda a todos os sons e palavras das crianças; é fácil quando uma criança diz “bebida”, você dar uma bebida a ela, certo? Pois isto realmente faz sentido. Se a criança faz sons específicos, ás vezes ela gostam de algumas palavras específicas, responda também. Se ela diz amarelo, pegue algo amarelo ou desenhe algo que seja amarelo. Não apenas sons, palavras também. Escute, celebre, responda com uma ação e associe sua ação àquele som.

Bem, falamos sobre como responder à linguagem da criança, à comunicação verbal que ela apresenta no momento. Agora, quando devo ensinar a criança falar uma palavra, a chegar ao próximo estágio? Quando e como devo introduzir uma palavra?

No programa SON-RISE existe um momento bastante específico que nós sugerimos que você ensine a linguagem. Sugerimos que isso aconteça dentro de uma atividade interativa com a criança ou quando a criança quer algo de você.

Na atividade interativa, a criança está envolvida, brincando com você; por exemplo, ela quer que você construa uma torre e ela lhe entrega cada lego ou cada peça para construir uma torre bem alta e depois derrubar. Isto é uma brincadeira interativa, uma atividade que vocês estão brincando.

Talvez ela queira ver você desenhar o mesmo círculo várias vezes, ou fazer uma casa várias vezes, e ela mostra que quer que você faça isso, parecendo estar gostando muito disto, ás vezes quer que você sopre uma bolha, e mais uma, e outra. Pode querer que você aperte o pé dela, ou faça cócegas, algo que estejam fazendo juntos e que ela esteja gostando. Neste momento, sugerimos que você comece a pensar em ensinar uma palavra específica, a palavra toda. Ou também quando ela quer algo, aqui no quarto de brincar; ela pode querer algo da prateleira, pode ser um chapéu ou instrumento musical ou algo de comer. Se você ainda não tem um quarto de brincar, talvez ela queira algo do armário da cozinha, algo para beber da geladeira, um CD do armário da sala, quer algo de você. Estes são os dois momentos para ensinar linguagem e pedir que a criança fale. Por exemplo, você está construindo uma torre com a criança, e ela lhe entrega os tijolos, pois quer que você os coloque em cima, um de cada vez. Vocês constroem uma torre, ela está gostando, vocês estão brincando juntos, e você pensa: “Ok, esta é a hora que eu posso ensinar linguagem”. A 1ª coisa a fazer é “estabelecer uma cena linguística”, que é escolher uma palavra que defina claramente o que a criança quer que você faça neste momento, pode ser um substantivo ou um verbo. Se montamos uma torre juntos, posso usar a palavra “montar”, “montar”, “montar”, ou a palavra “pecinha”, “pecinha”, ou “colocar”, “colocar”. Pegue uma palavra e repita, a repita à medida que joga aquele jogo. Então ela lhe entrega uma pecinha, você pega a palavra pecinha. Ela lhe dá uma pecinha e você coloca a pecinha, e mais uma pecinha, “pecinha”, “pecinha”,“pecinha”.

Sugerimos que você use só uma palavra, e você a repete várias vezes à medida que joga o jogo. Fale a palavra de forma divertida, cantando, sussurrando, pode dizer “pecinha”, “pecinha”, “pecinha”, ou “monta-monta”, “monta-monta”, “monta-monta”. Talvez você tenha dito a palavra 10 ou 20 vezes, e a criança está lhe dando as peças para você colocar no lugar, então
pare e diga à criança: “Se você quer que eu coloque em cima, diga PECINHA. Aponte para a sua boca: “PECINHA”. Aponte para a boquinha dela: “PECINHA”, você consegue dizer “PECINHA”. Assim, você dá a ela a oportunidade de dizer a palavra “PECINHA” durante o jogo que ela gosta. Então, se a criança disser “PECINHA”, você se anima, comemora e coloca a peça na torre. Às vezes a criança fala algum som parecido “ééé”, “iii”, “aaaa”. Talvez também nada parecido com a palavra que você ensinou, mesmo assim , comemore, vibre, e responda a isto, pois queremos mostrar à criança que seu som nos fez fazer algo. Ela está tentando, este som aproximado foi um grande esforço e nós queremos encorajar a criança a tentar, tentar e tentar. Você coloca a pecinha em cima, ela lhe entrega outra peça, e você a desafia outra vez. Você diz: “Diga PECINHA e eu a colocarei em cima”. Durante este jogo, talvez você peça 10 vezes para ela dizer a palavra “PECINHA”.

Talvez 20 vezes. Então este foi o jogo da torre. A mesma ideia acontece no jogo de desenhar, a criança quer que você desenhe um círculo, e outro círculo, e outro. Escolha uma palavra e enfatize durante a ação: “desenhar”, “desenhar”, “desenhar”. Você pode usar “círculo” também. Enquanto você desenha, talvez ela indique o que quer colocando a mão ali. “Desenhar”. “Desenhar”. “Desenhar”. Você fala você faz, você cria a motivação, você utiliza a “palavra única”: “Desenhar”. “Desenhar”. “Desenhar”, gesticulando, desenhando e falando todo o tempo. Quando você parar e disser: “Diga desenhar”, a criança terá escutado tantas vezes que será mais fácil para ela reproduzi-la, pois ela escutou várias vezes e consegue pegar dos arquivos do cérebro. Você comemora e segue adiante. O mesmo acontece em qualquer jogo que a criança esteja motivada. Às vezes, ao brincar com a criança, você tem apenas duas oportunidades de solicitar linguagem, pois nós solicitamos linguagem somente quando a criança está realmente conectada a nós. Para que ela perceba que “Falar é útil para mim, pois queria que a mamãe fizesse cócegas e ela pediu para eu falar a palavra “cócegas”, eu tentei e consegui. Eu tentei dizer a palavra desenhar, pois eu queria desenhar”. É importante que a criança perceba a utilidade de sua linguagem.

Desenvolvendo a Comunicação Verbal -Parte 5

O próximo estágio: A criança está falando aproximação de palavras, você está solicitando durante o jogo, ele está motivada na brincadeira, então ela tenta dizer as coisas verbalmente. Como ajudá-la a chegar ao próximo estágio, falando com clareza algo específico?

O 1º passo para ajudar a criança a usar a linguagem de forma mais específica, de aproximações como, por exemplo, para “desenhar” ela fala “de” ou “ar”, a chegar a falar a palavra toda, você precisa entender como se fala a palavra que você está pedindo para a criança falar.

Então, feche os olhos, e fale a palavra que está pedindo à criança para falar (pode ser a palavra desenhar). Fecho os meus olhos e falo: “desenhar, desenhar, desenhar”. Como eu falo isso? Colocando meus lábios de forma que os músculos reforcem o movimento exigido pelos sons das sílabas (como se estivesse ensinando uma pessoa de outro país a forma correta de emitir os sons de seu idioma) e digo “DE-SE-NHAR”, (a posição da língua também é muito importante para a criança), “DE-SE-NHAR”.

São três etapas, três sílabas, mas para ajudar a criança a passar por elas, tenho que saber eu mesma como funciona. Se a palavra é maçã, você fecha os olhos e diz: “maçã, maçã”.

Quanto a outras palavras, se prestar atenção, saberá cada passo que a criança tem que fazer para produzir o som.
-“Quando ele tinha 4 anos, a fonoaudióloga dele nos avisou que ele nunca iria falar, pois ele raramente produzia sons, desde então nó paramos com o tratamento de fonoterapia. Entretanto ele começou a imitar os sons, parte de palavras, sílabas isoladas e ele ainda não consegue falar duas sílabas. Existe a possibilidade de ele progredir para duas ou mais silabas? (Karen,mãe de Sean -5 anos, Malásia)

O que posso fazer para facilitar esse progresso?
- Olívia (4 anos) consegue dizer palavras de uma sílaba (como Sean), ela consegue falar a 1ª sílaba, mas não a 2ª. Por exemplo, ela fala “CO” e não “COPO” , ela não coloca o “PO” no final. Ela diz “ME” e não “MESA” . Como ajudá-la a dizer a palavra toda?

Quando você está numa atividade, e vamos pensar em termos de “COPO", pois esta é uma palavra especifica que nos deu, então, talvez o copo esteja na prateleira e apontando para a copo e dizendo “co”, como ajudá-la a dizer os dois sons juntos?

Como disse antes, queremos descobrir o que ela tem que fazer para dizer “copo”, “copo”, “CO-PO” (com ênfase nos lábios e língua). Então, descubra como dizer e explique a ela. Ela aponta para o copo , eu comemoro e respondo. Respondo indo à prateleira e dizendo: “Sim, vou pegar o copo para você! Você falou tão parecido, agora olhe como se fala: “copo”, “copo”, estique seus lábios e coloque a língua junto. E se ela permitir, talvez você possa tocar na boca na criança e dizer “copo” (como se fosse boquinha de peixinho) e apertar um pouco no formato redondo, “CO” e explicar que colocamos um lábio em cima do outro e assoprando de leve para fazer o som de "PO", e você a ajuda a fazer isso. Ás vezes vamos até o espelho e mostramos como fazer, elas conseguem ver por elas mesmas, isto também ajuda, explique a ela em detalhes e depois mostre no espelho. Não sei quais palavras Sean tem dificuldade de falar, mas você pode fazer algo similar.

Outra coisa a fazer extremamente útil: as crianças aprendem de diferentes formas, então se a criança fala o início da palavra e não fala o final junto com a 1ª sílaba, ás vezes acontece da criança não escutar o final, talvez não escute como uma mesma palavra, talvez esteja escutando as partes como palavras separadas. As crianças aprendem de formas muito diferentes, algumas aprendem visualmente, outras de forma rítmica, visual, ou de forma física. Neste caso, sugerimos que, e eu vou usar a palavra “copo", mas podemos usar outra, vamos dizer “bola”. Talvez a criança consiga dizer “bo” e não “bola”. Eu escreveria as duas diferentes sílabas em duas folhas separadas, e quando você diz “bola”, especialmente se a criança é muito visual, aponte e diga: “BO”-“LA”, “BO”-“LA”, para ela ver que há dois sons para se dizer bola. Peça que ela diga. Vamos lá, vamos falar juntos, BO-LA. Se a criança for mais rítmica, você pode dar batidinhas nas costas dela, “BO”-“LA”, você pode falar enquanto brinca com o tapinha: “BO”-“LA”. Toque nos ombros: “BO”-“LA”, vamos falar juntos “BO”-“LA”, desta forma ela pode sentir que há dois sons juntos. Se ela for mais física, coloque as folhas no chão e a convide a pular: “BO”-“LA”, de um papel para o outro. Literalmente pule junto: “BO”-“LA”, e dê à criança experiência física.

Há uma pergunta sobre cantar músicas, sobre ele tender fazer sons, mas de forma cantada. Não tenha medo de cantar a palavra solicitada:¯¯ “BO”-“LA” ¯¯, se a criança usa seus sons e palavras em voz cantada, então solicitamos desta forma, talvez assim ela possa escutar melhor, talvez fique mais motivada, você pode cantar os dois sons juntos. Estas são as sugestões para encorajar seu filho a colocar as duas sílabas juntas e formar palavras de duas sílabas.

E lembre-se: NÃO SE SINTA DESMOTIVADO! Às vezes as crianças respondem rapidamente às técnicas que mencionei, algumas começam a ampliar seu vocabulário em uma semana, uma vez que há resposta à linguagem delas. Às vezes leva mais tempo, mas somos todos diferentes, e mudamos em níveis diferentes. É importante que você aplique a técnica constantemente e a linguagem constantemente.

* "Minha filha de três anos tem autismo de grau leve e fala de forma ecolálica. Não consigo que ela elabore falas originais ou me responda, ela apenas repete aquilo que me ouve dizer."

O principal aqui é que se sua criança é ecolálica, isto é fantástico, pois ela está formando palavras e ás vezes isto é o 1º passo. Crianças com desenvolvimento típico passam por este estágio, no seu caso, depende se sua filha começou a ficar ecolálica agora ou começou há 6 meses atrás. Se ela apenas começou, celebre isso e dê a ela o que quer, mostre que isso funciona. Se ela é ecolálica há tempos, você pode oferecer opções:
Se você está na prateleira, ou ela quer algo, se ela é ecolálica, pego antes aquilo que sei ser o que ela quer. Se ela quer uma determinada boneca, aponto para a boneca a deixando na prateleira, e digo: “Você quer a boneca?” e aponto para a boneca quando digo “Boneca” ou “Quer o Cubo?”. Acredito que ela quer a boneca, mas pego um 2º objeto que talvez ela não queira, pois se ela é ecolálica ela vai me repetir. Aponto e digo: “Cubo”. Se ela diz Cubo, comemoro e respondo: “Você disse Cubo, aqui está o Cubo”.

Muitas vezes a criança diz “não!”, pois o que ela realmente queria era a boneca, mas ela estava repetindo. Então eu digo: “Você disse a última coisa e eu lhe dei a última coisa”. Então tento de novo: “Você quer a boneca ou você quer a garrafa?”. Se ela diz “Garrafa” eu lhe dou a garrafa. Na 3ª tentativa, digo: “Você quer a boneca?”, como é ecolálica, ela diz “Boneca”, e dou a ela, assim me comunico com ela e explico:
“A razão de demorar tanto para chegar à boneca é que você repetiu o que eu falava. Se você tivesse dito logo Boneca, teria ganhado mais rápido”.

Com o passar do tempo, ela percebe que eu ainda sou responsiva, pois é importante ser responsivo, mas sempre que ela repete a última coisa, leva mais tempo para ganhar o que quer.
“- Meu garotinho de 4 anos tem um vocabulário de cerca de 15 palavras, que utiliza de forma inconstante, mas normalmente de forma apropriada. Ele chora, grita e aponta quando quer algo, e normalmente se recusa a falar. Como lidar com isso?
“- Meu filho acabou de fazer 4 anos e quando tento ensiná-lo a dizer os sons, ele se desinteressa ou faz birra”.
A razão pela qual nossas crianças choram (e você citou birra, então talvez ela se jogue no chão ou sacuda seus punhos) é porque acreditam, não importa por quais razões, que com isto vão conseguir o que querem mais rápido, pois durante a história de vida delas, não importa se foi com professores da escola, com os avós, primos, pais, irmãs, mães, amigos, com quem quer que seja, elas acreditam que vão conseguir o que querem mais rápido com birra, pois muitas vezes as pessoas se movimentam mais rápido quando a criança está chorando.

Isto não precisa acontecer sempre, você pode estar pensando, “Nem sempre faço isto, às vezes não dou resposta nenhuma à birra”. Mas com nossas crianças, por ser um desafio para elas falar, mesmo se sua criança ganhar três respostas, de um total de dez, vale a pena para ela tentar. Se eu achasse que ganharia um milhão de dólares ao fazer birra, e já aconteceu uma vez, talvez duas vezes, eu tentaria de novo, e talvez valesse a pena investir corpo e alma na birra se soubesse que ia ganhar. Quando sua criança chora, principalmente nos exemplos que falamos, saiba que ela está bem, não significa necessariamente que está muito infeliz ou passando por algo horrível.
Na verdade, está usando isto para se comunicar com você. Neste caso, ela aponta para algo para comunicar o que quer, e você pode pensar: “-Ah, ela é tão inteligente! Ela acha que vai conseguir o que quer chorando”. Queremos mudar isto.

-Como vou ajudá-la a entender que o choro não a ajuda a conseguir o que quer da mesma forma que a linguagem?
Quando ela não chorar e usar a linguagem, vamos responder, e mostrar a ela que somos rápidos, e que pegamos as coisas pra ela quando diz os sons mesmo se não entendemos o que diz.

Quando chorar, seremos amorosos, carinhosos, mas esta é a hora que você quer ser lenta na resposta, não sem resposta, mas lenta. Digo, “Eu realmente não sei o que quer, pois está chorando”. Coço a cabeça um pouco, digo:- Realmente não estou entendendo. Você pode respirar fundo, e usar seus sons? Isto iria me ajudar a entender o que você quer. Peço que ela use aquilo que será mais útil para ela no futuro.

Às vezes, a criança continua com a birra, neste caso eu digo: “-Ok, eu te amo! Sei que está tentando me comunicar algo e estou tentando descobrir o que é”. Vou me mover lentamente, bem devagar até a prateleira, ou para o que ela apontou. Não pegarei diretamente o que ela está apontando. Pegarei o que está ao lado. - Você quer o urso? Talvez ela diga, “Não! Não o urso!”. Digo. “Ah! Você não quer isto, você pode apenas dizer ‘não’”. “-Veja, eu não entendo o que quer quando você chora.” Vou me mover com lentidão de novo e, talvez na terceira vez pegue o que ela quer. Oferecerei a ela, “Você queria a garrafa?” Se ela pegar a garrafa digo “Garrafa! A palavra é garrafa! Eu não sabia que queria isto, pois você estava chorando! Você pode usar a palavra ‘garrafa’, é ‘garrafa’!” Posso até mesmo pedir, “Diga garrafa e pego mais cinco garrafas!” Se ela faz algum som aproximado ou parecido, corro para a prateleira e pego várias garrafas. A ideia é mostrar que o choro, e dizer a ela verbalmente, que quando chora ela consegue as coisas lentamente, mas quando usa seus sons e palavras, você se move rapidamente.

Numa das perguntas a criança aponta algo, então eu ando devagar à prateleira. Digo: “Você quer o fantoche? A palavra é FAN-TO-CHE. Você pode dizer fantoche”. E peça que ela diga. Não tenha medo de pedir para usar palavras. Às vezes, quando estou no quarto de brincar com uma criança que chora, e quando peço que respire fundo e use seus sons, às vezes leva uns 5 ou 6 minutos, mas a criança acaba optando por usar seus sons. Mas não o fazem a não ser que você peça.

Recomendo que você experimente essas técnicas no dia-a-dia, em cada sessão, dentro ou fora do quarto. Estas são coisas que você pode fazer. Divirta-se encorajando sua criança a falar.