sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

AUTISMO - O QUE REALMENTE PODE SER FEITO?

Existe, hoje, uma diversidade de problemas no mundo e, cada um, com sua especificidade. Poderia citar uma infinidade de transtornos, doenças e afins. Mas, hoje, vou me reter a falar de um dos transtornos que mais assustam familiares e amigos que estão à espera ou já possuem um diagnóstico de autismo.

Pouco se sabe sobre a etiologia desse transtorno e estudos recentes apontam para uma multicausalidade. 

 O transtorno é considerado quando a criança possui um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal na interação social, na comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. Os sintomas desse transtorno variam, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica de cada indivíduo.

O autismo angustia e anseia diversas famílias. A sensação inicial que um pai tem é difícil de ser compreendida, pois ele observa que algo não vai bem com o comportamento do filho, mas não consegue entender o que é.
É nesse momento que se faz importante o olhar do profissional, que ajudará nesse processo de entendimento. Familiares de pessoas com autismo precisam se vincular ao indivíduo e não ao transtorno. Nunca se deseja ter um filho com limitações e, talvez no luto vivido no momento do diagnóstico, os pais percam os sonhos que foram idealizados para aquele filho e seja necessário criar novos sonhos, novas expectativas para esse sujeito um pouco diferente do esperado. Mas o que não podemos esquecer é que filhos especiais escolhem pais especiais.

Atualmente, o autismo não é mais um tabu como antigamente. Existe um número significativo de crianças diagnosticadas e que conseguem desenvolver-se dentro de suas limitações. Há várias formas de ajudar, diversos tipos de tratamentos que auxiliam as famílias a descobrirem a forma individual de se comunicarem, socializarem e controlar os padrões restritos de comportamento.
O autismo não tem cura, mas tem tratamento. Vai do nível mais leve, quando o indivíduo pode levar uma vida independente, até o nível mais grave, no qual vai precisar de auxílio durante toda a vida. O autismo se manifesta de uma forma muito individual para cada ser humano e, o mais importante, é que cada um tem suas potencialidades e áreas a desenvolver.

Embora cada paciente precise de um atendimento individual de acordo com suas necessidades, o mais indicado é que seja feito de forma multidisciplinar, com vários profissionais que possam colaborar no crescimento e ampliação de suas habilidades.

Fonte: Dra. Catiéli Malaguez Marques

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