segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ALIMENTAÇÃO DO AUTISTA -

AUTISMO

- As infecções intestinais também são bastante comuns entre esses pacientes.
 Por que isso acontece e quais alimentos os pais devem introduzir e retirar do prato da criança nestes casos? Vale apostar em pro-bióticos? Quais e por quê?



É reportado que existem alterações genéticas específicas em crianças autistas que determinam uma deficiência imunológica que reduz a resistência natural contra infecções intestinais e que crianças com autismo tenham intestino irritável com mais freqüência que a população geral. Os sintomas mais freqüentes são distensão abdominal, cólicas, náuseas e constipação alternada com diarréia. Os estudos com alimentos probióticos têm sido promissores e eles parecem atuar positivamente nesses casos, tanto devido à digestão mais rápida e eficaz com menor produção de gás como pela competição com a proliferação de bactérias e fungos relacionados aos sintomas descritos. O iogurte e os leitinhos fermentados, assim com outros alimentos enriquecidos com probióticos podem ser boas indicações para essas crianças.

- O autista costuma ter dificuldades para dormir. A apnéia pode, de alguma maneira, ser controlada por meio da alimentação? Alguns alimentos ajudam a criança a dormir melhor? Por que?

Entre as orientações para aumentar a qualidade do sono da criança estão a postura para dormir, as roupas confortáveis e adequadas à temperatura do ambiente,  e a iluminação do quarto. Para melhorar a entrada de ar pelo nariz, a cabeceira elevada a 30 graus confere auxílio. Alimentos como leite achocolatado e café perto da hora de dormir podem causar irritabilidade e insônia, dependendo da sensibilidade de cada criança. O suco de maracujá e o suco de alface podem ser úteis para a insônia de algumas crianças, por terem em sua composição sedativos leves.

- Por que o autista deve evitar alimentos à base de caseína, carboidratos e glúten? Como substituir esses alimentos na dieta da criança?

Há controvérsias sobre a indicação da dieta de exclusão de caseína, glúten e redução radical de carboidratos na dieta de crianças com Autismo, mas é reportado que algumas crianças melhoram do desconforto gastrointestinal e ficam mais tranquilas. Não se sabe ainda se a dieta tem efeito direto sobre o comportamento irritadiço de algumas crianças, ou se pelo fato dela reduzir a formação de gases e conseqüentemente reduzir a cólica e  outros desconfortos, a criança se tranquilize. Como a comunicação é comprometida, a forma da criança mostrar que está desconfortada é se tornando agressiva, ou seja, a exclusão dos alimentos mais fermentativos não teria uma ação cerebral e sim local.
Fonte: http://saladamedica.wordpress.com

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