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Gravidez Psicológica-
O que é?
Em linhas gerais, a gravidez psicológica é uma fantasia delirante. "A mulher acredita que está grávida e a ‘prova de realidade’ (a confirmação médica de que não existe bebê algum) não tem nenhum valor para ela". Lembrando que esta gravidez não é uma mentira para ela, ou seja, ela pensa de verdade que está esperando um bebê e o seu corpo confirma".
A resposta do corpo -
Por mais incrível que pareça, a mulher que vive uma gravidez imaginária pode sentir na pele o mesmo que sentem as futuras mães de verdade. "A mente é muito forte. A gravidez psicológica tem origem mental, mas o corpo responde". Como? "Muitas sentem enjoo, têm desejos, apresentam crescimento do abdômen e dos seios, e, em alguns casos raros, é possível até produzirem leite". "Como elas acham que estão grávidas, pensam que deve comer por dois. O que acontece é o acúmulo de gordura no abdômen e nos seios. Além disso, muitas confundem os gases e movimentos naturais do intestino com o bebê se mexendo no útero”.
Por que isso acontece?
Dificilmente a gravidez psicológica acontece por uma única razão. “Cada pessoa reage aos problemas de uma maneira particular e qualquer transtorno psicológico tem diversas causas": Baixa auto-estima, sentimentos de rivalidade intensa, insegurança, baixa capacidade de lidar com as frustrações, além de um forte desejo de ter um filho são algumas delas. Muitas mulheres ainda se sentem pressionadas pelo marido e pela família e a ter um filho podem acabar gerando um bebê de mentira. "Também há situações em que a mulher quer garantir a estabilidade do relacionamento e pensa que um filho é a solução.
Na linha de frente -
Quem são as mulheres mais propensas a desenvolver uma gravidez psicológica? Apesar de o problema também surgir em mulheres jovens, é mais comum isso acontecer com pessoas mais velhas, próximas à menopausa, inférteis e com distúrbios hormonais que interferem na menstruação.
Até quando vai a farsa?
É possível a mulher acreditar na mentira de que vai ser mãe até chegar a hora do “parto”. Mas geralmente, logo nas primeiras consultas e diante do resultado de exames, qualquer médico minimamente competente descobre que sua paciente não está grávida. "Neste caso, a mulher procura outro médico, que irá lhe falar o mesmo. Mas como ela não acredita no que ouve, procura uma série de profissionais até se dar conta da verdade”.
A hora da verdade -
Mas como se sentem as mulheres que, de repente, descobrem que o bebê que tanto esperavam não existe? "São variáveis as reações. Algumas mulheres até sentem alívio quando descobrem que não estão grávidas, mas em geral a reação é de susto e de decepção".
Carinho e terapia -
“Em geral, essas mulheres não procuram ajuda psicológica, pois se procurarem o terapeuta estarão admitindo que não tem o bebê”, afirma. "Por isso, é essencial o apoio da família, antes e após a aceitação do fato. E, tão importante quanto aceitar a realidade de que não está grávida, é ter certeza de que ela não precisa de um filho para se sentir amada".
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terça-feira, 19 de novembro de 2013
GRAVIDEZ DE MENTIRINHA
Gravidez Psicológica-
O que é?
Em linhas gerais, a gravidez psicológica é uma fantasia delirante. "A mulher acredita que está grávida e a ‘prova de realidade’ (a confirmação médica de que não existe bebê algum) não tem nenhum valor para ela". Lembrando que esta gravidez não é uma mentira para ela, ou seja, ela pensa de verdade que está esperando um bebê e o seu corpo confirma".
A resposta do corpo -
Por mais incrível que pareça, a mulher que vive uma gravidez imaginária pode sentir na pele o mesmo que sentem as futuras mães de verdade. "A mente é muito forte. A gravidez psicológica tem origem mental, mas o corpo responde". Como? "Muitas sentem enjoo, têm desejos, apresentam crescimento do abdômen e dos seios, e, em alguns casos raros, é possível até produzirem leite". "Como elas acham que estão grávidas, pensam que deve comer por dois. O que acontece é o acúmulo de gordura no abdômen e nos seios. Além disso, muitas confundem os gases e movimentos naturais do intestino com o bebê se mexendo no útero”.
Por que isso acontece?
Dificilmente a gravidez psicológica acontece por uma única razão. “Cada pessoa reage aos problemas de uma maneira particular e qualquer transtorno psicológico tem diversas causas": Baixa auto-estima, sentimentos de rivalidade intensa, insegurança, baixa capacidade de lidar com as frustrações, além de um forte desejo de ter um filho são algumas delas. Muitas mulheres ainda se sentem pressionadas pelo marido e pela família e a ter um filho podem acabar gerando um bebê de mentira. "Também há situações em que a mulher quer garantir a estabilidade do relacionamento e pensa que um filho é a solução.
Na linha de frente -
Quem são as mulheres mais propensas a desenvolver uma gravidez psicológica? Apesar de o problema também surgir em mulheres jovens, é mais comum isso acontecer com pessoas mais velhas, próximas à menopausa, inférteis e com distúrbios hormonais que interferem na menstruação.
Até quando vai a farsa?
É possível a mulher acreditar na mentira de que vai ser mãe até chegar a hora do “parto”. Mas geralmente, logo nas primeiras consultas e diante do resultado de exames, qualquer médico minimamente competente descobre que sua paciente não está grávida. "Neste caso, a mulher procura outro médico, que irá lhe falar o mesmo. Mas como ela não acredita no que ouve, procura uma série de profissionais até se dar conta da verdade”.
A hora da verdade -
Mas como se sentem as mulheres que, de repente, descobrem que o bebê que tanto esperavam não existe? "São variáveis as reações. Algumas mulheres até sentem alívio quando descobrem que não estão grávidas, mas em geral a reação é de susto e de decepção".
Carinho e terapia -
“Em geral, essas mulheres não procuram ajuda psicológica, pois se procurarem o terapeuta estarão admitindo que não tem o bebê”, afirma. "Por isso, é essencial o apoio da família, antes e após a aceitação do fato. E, tão importante quanto aceitar a realidade de que não está grávida, é ter certeza de que ela não precisa de um filho para se sentir amada".
Postado por
Vânia Mara
às
21:14
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