terça-feira, 27 de agosto de 2013

RECEITINHA DE PÃOZINHO DE LIQUIDIFICADOR -

Saboroso...uma delícia de Pãozinho!!! 

INGREDIENTES:

  • 3 tablete(s) de fermento biológico fresco
  • 3 unidade(s) de ovo
  • 1 colher(es) (chá) de sal
  • 3 colher(es) (sopa) de açúcar
  • 2 copo(s) de leite morno(a)
  • 3 colher(es) (sopa) de óleo de soja 

  • 1 kg de farinha de trigo
 
MODO DE FAZER:

Bata no liquidificador os 6 primeiros ingredientes. 
Em uma bacia, coloque a farinha de trigo e despeje a massa do liquidificador. Misture e sove bem. 
Tire uma bolinha e coloque num copo d`água. Quando subir a massa está pronta para ir ao forno. Faça os pãezinhos e asse por 40 minutos em forno médio.
Cada tablete de fermento biológico fresco tem 15 gramas.

 
                   

LÁBIOS CARNUDOS COM AJUDA DE LÁPIS E BATOM -

Maquiagem para aumentar o tamanho dos lábios

Hoje em dia você não precisa mais fazer plástica para aumentar os lábios, com truques de maquiagem é possível resolver este e outros problemas como em um passe de mágica. Se você sonha com lábios grosso parecidos com os da Angelina Jolie não se preocupe, confira algumas dicas para aumentar os lábios de forma natural e atraente.
Está comprovado que os lábios carnudos fazem mais sucesso principalmente pelos homens, com produtos simples de maquiagem é possível criar este efeito magico sem recorrer a batons milagrosos que ardem à boca ou a consultórios médicos. Para deixar os lábios marcados e atraentes você irá precisar de um lápis para boca no tom de sua preferência, batom em tom similar, corretivo na cor da sua pele e um gloss para o acabamento.
 O primeiro passo para aumentar os lábios com maquiagem é aplicar o corretivo nos lábios com ajuda de um pincel ou com a ponta dos dedos. Aplique de maneira uniforme cobrindo totalmente os lábios, assim a cor da sua boca não interfere na cor do batom, além de ajudar o batom a ficar muito mais tempo na boca.
Logo em seguida passe o lápis para boca com muito cuidado acima do contorno dos lábios, faça uma linha fina rente á linha da boca, aplique na parte superior ou inferior, isto depende de qual você pretender aumentar. Para fazer este truque de maquiagem é necessário que você tenha muito cuidado e habilidade ao contornar a boca com o lápis, não ultrapasse o contorno natural dos lábios para não carregar a produção e criar uma maquiagem artificial. Passe o batom da cor escolhida de forma delicada nos lábios, quanto mais parecido for à cor do lápis e o batom melhor será o efeito, escondendo assim a linha que foi feita e proporcionando um efeito natural a composição. E para uma maquiagem atraente complete a produção com o gloss. Muita atenção ao aplicar o gloss, espalhe o produto apenas no meio dos lábios superiores e inferiores, criando a sensação que a boca é maior. 
                                               

AUTISMO OU NÃO - APRENDENDO A RECONHECER

COMO SABER SE UMA CRIANÇA É OU NÃO AUTISTA - 


1. O autismo é uma desordem global do desenvolvimento neurológico. É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente - segundo as normas que regulam estas respostas.

Foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective contact. No mesmo ano, o também austríaco Hans Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância.

A palavra "autismo" foi criada por Eugen Bleuler, em 1911, para descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam em seus pacientes.

2. Epidemiologia

A taxa média de prevalência do transtorno autista em estudos epidemiológicos é de 15 a 20 casos por 10.000 indivíduos, com relatos de taxas variando de 2 a 20 casos por 10.000 indivíduos;

No Brasil, ainda não se dispõe de estatísticas oficiais;

Quanto ao gênero, observa-se uma prevalência do autismo no sexo masculino, havendo uma estimativa de que ele acomete de três a quatro meninos para cada menina.

Os indivíduos do sexo feminino tendem a estar mais gravemente afetados em relação ao sexo masculino;

Em relação às variáveis sócio-demográficas, o autismo apresenta a mesma prevalência em qualquer grupo social, cultural e racial da população;

Os estudos genéticos indicam um elevado risco de recorrência do transtorno autismo na mesma família de 2% a 13,8%, o qual chega a ser 200 vezes superior ao risco da população em geral.

É um transtorno incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida;

É encontrado em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social;

Atualmente (2008), 1 em cada 150 crianças é diagnosticada com autismo nos Estados Unidos.

3. Generalidade

3.1. Definição da DSM-IV

Transtorno Autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo.

3.2. Definição da CID-10

Autismo infantil: Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por:

A) Um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos,

 Apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo.

O transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-agressividade).

4. Diagnóstico Clínico

1) Comprometimento qualitativo da interação social, manifestado por pelo menos dois dos seguintes aspectos:

(a) Comprometimento acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interação social;

(b) Fracasso em desenvolver relacionamentos com seus pares apropriados ao nível de desenvolvimento;

(c) Ausência de tentativas espontâneas de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas (por exemplo, não mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse);

(d) Ausência de reciprocidade social ou emocional.

(2) Comprometimento qualitativo da comunicação, manifestado por pelo menos um dos seguintes aspectos:

(a) Atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada (não acompanhado por uma tentativa de compensar por meio de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímica);

(b) Em indivíduos com fala adequada, acentuado comprometimento da capacidade de iniciar ou manter uma conversa;

(c) Uso estereotipado e repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática;

(d) Ausência de jogos ou brincadeiras de imitação social variados e espontâneos próprios do nível de desenvolvimento.

(3) Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes aspectos:

(a) Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse, anormais em intensidade ou foco;

(b) Adesão aparentemente inflexível a rotinas ou rituais específicos e não-funcionais;

(c) Maneirismos motores estereotipados e repetitivos (por exemplo, agitar ou torcer mãos ou dedos, ou movimentos complexos de todo o corpo);

(d) Preocupação persistente com partes de objetos.

5. Diagnóstico diferencial

Períodos de regressão podem ser observados no desenvolvimento normal, porém eles não são tão graves nem tão prolongados quanto no transtorno autista, que deve ser diferenciado de outros transtornos globais do desenvolvimento:

* Transtorno de Rett;

* Transtorno Desintegrativo da Infância;

* Transtorno de Asperger;

* Esquizofrenia com início na Infância Mutismo Seletivo Transtorno da Linguagem;

* Expressiva Transtorno Misto da Linguagem Receptivo-Expressiva;

* Transtorno de Movimentos Estereotipados;

* Retardo Mental;

* Surdez

6. Curiosidades

* Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem;

* Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de Espectro Autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo.

7. Etiologia

Hoje, sabe-se que o autismo está ligado a causas genéticas associadas a causas ambientais. Dentre possíveis causas ambientais, a contaminação por mercúrio presente em vacinas tem sido apontada como forte candidata, assim como problemas na gestação. Outros problemas como infecção por cândida, contaminação por alumínio, chumbo também devem ser considerados.

Desordens da química cerebral, particularmente envolvendo os neurotransmissores dopamina e serotonina, que protagonizam um papel importante no movimento e funcionamento do sistema límbico, têm sido apontadas.

Ligações entre anomalias genéticas responsáveis pelo desenvolvimento do cérebro estão sob investigação.

As causas biológicas exatas do autismo e das desordens do espectro autista são desconhecidas e é um grande desafio para a sociedade.

Embora não haja uma má formação cerebral, estudos recentes têm observado mudanças bruscas em algumas áreas do cérebro de pacientes autistas, incluindo um aumento moderado, que parece acontecer durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou na 1ª infância.

Fatores genéticos, ou a exposição do cérebro em desenvolvimento a alguma toxina ambiental ou infecção, pode ser a causa dessas anormalidades.

O impacto cerebral pode piorar durante a vida, enquanto o indivíduo é continuamente exposto a tais fatores ambientais, ou dentre aqueles com incapacidade de quebrar e se livrar dessas toxinas.

8. Autismo x Sistema Límbico

A estrutura límbica, está envolvida em diversos processos desde a criatividade artística, ao aprendizado de uma habilidade, reconhecimento de estruturas faciais, a ligação emocional, a agressão e ao vício. Então, anormalidades nessa área cerebral, cortam ou proporcionam impressões destorcidas da realidade, levando a inabilidade de efetivamente se relacionar com o mundo a sua volta, provocando um isolamento social.

9. Sintomas

1. Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e linguísticas.
2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas.

4. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de idéias ou uso de palavras sem associação com o significado;

5. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas não apropriada a adultos e crianças;

10. Espectro Autista

Nem todo autista é igual, existem autistas mais sociais que outros, outros são mais intelectuais, e assim por diante. Por isso dá-se o nome de Espectro Autista a estas diferentes manifestações do autismo: o autismo tem vários níveis, desde os mais graves (o autismo típico em que as pessoas geralmente pensam) até os casos mais sutis. Muitos autistas não são muito diferentes de pessoas tidas como "normais": possuem hábitos consolidados, reagem com dificuldade a situações que os desagradam, possuem manias e preferências.

11. Características mais comuns

*Dificuldade na interação social (como todo e qualquer indivíduo, por exemplo);

* Dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos);

* Sociabilidade seletiva;

* Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades:

* Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados (movimento circular, por exemplo);

* Assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter "manias" ou focalizar-se em um único assunto de interesse, por exemplo);

* Maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo);

* Preocupação insistente com partes de objetos, em vez do todo (fixação na roda de um carrinho ou na boca de alguém que fala, por exemplo);

* Tendência a uma leitura concreta e imediatista do contexto, seja ele linguístico ou ambiental ("levar tudo ao pé da letra").

12. Prognóstico

Para que se tenha um bom prognóstico com relação ao tratamento é preciso que seja realizado um diagnóstico precoce. Um diagnóstico seguro pode ser realizado antes de a criança completar dois anos de idade, desde que alguns aspectos clínicos não sejam desprezados.

Mais de 60% das crianças autistas tem pais com histórico de atopia, incluindo asma e alergias de pele. Crianças normotipicas tendem a responder com o olhar quando chamadas pelo nome por volta de 2 anos de idade.

13. Sinais que podem estar relacionado com o autismo

* Acessos de raiva

* Agitação

* Agressividade

* Auto-agressão, auto-lesão: bater a cabeça, morder os dedos, as mãos ou os pulsos

* Ausência de medo em resposta a perigos reais

* Catatonia (Negativismo, excitação sem propósito, movimentos estereotipados)

* Déficits de atenção

* Epilepsia

* Hiperatividade

* Mutismo seletivo

* Retardo mental

* Transtornos de alimentação

* Transtornos de ansiedade

* Transtornos de linguagem

* Transtorno de movimento estereotipado

* Transtornos de tique

* Transtornos do humor

*Transtornos do sono.

14. Tratamento

Até o momento, os pesquisadores ainda não identificaram claramente os fatores causais do autismo. No entanto, terapeutas e pais de pessoas com autismo têm experimentado diversas formas de ajudar as pessoas com autismo. Muitas abordagens de tratamento têm sido desenvolvidas – cada uma com diferentes filosofias e metodologias. Hoje o que sabemos é que o autismo é tratável e grandes melhoras já são relatadas por todo o mundo.

* Devido ao fato de o autismo não ser uma doença exclusivamente mental, e sim um problema orgânico que afeta vários sistemas o tratamento deve ser muito cauteloso, além de abrangente.

* Destacando o Tratamento biológico e a abordagem Son-Rise.

* O Tratamento biológico é baseado na normalização das funções bioquímicas do organismo, além do aumento da imunidade e eliminação de possíveis metais pesados presentes no organismo (destacando alumínio, chumbo e mercúrio).

15. Psicoterapia

Son-Rise é uma forma de abordagem cognitiva, que leva a criança a um estado de alta conexão com o terapeuta, o que possibilita o desenvolvimento de habilidades sociais.

No início dos anos 70, o casal Barry e Samahria Kaufman, fundadores do Programa Son-Rise, ouviram dos especialistas que não havia esperança de recuperação para seu filho Raun, diagnosticado com autismo severo e um QI abaixo de 40. Decidiram porém acreditar na ilimitada capacidade humana para a cura e o crescimento, e puseram-se à procura de uma maneira de aproximar-se de Raun.

O Programa Son-Rise é centrado na criança (ou no adulto com autismo). Isto significa que o tratamento parte do desenvolvimento inicial de uma profunda compreensão e genuína apreciação da criança, de como ela se comporta, interage e se comunica, assim como de seus interesses.

Quando a criança sente-se segura e aceita por este adulto, maior é a sua receptividade ao convite para interação que o adulto venha a fazer.

Programa Son-Rise oferece uma abordagem prática e abrangente para inspirar as crianças (e adultos) com autismo a participarem ativamente em interações divertidas, espontâneas e dinâmicas com os pais, outros adultos e crianças.

As sessões individuais (um-para-um) do Programa Son-Rise são realizadas na residência da pessoa com autismo, em um quarto especialmente preparado com poucas distrações visuais e auditivas, contendo brinquedos e materiais motivadores para a criança ou adulto com autismo que sirvam como instrumento de facilitação para a interação e subseqüente aprendizagem.

16. Princípios

* Os pais aprendem a construir experiências interativas estimulantes que convidem sua criança a desenvolver-se socialmente dentro de um currículo claramente definido.

* Toda a aprendizagem acontece no contexto de uma interação divertida, amorosa e espontânea que inspira tanto pais como criança.

* O Programa Son-Rise é lúdico. Isto significa que dá-se ênfase à criação de divertidas e motivadoras atividades nas quais a criança esteja empolgada para participar.

* A ênfase está na diversão.

17. Considerações

* A gravidade do autismo oscila bastante, porque as causas, não sendo as mesmas, podem produzir significativas diferenças individuais no quadro clínico. Desta forma, o tratamento e o prognóstico variam de caso a caso;

* Os indivíduos com autismo têm uma expectativa de longevidade normal;

* O transtorno autista é permanente, até o presente momento, não tem cura;

* O diagnóstico precoce do autismo permite a indicação antecipada de tratamento.

* Um tratamento adequado é baseado na consideração das co-morbidades para a realização de atendimento apropriado em função das características particulares do indivíduo.

* A terapêutica pressupõe uma equipe multi- e interdisciplinar;

* A base da terapêutica presume o envolvimento da família;

* A farmacoterapia continua sendo componente importante em um programa de tratamento, porém nem todos indivíduos necessitarão utilizar medicamento.

* Não existe medicação e nem tratamento específicos para o transtorno autista.

CRISE X BIRRA DO AUTISTA -

HORA DAS CRISES E HORAS DAS BIRRAS - 
Uma das maiores dificuldades que pais e familiares de autistas têm é o ostracismo da síndrome, a falta de informação e cobranças da sociedade acerca dos comportamentos considerados "inadequados".
Cada autista é um autista, mas a situação mais chata e constrangedora no dia a dia é no quesito "birra".
Quando o autista ainda não fala, ele usa os pais para se comunicar não-verbalmente. No entanto, quando não consegue se fazer entender, ou quando algum evento o assusta, quando existe alguma coisa que ELE interpreta como negativo e nós não temos como saber NA HORA (principalmente quando se manifesta pela primeira vez), ele se joga no chão, chora MUITO, joga os membros para todos os lados, chutando freneticamente e gritando, identicamente à uma criança mal educada, mimada e birrenta.
Vamos esclarecer uma coisa: autistas também às vezes são mimados, mal educados e têm crises de birras. A diferença é que o autista quando entra em crise, não é uma birra. E só os pais e alguns profissionais que CONHECEM a criança que sabem diferenciar uma coisa da outra.
É muito CHATO e constrangedor você ter que acalmar sua criança, tentar mudar seu foco, tirá-lo da crise e a sociedade te cobrar um comportamento adequado naquele momento, cobrando-lhe inclusive que lhe dê um corretivo, afinal, no Brasil, é cultura da "palmadinha NADA educativa", e segundo os sábios detentores dessa educação super funcional, se não bater nele, ele me baterá.
Pena que no autismo isso é FATO. Em crise, ele torna-se agressivo e bate MESMO. As vezes cara e com muita força (olha só como tudo é uma questão de contexto). Não é uma questão de ser certo, algumas crianças agem assim por NÃO CONSEGUIR comunicar-se e não entender determinadas situações. A frustração gera agressividade, e quando conhecemos a situação, quando não somos tomados pelo preconceito e buscamos APRENDER acerca de uma determinada coisa, aprendemos também a RESPEITAR as pessoas que não agem tal qual esperamos ou achamos que devam agir.
O autista precisa de respeito, entendimento, e não de julgamentos e olhares reprovadores aos pais, que naquela situação já estão com uma carga enorme de stress. Como diz a máxima: "se não for ajudar, não atrapalhe".
Claro que observamos a vida do outro, é carnal, é humano. Mas é mais delicado perguntar, a reprovar previamente e condenar os pais com olhares e comentários desnecessários.
Para fins esclarecedores, sim, é possível "controlar" essas crises através de terapia, fono, atividades extra curriculares e vivências, mas requer tempo, e ainda assim, pode ser que existam crises mais espaçadas, porém existentes. Muito a se dedicar e muito a aprender ainda. Com muito amor, dedicação, paciência, muita calma e perseverança alcançaremos os "anjos azuis" algum dia.
*Baseado em relatos verdadeiros de mães e pais.

AUTISMO - SINTOMAS PRECOCES

RECONHECENDO OS SINTOMAS

O autismo é uma síndrome comportamental que causa comprometimentos no relacionamento e interação com outras pessoas, na linguagem e apresenta comportamentos restritos e repetitivos.

Como é o comportamento do bebê ou da criança autista?

Abaixo estão exemplos do que pode acontecer ou não com um bebê ou uma criança autista. O diagnóstico só poderá ser determinado por um especialista.

A criança não se reconhece pelo nome. Os pais a chamam e ela não responde. Como ela é capaz de identificar outros sons, não se trata de um problema de surdez.
A criança prefere ficar sozinha. Quando deixada deitada no berço ela não reclama, parece preferir o berço ao colo dos pais.
A criança não fala, não olha e mostra certa apatia. Têm uma fisionomia pouco expressiva e não interage com outras crianças.
Crianças sem autismo geralmente imitam os adultos e querem todas as atenções voltadas para ela, já as crianças com sinais de autismo não acompanham os acontecimentos a sua volta.
Quando a mãe sai para trabalhar ou volta do trabalho, a criança não mostra interesse por ela.
Crianças de cerca de um ano com autismo vão de colo em colo e não estranham as pessoas, como seria esperado de uma criança nesta idade.
Durante a amamentação, a criança com autismo não interage com a mãe.
Os autistas muitas vezes separam os objetos por cor, tamanho, etc. mantendo comportamentos repetitivos e sem finalidade aparente.
A criança fica horas fazendo o mesmo movimento, com o mesmo objeto. No início pode parecer apenas ser uma criança tranquila, mas isso pode ser um dos sinais da doença. Um dos movimentos mais comuns é ficar rodando um objeto.
A criança pode apresentar movimentos corporais repetidos, como movimentos de balanço, às vezes, até de forma violenta.
A criança utiliza as pessoas como instrumento. Pega na mão do adulto e o leva até o lugar onde quer que ele faça algo que ela deseja, ao invés de pedir o que quer na forma de uma solicitação verbal.
Ainda não existe um exame complementar, laboratorial ou de imagens para diagnosticar o autismo infantil. Ele ainda é identificado através de exames clínicos.

Por que é importante saber reconhecer os sinais e sintomas precoces do autismo?

É fundamental que pessoas que trabalham e convivem com crianças saibam identificar sinais ou sintomastípicos de autismo em bebês ou crianças pequenas. Cerca de 60% das crianças com autismo apresentamsinais da doença ao nascer.

Uma vez identificado que o processo de desenvolvimento está alterado, a criança deve ser examinada por um especialista (pediatra, psiquiatra infantil, neurologista infantil) para que o diagnóstico seja feito e os tratamentos reconhecidamente eficazes sejam instituídos.

O diagnóstico precoce e a implantação correta dos tratamentos resultarão em significativa melhoria no desenvolvimento infantil e na qualidade de vida da criança e de seus familiares.

                                                  

sábado, 24 de agosto de 2013

PRIMER FACIAL- FAÇA O SEU EM CASA

Receitas de Primer facial caseiro - 


O primer é um produto que tem ganhado muito destaque ultimamente, especialmente por quem gosta de usar maquiagem. Este cosmético ajudar a controlar a oleosidade da pele, reduzir os poros e fixar a maquiagem durante muito mais tempo. Há várias marcas nacionais e importadas que o disponibilizam, mas, se desejar, você pode aprender a fazer o seu em casa. Confira estas receitas:

Primer facial com cor:

Modo de preparo: pegue um creme hidratante facial, de preferência um amanteigado, e uma base líquida. Você pode usar os mesmos que costuma usar em casa. Depois, é só misturar, em quantidades iguais os dois produtos em um potinho e o seu primer estará pronto. Só tome cuidado com a consistência, pois o primer caseiro não deve escorrer, ele precisa ficar bem cremoso.

Primer facial incolor:

Modo de preparo: pegue um creme hidratante facial e glicerina. Misture os dois, sendo que a quantidade de creme que você usar, a metade adicionada terá que ser em glicerina. Coloque em uma embalagem vedada e seu primer estará pronto. A glicerina é uma substância que também melhora a fixação da maquiagem na pele, mas ela é um pouco líquida e por isso, você deverá deixar a mistura bem consistente.

Estas são boas alternativas caso você seja alérgica a algum componente dos primers comercializados. Faça a receita que preferir, experimente e confira os resultados.

AUTISMO E SEUS TIPOS

Desde que o autismo é um espectro, que engloba uma ampla gama de níveis de funcionamento e transtornos que vão desde o autismo não-verbal, de baixo funcionamento até a Síndrome de Asperger, altamente verbal. Estes distúrbios têm algumas características em comum, mas têm diferenças importantes também.
                                                     

Tipos de Transtornos do Espectro do Autismo-

Compreender os diferentes tipos de autismo pode ajudar os professores e as expectativas dos pais de forma e trabalhar em áreas de desafio. Se você está preocupado que você ou seu filho pode ter um desses transtornos de desenvolvimento, é importante falar com o seu médico ou profissional de educação especial imediatamente. De acordo com um estudo publicado na revista Pesquisa em deficiências de desenvolvimento, a intervenção precoce e o tratamento pode melhorar drasticamente o funcionamento de uma criança, não importa que tipo de autismo que tenha.

Autismo clássico-

Caracterizada por problemas com a comunicação, interação social e comportamentos repetitivos, autismo clássico é tipicamente diagnosticado antes dos três anos. Sinais de alerta incluem o desenvolvimento da linguagem atrasada, falta de apontador ou gesticulando, mostrando falta de objetos, e auto-estimulação comportamento como balançar ou bater as mãos. Na maioria dos casos, a doença provoca atrasos significativos no desenvolvimento e os pais ou cuidadores notar que há algo acontecendo durante os anos da criança. No entanto, em casos de alto grau de funcionamento, a criança pode ser ter cinco anos de idade ou mais, antes que ele ou ela receba um diagnóstico.
Autismo clássico pode variar de leve ou de alto funcionamento a grave ou de baixo funcionamento:

Autismo de alto funcionamento-

Envolve sintomas como competências linguísticas em atraso ou não-funcional, comprometendo o desenvolvimento social, ou a falta da capacidade de "role play" com os brinquedos e fazer outras atividades lúdicas que as crianças imaginativas neurotípicas fazem. No entanto, as pessoas com autismo de alto funcionamento tem um QI na faixa normal e podem exibir nenhum do comportamento compulsivo ou auto-destrutivo, muitas vezes visto em autismo de baixo funcionamento.

Autismo de baixo funcionamento-

É um caso mais grave da doença. Os sintomas do autismo são profundos e envolvem déficits graves em habilidades de comunicação, habilidades sociais pobres, e movimentos repetitivos estereotipados . Geralmente, o autismo de baixo funcionamento está associado com um QI abaixo da média.

Síndrome de Asperger-

Apesar de não ser incluída como um diagnóstico separado na última revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), muitas pessoas têm sido marcadas com Síndrome de Asperger. Este tipo de autismo de alto funcionamento tem algumas características distintas, incluindo excepcionais habilidades verbais, problemas com o jogo simbólico, problemas com habilidades sociais, desafios que envolvam o desenvolvimento da motricidade fina e grossa, e intenso, ou mesmo obsessivo interesses especiais.
Síndrome de Asperger se diferencia do autismo clássico em que não implica qualquer atraso de linguagem significativo ou prejuízo. No entanto, crianças e adultos com Asperger pode encontrar no uso funcional da linguagem, um desafio. Por exemplo, eles podem ser capazes de rotular milhares de objetos, mas podem lutar para pedir ajuda usando um desses itens.

Transtorno Invasivo do Desenvolvimento-
Sem Outra Especificação (PDD-NOS)
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento-

Sem Outra Especificação (PDD-NOS) é outro transtorno do espectro do autismo, que não mais realiza um diagnóstico oficial separado no DSM-V. Em vez disso, profissionais de saúde mental irão diagnosticar esses indivíduos com autismo de alto funcionamento ou de baixo. Também conhecido como autismo atípico, PDD-NOS envolve alguns, mas não de todas as características clássicas de autismo. As pessoas diagnosticadas com PDD-NOS podem lutar com a linguagem ou as habilidades sociais e comportamentos repetitivos, mas eles não podem encontrar desafios em todas as três áreas. Esta desordem difere de Síndrome de Asperger por causa das habilidades linguísticas; algumas pessoas com PDD-NOS podem ter atrasos de linguagem.
Transtorno de Rett
Uma vez considerado um transtorno do espectro do autismo, Síndrome de Rett não será incluída no espectro do autismo no DSM-V. Isto é porque Transtorno de Rett é causado por uma mutação genética. Apesar de os sintomas da desordem, que incluem a perda de habilidades sociais e de comunicação, imitar o autismo clássico, a doença passa por diversas fases diferentes. Normalmente, as crianças diagnosticadas com Transtorno de Rett superam muitos dos desafios que são semelhantes ao autismo. Podem enfrentar outros desafios, incluindo a deterioração de habilidades motoras e problemas com a postura, que não afetam a maioria das pessoas do espectro do autismo.

Transtorno Desintegrativo da Infância

Outro transtorno do espectro do autismo, que não vai levar um diagnóstico separado no DSM-V, Transtorno Desintegrativo da Infância (CDD) é caracterizado por uma perda de comunicação e habilidades sociais entre as idades de dois e quatro anos. Este transtorno tem muito em comum com o autismo regressivo, e será classificado como um transtorno do espectro do autismo em geral.
Procure ajuda se você está preocupado Compreender os diferentes tipos de autismo, se esses transtornos têm um diagnóstico oficial separado ou não, pode ser muito útil ao formar expectativas, projetando um plano de tratamento, e experimentar com estratégias comportamentais. Com todos os transtornos do espectro do autismo, é importante procurar ajuda logo que você suspeitar que algo não pode estar certo. Sendo ativamente envolvido no tratamento é a maior coisa que você pode fazer para ajudar seu filho ou você mesmo superar alguns dos desafios de transtornos do espectro do autismo

DIETA ESPECIAL PARA AUTISTAS

Cuidando da dietas do autistas - 

Muitos pais vem relatando as mudanças positivas no estado de saúde e comportamental dos filhos com autismo e distúrbios relacionados ao mesmo. Quando seguem uma “dieta especial”, que consiste na eliminação do glúten, caseína e outras substâncias possivelmente tóxicas, como glutamato monossódico, corantes, conservantes e adoçantes artificiais. São convictos que com essa mudança da alimentação cotidiana, possam melhorar os sintomas autísticos e as crianças ter melhor qualidade de vida. O Autism Research Institute (ARI) conduziu uma pesquisa entre milhares de pais e verificaram que 60% dos faziam os filhos seguirem a dieta sem glúten e caseína, perceberam melhorias e também uma recente pesquisa do Autism Speaks, a maior associação de pais americanos, 82% descreveram uma visível mudança no contato ocular, na linguagem, na atenção, na constipação, diarreia, no sono, na hiperatividade entre outras.
Crianças autistas tem problemas com alguns alimentos que tem um impacto negativo sobre os seus sintomas comportamentais, cognitivas e físicas.
A alimentação tem um efeito direto sobre intestino, inflamação intestinal e capacidade digestiva, que por sua vez, afetam a fisiologia e funcionamento do cérebro.
As deficiências nutricionais são muito comuns no autismo
assim como os problemas intestinais e deficiência de enzimáticas digestivas.
A intervenção dietética influencia esses transtornos observados no autismo. A cura dos problemas intestinais, tem uma influência muito positiva no cérebro.
Resolver os problemas intestinais, aumenta a absorção das substâncias nutritivas e quando o nível de nutrientes melhora, vários órgãos funcionam melhor, incluindo o cérebro.
Eliminar os alimentos que contêm toxinas (tais como aditivos artificiais), que influenciam negativamente na química do cérebro, alivia a carga sobre o fígado e do sistema de desintoxicação e favorece uma melhora na função cerebral e dos comportamentos.
Evitando alimentos que favorecem a inflamação (glúten, caseína e outros) melhoramos o sistema digestivo e imunológico.

UMA NOVA E RADICAL TEORIA SOBRE O AUTISMO-

Transtorno do Espectro Autista 

Um estudo inovador sugere que pessoas com Transtorno do Espectro Autista não sofrem de falta de empatia – ao contrário, elas sentem as emoções dos outros de forma mais intensa do que conseguem processar.

Pessoas com Síndrome de Asperger, uma forma de autismo de alto funcionamento, são frequentemente estereotipadas como solitárias distantes ou nerds robóticos. Mas e se o que parece frieza para o mundo exterior for, de fato, uma resposta à sobrecarga de emoções – um excesso de empatia, e não a falta?

Essa ideia faz sentido para muitas pessoas autistas e suas famílias. Ela também está em acordo com a nova teoria sobre a natureza do autismo chamada de “teoria do mundo intenso”. O que foi postulado por Henry e Kamila Markram, do Instituto Suíço de Tecnologia em Lausanne, sugere que o problema fundamental nos transtornos do espectro autista não é uma deficiência social, mas uma hipersensibilidade à experiência, o que inclui uma resposta avassaladora ao medo.

“Eu posso andar por um ambiente e sentir o que todo mundo está sentindo. O problema é que tudo isso vem mais rápido do que eu consigo processar”.

“Há aqueles que dizem que pessoas autistas não sentem o suficiente,” diz Kamila Markram. “Nós estamos dizendo exatamente o contrário: elas sentem demais.” Praticamente todas as pessoas com TEA apresentam vários tipos de excesso de sensibilidade e medo intenso. Os Markrams argumentam que as dificuldades sociais dos autistas derivam da tentativa de tentar lidar com um mundo onde alguém ligou o volume de todos os sentidos e sentimentos pra lá do 10. Se ouvir as vozes dos seus pais, quando você estava no berço, parecesse com ouvir heavy metal no último volume, você, também, provavelmente preferiria se encolher num cantinho e balançar.

Mas naturalmente que esse tipo de escape e comportamento altoacalmador—movimentos repetitivos, repetição de palavras ou ações e a dificuldade em fazer contato visual—interfere no desenvolvimento social normal. Sem as experiências que as outras crianças adquirem através das interações sociais normais, crianças autistas podem nunca aprender a entender sinais sutis.

Phil Schwarz, um engenheiro de software de Massachusetts, é vice presidente da Associação dos Aspergers de New England e tem um filho no espectro.

“Eu acredito que é uma visão estereotipada ou enganosa pensar que as pessoas autistas não têm empatia” ele diz. Schwarz ressalta que o autismo não é uma condição unitária—“se você viu um Aspie, você viu um Aspie,” ele diz, usando o termo coloquial. Mas ele completa, “Eu acredito que a maioria dos autistas sentem empatia emocional e se preocupam com o bem estar dos outros profundamente.”

Então, por que tantas pessoas veem a falta de empatia como característica definidora do TEA? O problema começa com a complexidade da empatia em si, que tem, no mínimo, duas partes críticas: a primeira é simplesmente conseguir ver o mundo da perspectiva de outra pessoa. A segunda é mais emocional—a habilidade de imaginar o que outro está sentindo e se preocupar com a sua dor como um resultado.

O fato de que as crianças autistas tendem a desenvolver a primeira parte da empatia—conhecida como “Teoria da Mente”—mais tarde que outras crianças foi descoberto em um experimento clássico. Pediam às crianças para observar dois bonecos, Sally e Anne. Sally pegava uma bolinha e a colocava numa cesta, depois saía de cena. Enquanto ela estava fora, Anne tirava a bolinha da cesta e colocava numa caixa. Perguntavam às crianças: Onde a Sally vai procurar primeiro pela sua bolinha quando ela voltar?

Crianças típicas de quatro anos sabiam que a Sally não viu a Anne mover a bolinha de lugar, então elas acertavam. Aos 10 ou 11 anos, crianças com retardo mental com o QI equivalente ao de crianças de 3 anos também acertavam. Mas 80% das crianças entre 10 e 11 anos com autismo acreditavam que a Sally ia procurar na caixa, porque elas sabiam que é onde a bolinha estava e não percebiam que outras pessoas não compartilhavam de todo o seu conhecimento.

As crianças autistas demoram bem mais que as outras a perceber que as outras pessoas têm diferentes experiências e perspectivas—e o tempo de desenvolvimento dessa percepção varia muito. Claro que, se você não percebe que os outros estão vendo e sentindo coisas diferentes, você pode muito bem agir como se se preocupasse menos com eles.

Mas isso não significa que, uma vez que as pessoas autistas se conscientizam das experiências das outras pessoas, elas não ligam ou não querem se conectar. Schwarz diz que todos os autistas adultos que ele conhece acima dos 18 anos demostram ter uma noção maior do que os outros sabem do que o teste de Sally/Anne sugere.

Schwarz nota que pessoas típicas, também, “são bastante ruins para entender o estado mental de outras pessoas muito diferentes delas mesmas—mas a maioria delas passa batido porque, se elas assumem que a cabeça das outras pessoas funciona mais ou menos como a sua, elas têm uma chance muito maior de estarem certas.” Assim, quando, por exemplo, uma criança Asperger fala incessantemente sobre seus intensos interesses, ela não está deliberadamente dominando a conversa, mas está falhando em considerar que pode haver uma diferença entre seus interesses e os de seus colegas.

Em termos do aspecto de “se preocupar com o outro” da empatia, uma discussão muito viva, que pareceu dar suporte à teoria de Markrams, aconteceu no website WrongPlanet.net, para pessoas com TEA, depois que uma mãe escreveu uma carta perguntando se a sua filha empática – mas muito imatura socialmente – poderia ser Asperger.

“Se tem uma coisa com a qual eu luto é por ter excesso de empatia” uma pessoa comentou. “Se alguém está chateado, eu fico chateada. Houve vezes na escola em que outras pessoas estavam se comportando mal e, se a professora as repreendesse, eu sentia como se ela estivesse repreendendo a mim.”

Outra disse, “Eu sou totalmente perdida no que diz respeito a pistas sociais sutis, mas sou *muito* empática. Eu posso entrar num ambiente e sentir o que todo mundo está sentindo, e eu acho que isso é bem comum em TEA. O problema é que isso tudo vem mais rápido do que eu consigo processar.”

Estudos mostraram que, quando as pessoas estão sobrecarregadas por sentimentos de empatia, elas tendem a se retrair. Quando a dor de alguém te afeta profundamente, pode ser mais fácil se retirar do que se aproximar. Para pessoas autistas, esses sentimentos de empatia podem ser tão intensos que elas se retiram ou afastam de uma forma que parece fria e desapegada.

“Essas crianças são realmente cheias de emoção, elas querem interagir, é simplesmente difícil para elas,” diz Markram, “É bem triste, porque essas são pessoas realmente capazes, mas o mundo é simplesmente muito intenso, então elas têm que se recolher.”

O AUTISMO NA VISÃO ESPÍRITA -

Vamos conversar sobre o assunto... 

Um assunto que infelizmente até hoje as pessoas tem muito preconceito, mas devemos ter entendimento e muito amor para dar a esses espíritos, o Autismo é visto como um transtorno invasivo do desenvolvimento, Síndrome de Asperger. Fragilidade que se pode manifestar de forma grave por toda a vida. Ela existe em todo o mundo, em famílias de qualquer raiz racial, cultural ou social, enfim não escolhe a individualidade a encarnar a doença. Os sintomas podem ser verificados pela anamnese, observação comportamental, exames ou entrevistas com o doente e familiares.

As estatísticas dizem-nos, no âmbito do materialismo, que a doença se manifesta entre um e 3 anos de idade, porém na minha visão espírita considerando que toda uma consequência tem uma causa, ela já está presente mesmo antes da reencarnação e veremos porquê!

Os sintomas do autismo encerram:

. Perturbação na periodicidade da aparição de capacidades físicas, sociais e linguísticas;
. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
. Fala ou linguagem ausentes ou atrasados. Devido a tal situação torna-se também restrita compreensão de ideias. Aplica palavras sem associação ou sem significado concernente com o significado.
. Percepção anormal dos objetos, eventos e pessoas.

Enteando esta fase verificaremos desde já que o espírito fragilizado está encerrado em si mesmo, e preso no fundo entre os dois Mundos, no da erraticidade e no material.

A essência obscura do autista, aprisiona-os ao medo de enfrentar uma nova experiência, porque sabedores da sua condição, asfixiados por passagens menos dignas de amor e valorização moral, estes irmãos, ao reencarnar detêm um tempo maior da separação perispiritual de tal nível, o qual por vezes se acha já presente no momento de transição aquando da sua concepção, na busca do aborto à revelia da Lei, porém todos sabemos que nada podemos contra a mesma. Daí muitos dos partos destes espíritos serem complicados.

Claro que todos sabemos e não tem nada de novo que o crescimento educativo do espírito encarnado, se faz no período propicio da infância até aos 7 ou 8 anos de idade, mas isto em situações normais, porque no caso destas individualidades, a perturbação, se faz presente por mais tempo, como se estivesse em período de estância gestacional, tal como afirmei atrás estes espíritos sentem pressionados pelo receio de fraquejar, e estacionam, entre ambos espaços e daí a dificuldade de assimilar conhecimento e de se descobrir nos ambientes externos à sua vontade. Interessante é verificar que num estudo do feito por pesquisadores e comprova o que acabei de dizer;

“Pesquisadores realizaram o protótipo de um laboratório que simbolizava um útero e colocaram autistas, neste ambiente. Ali, eles tinham contato com sons e sensações semelhantes àquelas transmitidas pela mãe para o bebê quando este se encontra dentro do útero, mergulhado no líquido amniótico. A experiência foi de completo êxito, pois as crianças autistas apresentaram reações, tornando-se um pouco mais receptivas.

Num ápice os autistas são inteligentes, exigentes e seguros de si, para logo a seguir por vezes sem razão uma razão aparente, ou começam a saltitar como crianças, mesmo sendo adultos ou passam pelas pessoas sem as perceberem realmente. As vezes isolam-se e falam baixinho ou riem sem motivo, olhando não se sabe para quem ou onde. Algumas vezes se autoflagelam, se auto agridem, tornando-se agressivos a tudo e todos, não importa quem.

Bastante imprevisíveis têm a capacidade de transportar quem lhe convive a outro, da esperança ao desespero. Quando concentrados e atentos, todo o aprendizado é possível e quando um conhecimento ou experiência foram aprendidos jamais será esquecido.

O Autista aparece por efeito em duas situações: espiritual quando está bem marcado no seu perispírito, que o leva a ter lesões neurológicas, aquilo que se chama o espelho refletor do cérebro, nesse caso o indivíduo não consegue comunicar-se por causa de deformações ou lesões nos corpos sideral e físico. A é consequência do espírito, estar estigmatizada com a consciência da culpa, temendo uma reencarnação compulsória na qual colherá os efeitos de faltas passadas. Por isso o espírito rejeita a reencarnação, provocando o autismo. Ocorre um severo processo de auto-obsessão por abandono consciente da vida, um auto-aprisionamento orgânico. Nesse caso, mesmo não havendo uma lesão directa do perispírito, a rejeição à reencarnação e a recusa à comunicação danificam o cérebro..

Mas vamos agora ao encontro da problemática provacional, e ela traz-nos ao o fulcro da vida, do vetor sensorial da existência e ponto vital da evolução educativa moral, espiritual e intelectual, a família, a escola ,o meio a sintonia envolvente que exige dos Pais e educadores uma entrega profunda de amor em toda a plenitude. A renuncia , a muito porque estes irmãos trazem em si um ensinamento para os progenitores, que faz com que a sua luta mereça de todos nós o maior respeito e oração em torno da sua coragem e luta diária para que consigam levar em frente tamanha obra como objetivo numa encarnação…

Segundo Bezerra de Menezes, no livro “Loucura e Obsessão” , muitos espíritos buscam na alienação mental, através do autismo, fugir do resgate de suas faltas passadas, das lembranças que os atormentam e das vitimas que angariaram nesse mesmo pretérito.

Esta temática visa recolher o máximo afim de irmos ao encontro quer do porquê da deficiência, da provação e expiação e da necessidade do conhecimento dos valores da vida reais.

Certa vez, um casal aproximou-se ao Chico, o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhando por distinto medico espírita de Uberaba. A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante. O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico:
- A criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a maior parte do tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnostico havia chegado.
- Para mim, trata-se de um caso de AUTISMO – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnostico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anticonvulsivos mesmo que tal medida, a principio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.
- Vamos orar- concluiu.
O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade. Chico Explicou a todos que estávamos ali mais próximos:
- “o AUTISMO”, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos...
E o Chico falou ao médico:
- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É necessário chamar o espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permaneceram na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa. Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui.

O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se (desencarnar)...
Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar. Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem, estamos na Terra para evoluir e sermos melhores, na maioria das vezes nós mesmos escolhemos caminhos mais difíceis para evoluirmos mais rapidamente.

Precisamos considerar que “somos herdeiros dos próprios atos”. Em cada encarnação adicionamos conquistas ou prejuízos a nossa contabilidade evolutiva e, em determinados momentos, ao contrairmos débitos mais sérios, reencarnamos para ressarci-los sob a injunção dolorosa de fenômenos expiatórios, tais os estados esquizóides e suas manifestações várias. Dentre eles, um dos mais cruéis é o AUTISMO. No fenômeno do autismo estamos muitas vezes diante de um ex-suicida a qual, desejando fugir à responsabilidade dos delitos cometidos, envereda pela porta falsa da autodestruição. Posteriormente, reencarna com o drama na consciência por não ter conseguido libertar-se deles. São, também, os criminosos não justiçados pelas leis humanas ou Espíritos que dissimularam muito bem suas tragédias. Assim, retornam à Terra escondendo-se da consciência nas várias patologias dos fenômenos esquizofrênicos. Os pais devem esperar a criança dormir e conversar com ela. Pois a conversa é captada pelo inconsciente (Espírito). Fale devagar, pausadamente: Estamos contentes por você estar entre nós; Você tem muito que fazer na Terra; você vai ser feliz nesta vida; Nós te amamos muito, e você é uma pessoa fundamental na nossa vida. Precisamos de você, és uma pessoal muito inteligente e especial.
fonte: Vozes do Além

ESTRIAS - ALGUMAS RECEITINHAS PARA ACABAR COM ELAS, CONFIRA!

Tratamento caseiro para acabar com as estrias 


As estrias são marcas brancas ou avermelhadas que surgem na pele devido à perda de elasticidade. Isto acontece, geralmente, após a pele ter sido bastante esticada e depois precisar voltar para o lugar, porém as suas fibras elásticas foram afetadas, causando as rupturas na estrutura da cútis. Na gestação ou ao ganhar muito peso é comum que elas apareçam, no entanto, é possível preveni-las e tratá-las quando são recém desenvolvidas. 

CREME ANTI ESTRIA -

Ingredientes:

1 lata de creme Nívea
1 tubo de Hipoglós
1 ampola de Aerovit (vitamina A)
1 vidro de óleo de amêndoas
Modo de preparo – misture todos os itens até formar uma pasta homogênea. Guarde em um pote com tampa vedada, sempre na geladeira. Aplique diariamente nas áreas afetadas pelas estrias.

CREME PARA ESTRIAS COM VITAMINAS -

Ingredientes:

½ de xícara de azeite de oliva extra-virgem
¼ de xícara de aloe vera em gel
6 cápsulas de vitamina E
4 cápsulas de vitamina A
Modo de preparo – misture dos os ingredientes e bata no liquidificador. Após, guarde a mistura em um pote vedado. Mantenha na geladeira para conservar as propriedades. Aplique todos os dias sobre as áreas onde há estrias na pele.

Faça uso dessas receitinhas caseiras e também mantenha uma rotina de alimentação saudável, consumindo muitos alimentos ricos em fibras, ingerindo uma grande quantia água diariamente, praticando exercícios físicos e, ainda, hidratando a pele regularmente.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

RECEITINHA DO DIA -

Receita de Leite Condensado Caseiro
Super fácil de fazer e bem rapidinho, vale a pena testar, usar e abusar rs rrrsssss...

Ingredientes:
 1 xícara de água morna (não muito cheia)
 2 xícaras de açúcar cristal
 2 xícaras de leite em pó (não pode ser o adoçado)
 1 colher de sopa de margarina sem sal

Como preparar:
Leve ao liquidificador a água morna (não coloque toda) em seguida o açúcar misturado com o leite em pó e por último a margarina. Bata  na velocidade baixa, até a mistura ficar homogênea por + ou - 5 minutos. Se quiser que fique mais mole, adicione o restante da água. Leve a geladeira em recipiente fechado até adquirir consistência firme e encorpada. Prontinho, aí está o seu leite condensado. Agora é só preparar as suas receitinhas!!! Fica ótimooooo...



TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO

Diagnosticando o Autismo - 
No Brasil, o diagnóstico do autismo oficial é organizado pelo CID-10, código internacional de doenças, décima edição. No entanto, é importante saber que o diagnóstico do Autismo e de outros quadros do espectro são obtidos através de observação clínica e pela história referida pelos pais ou responsáveis. Assim, não existem marcadores biológicos que definam o quadro. Alguns exames laboratoriais podem permitir a compreensão de fatores associados a ele, mas ainda assim o diagnóstico do autismo é clínico. Além da CID-10, outros manuais procuraram organizar o entendimento das doenças. Entre eles, tem sido bastante utilizado o Manual de Classificação de Doenças Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, o DSM, que está na 4a edição. O DSM-IV é relativamente parecido com o CID-10.
Sua nova edição, porém, o DSM-V, lançada em 2013, prevê muitas modificações na organização do diagnóstico do autismo. A principal será a eliminação das categorias Autismo, síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo, Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.
Existirá apenas uma denominação: Transtornos do Espectro Autista. Essa decisão baseia-se principalmente no conhecimento acumulado.  Por meio dele sabemos que é relativamente fácil reconhecer que uma pessoa pertence ao grupo de transtorno global. Nem sempre, porém, é possível determinar se o quadro é compatível com autismo, Asperger, etc.
A seguir apresentamos a proposta atual para o DSM-V e as justificativas dos seus proponentes.

DSM-V : Transtorno do Espectro do Autismo

Deve preencher os critérios 1, 2 e 3 abaixo: 1. Déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais, manifestadas de todas as maneiras seguintes: a. Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; b. Falta de reciprocidade social; c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento. 2. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas das maneiras abaixo: a. Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns; b. Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento; c. Interesses restritos, fixos e intensos. 3. Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar completamente até que as demandas sociais excedam o limite de suas capacidades.
Justificativas:
A. Novo nome para a categoria, Transtorno do Espectro do Autismo, que inclui transtorno autístico (autismo), transtorno de Asperger, transtorno desintegrativo da infância, e transtorno global ou invasivo do desenvolvimento sem outra especificação. A diferenciação entre Transtorno do Espectro do Autismo, desenvolvimento típico/normal e de outros transtornos “fora do espectro” é feita com segurança e com validade. No entanto, as distinções entre os transtornos têm se mostrado inconsistentes com o passar do tempo. Variáveis dependentes do ambiente, e frequentemente associadas à gravidade, nível de linguagem ou inteligência, parecem contribuir mais do que as características do transtorno. Como o autismo é definido por um conjunto comum de sintomas, estamos admitindo que ele seja melhor representado por uma única categoria diagnóstica, adaptável conforme apresentação clínica individual, que permite incluir especificidades clínicas como, por exemplo, transtornos genéticos conhecidos, epilepsia, deficiência intelectual e outros. Um transtorno na forma de espectro único, reflete melhor o estágio de conhecimento sobre a patologia e sua apresentação clínica.  Previamente, os critérios eram equivalentes a tentar “separar joio do trigo”. B. Três domínios se tornam dois:
1) Deficiências sociais e de comunicação;
2) Interesses restritos, fixos e intensos e comportamentos repetitivos. Déficits na comunicação e comportamentos sociais são inseparáveis, e avaliados mais acuradamente quando observados como um único conjunto de sintomas com especificidades contextuais e ambientais. Atrasos de linguagem não são características exclusivas dos transtornos do espectro do autismo e nem universais dentro dele. Podem ser definidos, mais apropriadamente, como fatores que influenciam nos sintomas clínicos de TEA, e não como critérios do diagnóstico do autismo para esses transtornos. Exigir que ambos os critérios sejam completamente preenchidos, melhora a especificidade diagnóstico do autismo sem prejudicar sua sensibilidade. Fornecer exemplos a serem incluídos em subdomínios, para uma série de idades cronológicas e níveis de linguagem, aumenta a sensibilidade ao longo dos níveis de gravidade, de leve ao mais grave, e ao mesmo tempo mantém a especificidade que temos quando usamos apenas dois domínios. A decisão foi baseada em revisão de literatura, consultas a especialistas e discussões de grupos de trabalho. Foi confirmada pelos resultados de análises secundárias dos dados feitas pelo CPEA e pelo STAART, Universidade de Michigan, e pelas bases de dados da Simons Simplex Collection. Muitos critérios sociais e de comunicação foram unidos e simplificados para esclarecer os requerimentos do diagnóstico do autismo.
No DSM IV, critérios múltiplos avaliam o mesmo sintoma e por isso trazem peso excessivo ao ato de diagnosticar. Unir os domínios social e de comunicação, requer uma nova abordagem dos critérios. Foram conduzidas análises sobre os sintomas sociais e de comunicação para estabelecer os conjuntos mais sensíveis e específicos de sintomas, bem como os de descrições de critérios para uma série de idades e níveis de linguagem. Exigir duas manifestações de sintomas para comportamento repetitivos e interesses fixos e focados, melhora a especificidade dos critérios, sem perdas significativas na sensibilidade. A necessidade de fontes múltiplas de informação, incluindo observação clínica especializada e relatos de pais, cuidadores e professores, é ressaltada pela necessidade de atendermos uma proporção mais alta de critérios. A presença, via observação clínica e relatos do(s) cuidador(es), de uma história de interesses fixos, rotinas ou rituais e comportamentos repetitivos, aumenta consideravelmente a estabilidade do diagnóstico do autismo do espectro do autismo ao longo do tempo, e reforça a diferenciação entre TEA e os outros transtornos. A reorganização dos subdomínios, aumenta a clareza e continua a fornecer sensibilidade adequada, ao mesmo tempo que melhora a especificidade necessária através de exemplos de diferentes faixas de idade e níveis de linguagem. Comportamentos sensoriais incomuns, são explicitamente incluídos dentro de um subdomínio de comportamentos motores e verbais estereotipados, aumentando a especificação daqueles diferentes que podem ser codificados dentro desse domínio, com exemplos particularmente relevantes para crianças mais novas. C. O Transtorno do Espectro do Autismo é um transtorno do desenvolvimento neurológico, e deve estar presente desde o nascimento ou começo da infância, mas pode não ser detectado antes, por conta das demandas sociais mínimas na mais tenra infância, e do intenso apoio dos pais ou cuidadores nos primeiros anos de vida. Fonte: Autismo e Realidade Org.

PERFIL DA CRIANÇA AUTISTA -

Os sintomas que podem indicar que uma criança seja autista


Como identificar o autismo na infância. O autismo é um transtorno infantil que pode acontecer mais em meninos que em meninas.
As habilidades de uma criança autista podem ser altas ou baixas, dependendo tanto do nível de coeficiente intelectual, como da capacidade de comunicação verbal.
As causas do autismo ainda são desconhecidas. Mas existem algumas teorias:
1. As reações da criança autista e seu ambiente e meio social. Fala-se que o autista é assim porque não recebeu afetividade quando era pequeno. Que teve pais distantes, frios e demasiadamente intelectuais.
2. Deficiências e anormalidades cognitivas. Parece existir alguma base neurológica ainda que não esteja comprovada.
3. Certos processos bioquímicos básicos. Foi encontrado um excesso de secreção de serotonina nas plaquetas dos autistas.
Uma criança autista tem um “olhar que não olha”, mas que traspassa. No lactante, pode-se observar um balbuceio monótono do som, balbuceio tardio, e uma falta de contato com seu ambiente, assim como de uma linguagem gestual. Não segue a mãe e pode distrair-se com um objeto sem saber para que serve.
Na etapa pré-escolar se mostra estranho, não fala. Custa-lhe assumir-se e identificar aos demais. Não mostra contato de forma alguma. Podem apresentar condutas agressivas inclusive consigo mesma. Outra característica do autismo é a tendência a realizar atividades de maneira repetitiva. A criança autista pode dar voltas como um pião, fazer movimentos rítmicos com seu corpo tal como agitar os braços.
Os autistas com alto nível funcional podem repetir os comerciais de televisão ou realizar rituais complexos ao deitar-se para dormir. Na adolescência, fala-se que 1/3 dos autistas podem sofrer ataques epiléticos o qual se faz pensar em uma causa nervosa.

Sinais que podem indicar autismo infantil

- Acentuada falta de reconhecimento da existência ou dos sentimentos dos demais.
- Ausência de busca de consolo em momentos de aflição.
- Ausência de capacidade de imitação.
- Ausência de relação social.
- Ausência de vias de comunicação adequadas.
- Anormalidade na comunicação não verbal.
- Ausência de atividade imaginativa, como brincar de ser adulto.
- Marcada anomalia na emissão da linguagem com afetação.
- Anomalia na forma e conteúdo da linguagem.
- Movimentos corporais estereotipados.
- Preocupação persistente por parte de objetos.
- Intensa aflição em aspectos insignificantes do ambiente.
- Insistência irracional em seguir rotinas com todos seus detalhes.
- Limitação marcada de interesses, com concentração em um interesse particular.

Existe tratamento?

A educação especial é o tratamento fundamental e pode dar-se na escola específica ou na dedicação muito individualizada. Pode-se recorrer à psicoterapia ainda que os resultados sejam escassos devido a que o déficit cognitivo e da linguagem dificultam a terapêutica. O apoio familiar é de grande utilidade. Os pais devem saber que a alteração autista não é um transtorno relacional afetivo de criança.
Deve-se considerar também o tratamento farmacológico, que deverá ser indicado por um médico especialista.

Pode-se curar o autismo?

O autismo não tem cura. É uma síndrome que definiu, em 1943, um psiquiatra de origem austríaca chamado Leo Kanner. Hoje em dia, 50 anos depois, ainda não se conhecem as causas que originam essa grave dificuldade para relacionar-se.

O que os pais devem fazer?

Os pais que suspeitam que seu filho pode ser autista, devem consultar um pediatra para que os indiquem um psiquiatra de crianças e adolescentes, que podem diagnosticar com certeza o autismo, seu nível de gravidade e determinar as medidas educacionais apropriadas. O autismo é uma enfermidade, e as crianças autistas podem ter uma incapacidade séria para toda a vida. No entanto, com o tratamento adequado, algumas crianças autistas podem desenvolver certos aspectos de independência em suas vidas.
Os pais devem animar seus filhos autistas para que desenvolvam essas habilidades que fazem uso dos seus pontos fortes de maneira que se sintam bem consigo mesmos. O psiquiatra, além de tratar a criança, pode ajudar a família a resolver o stress; por exemplo, pode ajudar aos irmãozinhos, que possam sentir-se ignorados pelo cuidado que requer a criança autista, ou que se sintam constrangidos de levarem seus amiguinhos à casa. O psiquiatra de crianças e adolescentes pode ajudar aos pais a resolverem os problemas emocionais que surjam como resultado de conviver com uma criança autista, e orientá-los de maneira que possam criar um ambiente favorável para o desenvolvimento e o ensino da criança.

    AUTISMO - Causas, sintomas e tratamento

    O que é Autismo?

    O autismo é uma alteração no desenvolvimento normal do cérebro que compromete as habilidades sociais e de comunicação. É configurado como um Transtorno Global do Desenvolvimento que afeta o comportamento, a compreensão, a fala e o convívio social. 


    Causas

    O autismo é uma doença física vinculada à biologia e à química anormais no cérebro. As causas exatas dessas anomalias continuam desconhecidas mas, essa é uma área de pesquisa muito ativa. Provavelmente há uma combinação de fatores que leva ao autismo e a tendência atual é admitir entre eles, a existência de causas genéticas e biológicas.

     Sintomas de Autismo

      A maioria dos pais de crianças autistas suspeita que algo está errado já nos primeiros anos de vida da criança, e mesmo sendo mais comum os sinais ficarem evidentes antes dela completar três anos, ainda assim, dificilmente os sintomas são identificados precocemente.
      

      O autismo afeta 3 a 4 vezes mais meninos do que meninas e é marcado por algumas características fundamentais:

    • Inabilidade para interagir socialmente;
    • Falta de contato visual; Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se;
    • Fixação por objetos;
    • Aparente resistência a dor;
    • Padrão de comportamento restritivo e repetitivo;
    • Acessos de raiva;
    • Desinteresse por jogos interativos preferindo o isolamento; 
    • Hiperatividade ou extrema passividade;
    • Ter visão, audição, tato, olfato ou paladar excessivamente sensíveis.

    O termo "autismo" inclui um espectro amplo de crianças com grau de comprometimento e intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.

     Assim, outros transtornos de desenvolvimento também podem incluir: 

    • Síndrome de Asperger (como o autismo, mas com desenvolvimento normal da linguagem);
    • Síndrome de Rett (muito diferente do autismo e só ocorre no sexo feminino);
    • Transtorno desintegrativo da infância (doença rara em que uma criança adquire as habilidades e depois esquece tudo antes dos 10 anos de idade);
    • Transtorno de Desenvolvimento Pervasivo - não especificado (TPD-NE), também chamado de autismo atípico.  

    Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto-suficiência.  

    Tratamento

      Como o autismo inclui um amplo espectro de sintomas, uma avaliação única e rápida não pode indicar as reais habilidades da criança. O ideal é que uma equipe de diferentes especialistas avalie a criança com suspeita do transtorno, verificando assim o desenvolvimento de importantes áreas, como:   

    • Comunicação;
    • Linguagem;
    • Habilidades motoras;
    • Fala;
    • Êxito escolar;
    • Habilidades de pensamento.

      O autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.
     Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado pois cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de
    medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas. De qualquer modo, um programa de tratamento precoce, intensivo e apropriado melhora muito a perspectiva de crianças pequenas com autismo. A maioria dos programas aumentará os interesses da criança com uma programação altamente estruturada de atividades construtivas e com recursos visuais, que geralmente se mostram muito úteis.
      O tratamento do autismo tem mais êxito quando é direcionado às necessidades específicas da criança que deve ser atendida e acompanhada por uma equipe experiente. 

    Expectativas 
      
      O autismo continua sendo um distúrbio difícil para as crianças e suas famílias, mas a perspectiva atual é muito melhor do que na geração passada. Hoje, com o acompanhamento e cuidados corretos, muitos dos sintomas do autismo podem melhorar, mesmo sendo um transtorno incurável. A perspectiva depende da gravidade do autismo e do nível de tratamento que a pessoa recebe.

    Recomendações
         
    • Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;
    • É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
    • Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade. 

    O estresse de lidar com o autismo pode levar a complicações sociais e emocionais para a família e para os cuidadores, bem como para a própria pessoa autista, contar com apoio e acompanhamento psicológico é de fundamental importância pois auxilia no entendimento da doença e no aconselhamento familiar.
    fonte: Acolher Espaço Terapêutico