Posso realizar exercícios físicos durante o tratamento?
Nosso corpo foi feito para o exercício físico e ele dever ser feito de forma regular e constante, respeitadas as limitações individuais de cada um. Não se esqueça de fazer uma avaliação cardiológica antes de iniciar exercícios e preferencialmente faça-os supervisionados por um professor de educação física. Fazer exercícios é fundamental para uma vida saudável!
Cuidados com o corpo após o tratamento de câncer de mama
Não há restrições sobre uso de cremes e demais cuidados com o corpo ou aparência. A perda do cabelo talvez seja um dos grandes medos das pacientes. Isto acontece com alguns tipos de quimioterapia. Não se esqueça que cabelos crescem após o tratamento e não deixe que isto te abale, pois existem perucas muito bem feitas que minimizam esta perda. Além das perucas, muitas mulheres utilizam um lindo lenço que poderá até realçar seus olhos e deixá-la mais atraente!Apenas após o esvaziamento axilar (que é a limpeza das ínguas nas axilas), feito para alguns casos, recomenda-se cuidados para não traumatizar o braço operado, por exemplo, com depilações. Mantenha-se bonita sempre, não se esqueça afinal você é uma mulher linda!
Sexualidade: o que se altera com o câncer de mama?
Este é um ponto muito importante e delicado. As mamas representam um símbolo da sexualidade feminina e esta doença pode abalar o lado sexual da paciente. Aconselha-se que as mulheres tenham um diálogo franco com seus parceiros sobre seus medos e angústias para que ele também entenda o que esta acontecendo com ela. O marido/parceiro precisa compreender que para a paciente que está atravessando pela doença, não é fácil conviver com o peso de perder uma mama e, desta forma, precisaria apoiá-la e respeitá-la em cada momento. Também é necessário respeitar o tempo de cada um. É importante dizer que a vida sexual propriamente dita pode ser realizada normalmente. Contudo, às vezes, algumas exigências podem ser necessárias, como fazer amor no escuro, por exemplo. Não custa respeitar!
Osteoporose, Menopausa e o câncer de mama
O câncer de mama mais frequentemente ocorre em mulheres que pararam de menstruar. Nas mais jovens, o tratamento pode causar a parada dos ciclos menstruais. Isto pode ser bom para o tratamento, mas ruim para a paciente, pois estes sintomas de falta de ciclos significam falta de hormônio feminino. Esta falta leva a falta de humor, dificuldade para dormir, perda de vontade sexual, secura vaginal e dor durante as relações, cabelos mais quebradiços, pele ressecada, fraqueza dos ossos (osteoporose), entre outros sintomas. Infelizmente, se você tem ou teve câncer não é recomendada uma terapia hormonal para suprir esta ausência. No entanto, existem tratamentos alternativos que podem minimizar estes sinais e sintomas, cujas possibilidades de utilização podem ser discutidas com seus médicos.
Atenção: previna-se contra o Linfedema
O linfedema é o acúmulo de líquidos no braço operado em que foi feito o esvaziamento axilar. Esta cirurgia deve ser realizada sempre que as ínguas axilares apresentarem sinais da doença. Este acúmulo após a cirurgia pode ocorrer de 5 a 20% dos casos. Antigamente achava-se que as pacientes não deveriam movimentar os braços operados, mas hoje sabe-se que quanto antes isto ocorrer, mais cedo recuperará suas funções. A equipe de fisioterapia do Hospital está preparada para todas as orientações, tanto para prevenção, quanto diagnósticos precoce do linfedema. Pede-se que a paciente evite movimentos bruscos, traumatismos, mas principalmente evitar carregar peso por muito tempo com o braço operado. Uma vez instalado o linfedema, é fundamental o acompanhamento fisioterápico.
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Orientações para enfrentar o tratamento de câncer de mama
A principal sugestão é o esclarecimento. Não deixe de tirar todas as suas dúvidas. Anote sempre quando surgirem e traga na consulta para que podemos esclarecê-las. Quando uma paciente sabe aquilo está acontecendo, isso pode auxiliar no seu próprio tratamento. Além disso, o Hospital conta com equipe de psicologia para propiciar um suporte para as pacientes.
Tratamento do câncer de mama
Os tratamentos para o câncer de mama resumem-se em clínicos e cirúrgicos. Os cirúrgicos envolvem os tratamentos conservadores, aqueles que preservam a mama como as tumorectomias, quadrantectomias e os radicais - conhecidos como mastectomias.
A maioria dos cânceres de mama podem “metastatizar” para a axila, portanto a avaliação axilar pode ser feita através do linfonodo axilar ou dissecção axilar quando a sentinela possui células neoplásicas. Hoje em dia, há uma modalidade conhecida como oncoplásticas, ou seja, tratamentos conservadores que usam técnicas de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama.
Com isso obtém-se um tratamento oncologicamente eficaz e permite-se um efeito estético satisfatório para a paciente, mesmo porque este tratamento permite igualar cirurgicamente a mama contralateral. Nos casos das mastectomias é importante salientar que todas as mulheres têm o direito da reconstrução mamária.
O tratamento clínico envolve vários tipos de medicamentos chamados quimioterápicos e hormonioterápicos, cada qual com sua função e efeito colateral.
Além disso, existe a radioterapia que deve ser empregada na sequência do tratamento cirúrgico, conservador ou em casos específicos de câncer avançado.
De maneira geral é importante dizer que hoje, o tratamento é muito individualizado, portanto cada caso será estudado particularmente e receberá um tratamento específico. Portanto, não se assustem se alguém passar por um tratamento diferente do seu. Lembre-se: cada caso é um caso!
Quais os estágios do câncer de mama?
Os estádios do câncer de mama são formas que os médicos dão de dar notas para o momento da doença do paciente no caso do câncer de mama são divididos em 5 tipos:
Estadio 0: quando a doença esta restrita ao local onde começou (carcinomas in situ)
Estadio 1: a doença invadiu a região local, mas possui no máximo 2cm de tamanho (carcinomas invasivos = tem chance de mandar células para outras partes do corpo)
Estádio 2: a doença invadiu a região local, mas possui entre 2 e 5cm de tamanho e ínguas pouco comprometidas na axila (carcinomas invasivos)
Estádio 3: a doença invadiu a região local, mas possui tamanho maior que 5cm ou ínguas muito comprometidas na axila (carcinomas invasivos)
Estádio 4: quando a doença invadiu outras partes do corpo como: ossos, pulmões, fígado, etc
Uma série de pesquisas vem sendo realizada colaborativamente no Reino Unido com um imenso potencial futuro, não só como meio de detecção do câncer antes (ou ao invés) da mamografia, mas também como técnica que poderia ajudar a selecionar a terapia mais adequada para uma paciente.
Os estudos liderados pelos doutores Jacqui Shaw e R.C. Coombes consistem em técnicas sofisticadas para detecção de material genético que seria típico de câncer, e poderiam diferenciar se o material genético vem de células de câncer de outros órgãos. Além disso, através destas alterações genéticas (também chamadas de epigenéticas) seria possível determinar o prognóstico do câncer (chance de levar à implantação de metástase), assim como prever a resposta a determinados tratamentos.
Embora extremamente promissora, a técnica tem de ser encarada ainda como experimental. Já tivemos outros exemplos de tecnologias fantásticas que acabaram não podendo ser usadas em larga escala. Por exemplo, há mais de uma década já se conhece o fato de que há células tumorais circulando no sangue em pacientes com câncer, e a quantificação destas células mantém um paralelo com prognóstico e com resposta a tratamento. Assim, pacientes com muitas células antes de um tratamento que passam a ter um número menor após um determinado tratamento serão aqueles que se beneficiarão mais da continuidade deste tratamento em questão. Ocorre que, apesar do conhecimento sobre este fato, por se tratar de um número pequeno de células circulantes e por limitações e custo elevado da técnica para sua detecção, esta avaliação acabou tendo sua utilidade limitada.
O aspecto empolgante destes novos projetos em andamento consiste no fato de que, em face do progressivo barateamento da tecnologia necessária à realização desta pesquisa de material genético circulante, podemos antever que, em futuro não muito distante, seremos capazes de rastrear o câncer de mama através de exame de sangue, e na mesma amostra já determinar quais serão as melhores medicações para a paciente em questão.
Este avanço se junta a muitos outros, como cirurgias menores na mama, radioterapia de duração mais curta e diversas novas medicações com eficácia significativa contra o câncer de mama. Vale, no entanto, dizer que, no contexto da dificuldade de acesso a um diagnóstico e tratamento precoce e adequado em nosso país, devemos cada vez mais focar na aderência à mamografia e disponibilização imediata de tratamento adequado como os principais meios que reduzirão a mortalidade por câncer de mama.
Fonte: http://www.einstein.br/
Embora raro, o câncer de mama pode, sim, afetar os homens. Câncer de mama em homens representa menos de 1% do total de casos de câncer de mama. O câncer de mama nos homens é diagnosticado com base em uma alteração na mama, geralmente notada pelo próprio paciente, já que não existe rastreamento de câncer de mama em homens.
A maioria dos aspectos do câncer de mama no homem são parecidos com o que se observa nas mulheres.
O câncer de mama masculino é mais frequente em homens com idades entre os 50 e 65 anos, assim como em homens que tenham casos de câncer de mama na família.
Sintomas do câncer de mama masculino
Os sintomas do câncer da mama masculino são semelhantes aos apresentados no câncer feminino. Os sinais mais comuns são:
Presença de nódulo indolor que pode provocar coceira ou até mesmo ferida que não cicatriza na região da aréola (bico da mama);
Pele enrugada ou ondulada;
Retração do mamilo;
Secreções no mamilo;
Vermelhidão ou descamação da pele da mama ou mamilo;
Alterações do volume da mama;
inchaço de linfonodos na axila.
Muitos casos de câncer de mama masculino são diagnosticados em estágio avançado, fase em que a cura pode ser mais difícil de alcançar, por isso é importante fazer o auto-exame de mama. Caso apareça qualquer alteração nas mamas, o clínico geral é o melhor médico para encaminhar o paciente para o mastologista.
Tratamento para o câncer de mama masculino
O tratamento para o câncer da mama masculino é semelhante ao feminino, mas no caso de câncer da mama nos homens a retirada da mama geralmente deve ser total, assim como a retirada dos linfonodos axilares. Dependendo do estágio do câncer, pode ser necessário fazer tratamento de radioterapia, terapêutica hormonal ou quimioterapia.
Quando diagnosticado precocemente, o câncer de mama masculino tem cura, necessitando somente estar atento aos sinais como, por exemplo, vermelhidão, alteração de volume da mama ou presença de nódulos indolores ou formação de secreção.
Tipos de câncer de mama masculino
Os tipos de câncer de mama masculino podem ser:
Carcinoma Ductal In Situ:
Células cancerígenas se formam nos ductos da mama, mas não os invadem ou espalham para fora da mama. É quase sempre curável com cirurgia.
Carcinoma Ductal Invasivo:
Atinge a parede do ducto e desenvolve-se pelo tecido adiposo da mama. Pode-se espalhar para outros órgãos.
Carcinoma Lobular Invasivo:
Cresce no tecido adiposo da mama. É muito raro nos homens.
Doença de Paget:
Começa nos ductos mamários e provoca crostas no mamilo, escamas, coceira, inchaço, vermelhidão e sangramento.
A doença de Paget pode estar associada ao carcinoma ductal in situ ou com o carcinoma ductal invasivo.
Câncer de Mama Inflamatório:
É muito raro nos homens e consiste na inflamação da mama que provoca o seu inchaço, vermelhidão e queimação, ao contrário de formar um nódulo.
O uso de anabolizantes ou estrogênios aumentam a possibilidade de desenvolver câncer de mama. Outros fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama podem ser a radiação, cirrose, alcoolismo.
As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.
O Exame Clínico das Mamas (ECM)
Quando realizado por um médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor de até 1 (um) centímetro, se superficial.
A sensibilidade do ECM varia de 57% a 83% em mulheres com idade entre 50 e 59 anos, e em torno de 71% nas que estão entre 40 e 49 anos. A especificidade varia de 88% a 96% em mulheres com idade entre 50 e 59 e entre 71% a 84% nas que estão entre 40 e 49 anos.
A mamografia
A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros).
É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.
Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.
A sensibilidade varia de 46% a 88% e depende de fatores tais como: tamanho e localização da lesão, densidade do tecido mamário (mulheres mais jovens apresentam mamas mais densas), qualidade dos recursos técnicos e habilidade de interpretação do radiologista. A especificidade varia entre 82%, e 99% e é igualmente dependente da qualidade do exame.
Os resultados de ensaios clínicos randomizados que comparam a mortalidade em mulheres convidadas para rastreamento mamográfico com mulheres não submetidas a nenhuma intervenção são favoráveis ao uso da mamografia como método de detecção precoce capaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama. As conclusões de estudos de meta-análise demonstram que os benefícios do uso da mamografia se referem, principalmente, a cerca de 30% de diminuição da mortalidade em mulheres acima dos 50 anos, depois de sete a nove anos de implementação de ações organizadas de rastreamento.
O autoexame das mamas
O INCA não estimula o autoexame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.
As evidências científicas sugerem que o autoexame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Além disso, o autoexame das mamas traz consigo conseqüências negativas, como aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativos e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.
Portanto, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade.
As recomendações do Instituto Nacional de Câncer
Em novembro de 2003, foi realizada a 'Oficina de Trabalho para Elaboração de Recomendações ao Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama', organizada pelo Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Câncer e da Área Técnica da Saúde da Mulher, com os apoios das sociedades científicas afins e participação de gestores estaduais, ONG's e OG's.
A partir dessa Oficina foi desenvolvido um Documento de Consenso para Controle do Câncer de Mama, publicado em 2004, que contém as principais recomendações técnicas referentes à detecção precoce, ao tratamento e aos cuidados paliativos em câncer de mama, no Brasil. Confira as novas recomendações em Publicações.
Saiba mais
O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. De acordo com as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil para 2006, o câncer de mama será o segundo mais incidente, com 48.930 casos.
Sintomas
Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
Fatores de Risco
História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.
Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.
A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.
Fonte: INCA
O ganho de peso em mulheres da meia idade tem uma relação importante com o aparecimento do câncer de mama. O álcool é ainda o maior fator alimentar de risco estabelecido para câncer de mama, provavelmente por aumentar os níveis endógenos de estrogênio. Portanto seguramente o risco para câncer de mama pode ser reduzido evitando-se ganho de peso durante a vida adulta, principalmente na fase da pós-menopausa, e limitando o consumo de álcool.
Evitar alimentos com alto teor de gordura animal parece ser uma medida de fator alimentar importante na prevenção do câncer de mama. Além disso, vale a pena destacar a importância dos exercícios físicos. Um estudo americano demonstrou que a incidência desse tipo de câncer diminui nas mulheres que praticam exercícios regularmente quatro vezes por semana. Esse mesmo raciocínio serve para evitarmos a recorrência do câncer de mama.
O tratamento para o câncer de mama ocorre de forma individualizada, podendo incluir quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e cirurgia. Além disso, é essencial uma reavaliação dos hábitos de vida, tanto no aspecto nutricional quanto na realização de exercícios físicos.
Estudos recentes comprovam que mulheres que seguem uma dieta pobre em gordura têm menor chance de reincidência da doença. As chances foram reduzidas em 20% entre as mulheres que ingeriram menos gorduras. Além deste importante benefício, estas mulheres tinham, em média, 8 kg a menos que as mulheres que também participaram do estudo e tinham maior ingesta de gordura.
Além do benefício adicional após o tratamento tradicional do câncer de mama, a dieta pobre em gorduras é benéfica para a redução de risco para doenças cardiovasculares, como o infarto e o derrame cerebral. Em ambos os casos, a redução de peso tem um papel fundamental.
Os alimentos como frutas, vegetais e grãos integrais contém anti-oxidante tais como betacaroteno e vitamina C, assim como fibras. Eles são também usualmente pouco gordurosos. Os alimentos com essas características têm sido associados a redução do câncer de mama e sua recorrência.
A questão é que existem benefícios para a saúde em alimentar-se com frutas, vegetais e grãos integrais. Portanto a melhor recomendação é comer muitos vegetais, assim como feijões, frutas, grãos integrais e tofu.
A realização de exercícios físicos é essencial para a promoção de saúde no nosso organismo. Uma pessoa que ingere determinada quantidade de gorduras, carboidratos, proteínas, vitaminas e etc, e não pratica exercícios é menos saudável do que aquela com a mesma dieta, mas praticante de exercícios regulares. Isto acontece pois a nossa saúde em geral não é definida pelo número em quilogramas que vemos na balança, mas sim pelo balanço entre gordura, músculos, ossos e água que compõem o nosso corpo.
Estes recentes resultados de pesquisas são importantes para comprovar teorias já propostas e para motivar o seguimento desta mudança de hábitos. Manter-se motivada é essencial para o seguimento adequado e sucesso da dieta!
Não há dúvida de que suar a camisa auxilia na prevenção e no tratamento da doença. A grande novidade, porém, é que cientistas vêm delimitando a quantidade e o ritmo perfeitos para potencializar o efeito dos exercícios.
Exercícios leves, moderados ou intensos?
Pesquisadores da Universidade de Estetino, na Polônia, revisaram um monte de artigos sobre o impacto dos exercícios na prevenção de diversos cânceres. Com esses dados em mãos, eles apontaram que as mulheres com menor probabilidade de desenvolver um nódulo maligno nos seios dedicavam sete horas ou mais na semana às atividades físicas. Detalhe: elas treinavam em um ritmo de moderado a intenso. "Pelo visto, não é qualquer caminhadinha de final de semana que confere a maior proteção contra esse tumor, embora esse hábito seja bem melhor do que ficar parado", pondera o oncologista Marcelo Rocha de Sousa Cruz, do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, em São Paulo.
Mesmo diretrizes mais brandas, como a adotada pela Sociedade Americana de Câncer, que propõe duas horas e meia de ralação vigorosa por semana, exigem bastante do corpo. "Entre outros benefícios, esforços dessa magnitude elevam significativamente o gasto metabólico", informa o professor de educação física Cassiano Merussi Neiva, da Universidade Estadual Paulista, em Bauru. Com isso, cai o risco de a barriga inflar, algo importante, uma vez que a obesidade aumenta a produção de hormônios como estrogênio e insulina, que, em excesso, podem patrocinar o câncer de mama.
Contudo, até tipos dessa doença que não mantêm ligações com hormônios aparecem menos entre quem malha com frequência. "Esse hábito, por si só, controla inflamações pelo organismo, outro fator por trás de tumores", justifica a fisiatra Christina May Moran de Brito, coordenadora do Serviço de Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.
A importância dos exercícios em mulheres com câncer
Uma mulher já diagnosticada com câncer de mama também leva vantagem ao se movimentar regularmente. "Os exercícios eliminam o excesso de lipídios que circulam no sangue. Aí, essas moléculas não são tão aproveitadas pelo tumor como substrato para seu desenvolvimento", descreve Merussi Neiva. "A atividade física ainda reduz a formação de vasos ao redor do câncer, que servem para abastecê-lo de sangue", completa Christina. Em outras palavras, é como se corridas e pedaladas auxiliassem a matar o inimigo de fome.
Bom, mas qual a dose ideal de agito para esse grupo de mulheres? A Sociedade Americana de Câncer estipula as mesmas metas que mencionamos anteriormente. Já aquela revisão polonesa também citada destaca que, segundo os estudos avaliados, as pacientes que puseram o próprio corpo para se mexer - em intensidade ao menos moderada - de três a cinco horas por semana eram as com maiores taxas de sobrevivência. Entretanto, antes de correr em busca desses objetivos, quem enfrenta a doença precisa tomar precauções específicas para não ameaçar a sua recuperação. "É absolutamente necessário se submeter a uma avaliação completa com o objetivo de identificar eventuais restrições de movimento ou uma anemia, por exemplo", observa Sousa Cruz.
Mas que fique claro: não é proibido calçar o tênis e dar suas passadas por aí durante o tratamento. Os exercícios atenuam o cansaço e as náuseas, efeitos colaterais decorrentes da própria terapia. Além disso, tirar o corpo do marasmo promove mais autonomia à paciente, melhora seu bem-estar e ainda ajuda a paciente a relaxar e dormir com mais facilidade.
E a musculação?
Verdade que a maioria dos artigos se debruça sobre o potencial das atividades aeróbicas, como caminhada e corrida, contra o tumor de mama. No entanto, levantar peso cerca de duas vezes por semana também deveria integrar o protocolo de treinamento das mulheres acometidas pela doença. "O exercício resistido diminui o linfedema, um inchaço que às vezes aparece nos braços delas", exemplifica Merussi Neiva.
O poder da ioga
Na americana Universidade do Estado de Ohio, mulheres com câncer de mama realizaram essa prática duas vezes por semana. Após três meses, elas apresentaram uma menor concentração de substâncias inflamatórias, que colaboram para o tumor. "Afora ser um exercício físico, a ioga, por incluir a meditação, aplaca o estresse, outro fator que gera inflamações", explica a autora do experimento, Janice Kiecolt-Glaser.
Autoexame não deve ser único método preventivo, já que existem diferentes formas de manifestação da doença
O autoexame das mamas através do toque é a maneira mais popular e divulgada para detectar o câncer de mama, mas nem sempre a doença pode ser percebida somente com o apalpar dos seios. Existem diferentes formas de manifestação do tumor além do nódulo, podendo ser percebido também por uma espécie de buraquinho na mama, por manchas vermelhas, feridas no bico do peito ou mesmo por dores em outras partes do corpo.
“A retração da pele é uma característica em que o formato do seio muda e surgem pequenos buracos. O outro tipo, que causa vermelhidão, é muito agressivo e mais comum em mulheres mais jovens. Também é possível aparecer feridas, aumentar o tamanho da mama ou formar linfonodos nas axilas. Acontece ainda de mulheres se queixarem de dores nas costas e exames detectares que, na verdade, se trata de câncer de mama que passou por metástase e se espalhou pelo corpo”.
“O mais importante é não esperar por esses sintomas. Se for possível notá-los é sinal de que o câncer já está em um grau mais avançado. Se o toque identificar um caroço, ele já deve estar com seus dois ou três centímetros. O ideal é estar em dia com a mamografia de rastreamento, que pode dar um diagnóstico precoce e aumentar a probabilidade de cura”.
No Brasil, a indicação é de que as mulheres façam mamografia a partir dos 40 anos, salvo em casos em que haja histórico familiar, onde é indicado que inicie os exames com idade 10 anos inferior à da parente na data em que descobriu o tumor. A mamografia deve ser realizada anualmente e, por indicação do Ministério da Saúde, até os 69 anos. “Essa é uma indicação para a saúde pública, mas do ponto de vista individual indicamos que seja feita até que a expectativa de vida da mulher esteja abaixo dos cinco anos. É possível saber devido à qualidade de vida, ao histórico de doenças da paciente e à idade média das mulheres da família”.
Toda atenção é necessária. Mesmo que esteja em dia com a mamografia, se notar qualquer alteração durante o ano é preciso procurar um médico. Além disso, o conselho é não ter medo de descobrir a doença. “Não dá para ter medo. É preciso saber que a chance de cura do câncer é muito grande na maioria dos casos e, para que isso possa acontecer, é preciso descobrir cedo. Conheça seu corpo e a qualquer mudança, consulte o seu médico.
CÂNCER DE MAMA
Mamografia – anualmente após os 40 anos.
Exame clínico das mamas – a partir dos 20 anos como parte do atendimento médico integral da mulher.
Autoexame – mensalmente, de sete a dez dias após o início da menstruação, quando as mamas estão menos sensíveis. Para as mulheres que não menstruam mais, deve-se escolher um dia no mês.
Ultrassonografia – é indicada em casos específicos como exame complementar, particularmente em mulheres jovens, à procura de cistos ou nódulos ou, ainda, para diferenciá-los. Também permite orientar procedimentos como punções e biopsias.
Dicas de hábitos de vida saudáveis
Tenha uma dieta alimentar saudável, com variedade de frutas, legumes e verduras. Diminua o consumo de produtos que tenham gordura animal.
Faça um prato bem colorido. Pratique atividades físicas. Pelo menos quatro a cinco horas semanais, em intensidade leve ou moderada, desde que não exista contraindicação.
A obesidade é uma doença relacionada principalmente aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo. O excesso de peso aumenta os riscos de desenvolvimento de tumores no organismo.
Evite o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas. Não faça uso de hormônios e anticoncepcionais sem o devido acompanhamento médico.
Biópsia é a remoção de uma pequena quantidade de tecido para avaliação anatomopatológica da presença ou não de câncer.
Os principais tipos de biópsias para diagnóstico do câncer de mama são:
A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) consiste na remoção de uma amostra de células do tecido mamário alterado, para exame. A PAAF é um procedimento rápido e pode ser realizado com anestésico local, embora normalmente não seja necessário. Na PAAF é utilizada uma agulha de calibre de 20/21G acoplada a uma seringa para aspiração. O posicionamento da agulha é comumente guiado por ultrassom. A coleta do material é realizada com movimentos de vai-e-vem da seringa. O procedimento descrito poderá ser repetido diversas vezes, até que se obtenha quantidade suficiente de material, que posteriormente será colocado em lâminas. O material obtido é submetido à análise citológica. Um pequeno curativo será colocado sobre a região puncionada.
Core Biopsy
A biópsia de fragmento com agulha (BFA) ou core biopsy consiste na retirada de fragmentos de tecido, com uma agulha de calibre um pouco mais grosso que da PAAF, acoplada a uma pistola especial. O posicionamento da agulha de biópsia poderá ser guiado por mamografia digital estereotáxica ou ultrassom.
O procedimento é realizado com anestesia local e geralmente se retiram vários fragmentos de alguns milímetros. Esse procedimento permite visualizar na tela do equipamento de imagem, em tempo real, a área a ser biopsiada, a agulha, e o seu trajeto até a região da alteração, além da quantidade de tecido que ainda deverá ser retirada. Após localização da área a ser biopsiada é feita assepsia da pele e, em seguida, o trajeto da agulha de biópsia será anestesiado. Posteriormente é feita uma pequena incisão na pele com bisturi, para facilitar a introdução da agulha de biópsia. Os fragmentos são obtidos por movimentos da agulha dentro da lesão, a cada incursão, a agulha será retirada e o fragmento colhido em um frasco. Esse procedimento é repetido várias vezes, até que se obtenha quantidade suficiente de tecido para análise.
Ao término do procedimento será feita a compressão local, a fim de evitar sangramento da área biopsiada e será feita a aproximação das bordas da incisão com um curativo compressivo. Este procedimento não necessita internação, a paciente deve retornar no dia seguinte para trocar o curativo.
Mamotomia
A mamotomia consiste na retirada de fragmentos de tecido, utilizando uma agulha mais grossa, que a core biopsy que por sua vez está acoplada a um sistema a vácuo. A agulha tem corte rotatório conectado à cânula que permite a sucção do tecido mamário. O procedimento pode ser guiado por ultrassom ou mamografia.
A grande vantagem dessa técnica dá-se pela melhor capacidade do estudo de microcalcificações, densidades assimétricas e distorções, somente caracterizadas pela mamografia e com elevado índice de erro na core biopsy. Outras vantagens da mamotomia incluem: inserção única da agulha com único disparo, colocação de clipe metálico marcador para abordagens futuras e melhor controle da região e obtenção de fragmentos contíguos com maiores dimensões da lesão, resultando em menor número de resultados subestimados.
Similar a core biopsy a área a ser biopsiada, a sonda de biópsia e o seu trajeto até a alteração, além da quantidade de tecido que ainda deverá ser retirada são localizados na tela do equipamento de imagem utilizado. Durante o procedimento a sonda permanece no mesmo local até a retirada da quantidade suficiente de material, que é colocado em um frasco com formol e encaminhada ao laboratório de patologia. Em alguns casos, antes da retirada da sonda do local da biópsia, pode ser colocado um clipe marcador, de titânio, que servirá de guia para uma eventual intervenção cirúrgica, ou simplesmente para orientar os futuros controles mamográficos.
Terminado o procedimento será feita a compressão da região a fim de evitar sangramento da área biopsiada, em seguida é feita aproximação das bordas da incisão com um curativo compressivo.
Embora o objetivo da mamotomia seja o diagnóstico, em parte dos casos, consegue-se a retirada total da lesão, porém isso não é necessário para que se obtenha o diagnóstico. Se a alteração for identificada como maligna, a precocidade do diagnóstico e a identificação do tipo de tumor pela mamotomia darão ao seu médico a oportunidade de adotar condutas, que podem incluir a cirurgia e outras formas de tratamento, com dados mais objetivos em mãos. Nestes casos, mesmo que toda a lesão tenha sido retirada na mamotomia, haverá a necessidade de se retirar uma quantidade maior de tecido, por meio de cirurgia.
Biópsia Cirúrgica
É um procedimento realizado no centro cirúrgico durante o ato cirúrgico e tem a grande vantagem de poder se fazer a biópsia por congelamento durante o procedimento o que permite dar ao cirurgião as margens de segurança. Se a margem ainda tiver doença o cirurgião avança um pouco mais e o congelamento se repete até que as margens cirúrgicas estejam livres de doença.
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terça-feira, 28 de outubro de 2014
DÚVIDAS E CUIDADOS DURANTE O TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Postado por
Vânia Mara
às
15:12
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TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Orientações para enfrentar o tratamento de câncer de mama
A principal sugestão é o esclarecimento. Não deixe de tirar todas as suas dúvidas. Anote sempre quando surgirem e traga na consulta para que podemos esclarecê-las. Quando uma paciente sabe aquilo está acontecendo, isso pode auxiliar no seu próprio tratamento. Além disso, o Hospital conta com equipe de psicologia para propiciar um suporte para as pacientes.
Tratamento do câncer de mama
Os tratamentos para o câncer de mama resumem-se em clínicos e cirúrgicos. Os cirúrgicos envolvem os tratamentos conservadores, aqueles que preservam a mama como as tumorectomias, quadrantectomias e os radicais - conhecidos como mastectomias.
A maioria dos cânceres de mama podem “metastatizar” para a axila, portanto a avaliação axilar pode ser feita através do linfonodo axilar ou dissecção axilar quando a sentinela possui células neoplásicas. Hoje em dia, há uma modalidade conhecida como oncoplásticas, ou seja, tratamentos conservadores que usam técnicas de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama.
Com isso obtém-se um tratamento oncologicamente eficaz e permite-se um efeito estético satisfatório para a paciente, mesmo porque este tratamento permite igualar cirurgicamente a mama contralateral. Nos casos das mastectomias é importante salientar que todas as mulheres têm o direito da reconstrução mamária.
O tratamento clínico envolve vários tipos de medicamentos chamados quimioterápicos e hormonioterápicos, cada qual com sua função e efeito colateral.
Além disso, existe a radioterapia que deve ser empregada na sequência do tratamento cirúrgico, conservador ou em casos específicos de câncer avançado.
De maneira geral é importante dizer que hoje, o tratamento é muito individualizado, portanto cada caso será estudado particularmente e receberá um tratamento específico. Portanto, não se assustem se alguém passar por um tratamento diferente do seu. Lembre-se: cada caso é um caso!
Quais os estágios do câncer de mama?
Os estádios do câncer de mama são formas que os médicos dão de dar notas para o momento da doença do paciente no caso do câncer de mama são divididos em 5 tipos:
Estadio 0: quando a doença esta restrita ao local onde começou (carcinomas in situ)
Estadio 1: a doença invadiu a região local, mas possui no máximo 2cm de tamanho (carcinomas invasivos = tem chance de mandar células para outras partes do corpo)
Estádio 2: a doença invadiu a região local, mas possui entre 2 e 5cm de tamanho e ínguas pouco comprometidas na axila (carcinomas invasivos)
Estádio 3: a doença invadiu a região local, mas possui tamanho maior que 5cm ou ínguas muito comprometidas na axila (carcinomas invasivos)
Estádio 4: quando a doença invadiu outras partes do corpo como: ossos, pulmões, fígado, etc
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terça-feira, 21 de outubro de 2014
NOVIDADES SOBRE O CÂNCER DE MAMA -
Uma série de pesquisas vem sendo realizada colaborativamente no Reino Unido com um imenso potencial futuro, não só como meio de detecção do câncer antes (ou ao invés) da mamografia, mas também como técnica que poderia ajudar a selecionar a terapia mais adequada para uma paciente.
Os estudos liderados pelos doutores Jacqui Shaw e R.C. Coombes consistem em técnicas sofisticadas para detecção de material genético que seria típico de câncer, e poderiam diferenciar se o material genético vem de células de câncer de outros órgãos. Além disso, através destas alterações genéticas (também chamadas de epigenéticas) seria possível determinar o prognóstico do câncer (chance de levar à implantação de metástase), assim como prever a resposta a determinados tratamentos.
Embora extremamente promissora, a técnica tem de ser encarada ainda como experimental. Já tivemos outros exemplos de tecnologias fantásticas que acabaram não podendo ser usadas em larga escala. Por exemplo, há mais de uma década já se conhece o fato de que há células tumorais circulando no sangue em pacientes com câncer, e a quantificação destas células mantém um paralelo com prognóstico e com resposta a tratamento. Assim, pacientes com muitas células antes de um tratamento que passam a ter um número menor após um determinado tratamento serão aqueles que se beneficiarão mais da continuidade deste tratamento em questão. Ocorre que, apesar do conhecimento sobre este fato, por se tratar de um número pequeno de células circulantes e por limitações e custo elevado da técnica para sua detecção, esta avaliação acabou tendo sua utilidade limitada.
O aspecto empolgante destes novos projetos em andamento consiste no fato de que, em face do progressivo barateamento da tecnologia necessária à realização desta pesquisa de material genético circulante, podemos antever que, em futuro não muito distante, seremos capazes de rastrear o câncer de mama através de exame de sangue, e na mesma amostra já determinar quais serão as melhores medicações para a paciente em questão.
Este avanço se junta a muitos outros, como cirurgias menores na mama, radioterapia de duração mais curta e diversas novas medicações com eficácia significativa contra o câncer de mama. Vale, no entanto, dizer que, no contexto da dificuldade de acesso a um diagnóstico e tratamento precoce e adequado em nosso país, devemos cada vez mais focar na aderência à mamografia e disponibilização imediata de tratamento adequado como os principais meios que reduzirão a mortalidade por câncer de mama.
Fonte: http://www.einstein.br/
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CAMINHADA PODE REDUZIR O ÍNDICE DE CÂNCER DE MAMA -
Caminhar meia hora por dia já ajuda na diminuição do risco da doença.
As mulheres que praticam pelo menos 30 minutos por dia de caminhada têm 10% menos de chance de desenvolver câncer de mama, revelou um estudo publicado no jornal da Associação Americana de Pesquisa do Câncer. Os cientistas monitoraram mulheres que já haviam passado pela menopausa.
— Nós descobrimos que a atividade física de lazer, mesmo de modesta intensidade, parecia ter um impacto rápido sobre o risco de câncer de mama. As mulheres devem ser encorajadas a continuar o exercício físico. E aquelas que não se exercitam deveriam iniciar, porque o seu risco de câncer de mama pode diminuir rapidamente — explica o pesquisador Agnes Fournier.
Câncer de mama continua a ser o vilão da saúde feminina
Fournier e colegas analisaram dados obtidos a partir de questionários preenchidos por quase 60 mil mulheres pós-menopáusicas. O tempo médio de acompanhamento foi de 8,5 anos — durante os quais 2 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama invasivo.
Pesquisa aponta que exercício físico pode ser aliado na prevenção do câncer de mama
Os efeitos de redução de risco de câncer de mama por causa da atividade física eram independentes do índice de massa corporal, ganho de peso, circunferência da cintura e do nível de atividade de cinco a nove anos antes.
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NOVIDADES NO TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é a neoplasia que mais atinge as mulheres em todo o mundo. O tratamento, porém, deve ganhar nos próximos anos um importante reforço. Trata-se do T-DM1, medicamento ainda em fase final de testes, apresentado durante a 48ª da reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), realizada em Chicago, nos Estados Unidos. A droga teve resultados satisfatórios no tratamento do câncer de mama metastático com superexpressão de HER2. O objetivo principal do novo medicamento é prolongar a sobrevida e retardar a evolução da doença sem causar os efeitos colaterais típicos da quimioterapia, melhorando, assim, a qualidade de vida das pacientes.
De acordo com o estudo, os pacientes que fizeram uso do T-DM1 apresentaram melhor controle da doença, redução do tumor e ganho de qualidade de vida em relação aos pacientes que não fizeram o uso da droga.
Entretanto, a oncologista da Oncomed dra. Letícia Carvalho ressalta que, apesar dos índices altamente positivos, a droga chega como uma opção a mais no tratamento, e não como uma solução definitiva. "O T-DMI é uma arma a mais no combate ao câncer de mama avançado, mas, antes dele, temos inúmeras opções de tratamento, tanto para tumores iniciais quanto para casos mais avançados", afirma. "O T-DMI não é uma droga preventiva. A prevenção do câncer de mama e o diagnóstico precoce são os principais armamentos no combate à doença, que deve, no entanto, ser orientada pelo mastologista e oncologista", completa.
O medicamento passará por aprovação da Anvisa e deve chegar ao Brasil entre 2014 e 2015.
Autoexame não basta
Os tumores de mama são, muitas vezes, diagnosticados pela própria paciente durante o autoexame das mamas. Apesar disso, estudos têm, cada vez mais, questionado a eficiência do método, uma vez que ele costuma indicar apenas tumores já bastante desenvolvidos. Pesa também contra o autoexame o fato de que o tratamento adequado e ágil minimiza os impactos da doença. Para tanto, quanto mais cedo identificada a doença, melhor.
Relativamente raro entre mulheres abaixo dos 35 anos, a taxa de incidência de câncer de mama feminino aumenta rápida e progressivamente após essa idade. A recomendação do Ministério da Saúde é que o exame clínico anual seja feito a partir dos 40 anos. Já para as mulheres entre 50 e 69 anos, a recomendação inclui um exame mamográfico a cada dois anos.
Além da idade, outros fatores de risco são: histórico familiar, obesidade, sedentarismo, exposição excessiva a hormônios, não ter filhos ou engravidar pela primeira vez após os 35 anos, menstruar muito cedo ou parar de menstruar muito tarde, exposição à radiação na região do tórax ou das mamas, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, entre outros.
Apesar da impossibilidade de prevenção total, a combinação de alguns hábitos saudáveis com os exames pode diminuir as chances de desenvolvimento da doença. Entre as medidas básicas para prevenir o câncer estão: não fumar, manter alimentação adequada, praticar regularmente exercícios físicos e cuidar do peso corporal.
De acordo com o estudo, os pacientes que fizeram uso do T-DM1 apresentaram melhor controle da doença, redução do tumor e ganho de qualidade de vida em relação aos pacientes que não fizeram o uso da droga.
Entretanto, a oncologista da Oncomed dra. Letícia Carvalho ressalta que, apesar dos índices altamente positivos, a droga chega como uma opção a mais no tratamento, e não como uma solução definitiva. "O T-DMI é uma arma a mais no combate ao câncer de mama avançado, mas, antes dele, temos inúmeras opções de tratamento, tanto para tumores iniciais quanto para casos mais avançados", afirma. "O T-DMI não é uma droga preventiva. A prevenção do câncer de mama e o diagnóstico precoce são os principais armamentos no combate à doença, que deve, no entanto, ser orientada pelo mastologista e oncologista", completa.
O medicamento passará por aprovação da Anvisa e deve chegar ao Brasil entre 2014 e 2015.
Autoexame não basta
Os tumores de mama são, muitas vezes, diagnosticados pela própria paciente durante o autoexame das mamas. Apesar disso, estudos têm, cada vez mais, questionado a eficiência do método, uma vez que ele costuma indicar apenas tumores já bastante desenvolvidos. Pesa também contra o autoexame o fato de que o tratamento adequado e ágil minimiza os impactos da doença. Para tanto, quanto mais cedo identificada a doença, melhor.
Relativamente raro entre mulheres abaixo dos 35 anos, a taxa de incidência de câncer de mama feminino aumenta rápida e progressivamente após essa idade. A recomendação do Ministério da Saúde é que o exame clínico anual seja feito a partir dos 40 anos. Já para as mulheres entre 50 e 69 anos, a recomendação inclui um exame mamográfico a cada dois anos.
Além da idade, outros fatores de risco são: histórico familiar, obesidade, sedentarismo, exposição excessiva a hormônios, não ter filhos ou engravidar pela primeira vez após os 35 anos, menstruar muito cedo ou parar de menstruar muito tarde, exposição à radiação na região do tórax ou das mamas, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, entre outros.
Apesar da impossibilidade de prevenção total, a combinação de alguns hábitos saudáveis com os exames pode diminuir as chances de desenvolvimento da doença. Entre as medidas básicas para prevenir o câncer estão: não fumar, manter alimentação adequada, praticar regularmente exercícios físicos e cuidar do peso corporal.
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quinta-feira, 9 de outubro de 2014
CÂNCER DE MAMA EM HOMENS -
Embora raro, o câncer de mama pode, sim, afetar os homens. Câncer de mama em homens representa menos de 1% do total de casos de câncer de mama. O câncer de mama nos homens é diagnosticado com base em uma alteração na mama, geralmente notada pelo próprio paciente, já que não existe rastreamento de câncer de mama em homens.
A maioria dos aspectos do câncer de mama no homem são parecidos com o que se observa nas mulheres.
O câncer de mama masculino é mais frequente em homens com idades entre os 50 e 65 anos, assim como em homens que tenham casos de câncer de mama na família.
Sintomas do câncer de mama masculino
Os sintomas do câncer da mama masculino são semelhantes aos apresentados no câncer feminino. Os sinais mais comuns são:
Presença de nódulo indolor que pode provocar coceira ou até mesmo ferida que não cicatriza na região da aréola (bico da mama);
Pele enrugada ou ondulada;
Retração do mamilo;
Secreções no mamilo;
Vermelhidão ou descamação da pele da mama ou mamilo;
Alterações do volume da mama;
inchaço de linfonodos na axila.
Muitos casos de câncer de mama masculino são diagnosticados em estágio avançado, fase em que a cura pode ser mais difícil de alcançar, por isso é importante fazer o auto-exame de mama. Caso apareça qualquer alteração nas mamas, o clínico geral é o melhor médico para encaminhar o paciente para o mastologista.
Tratamento para o câncer de mama masculino
O tratamento para o câncer da mama masculino é semelhante ao feminino, mas no caso de câncer da mama nos homens a retirada da mama geralmente deve ser total, assim como a retirada dos linfonodos axilares. Dependendo do estágio do câncer, pode ser necessário fazer tratamento de radioterapia, terapêutica hormonal ou quimioterapia.
Quando diagnosticado precocemente, o câncer de mama masculino tem cura, necessitando somente estar atento aos sinais como, por exemplo, vermelhidão, alteração de volume da mama ou presença de nódulos indolores ou formação de secreção.
Tipos de câncer de mama masculino
Os tipos de câncer de mama masculino podem ser:
Carcinoma Ductal In Situ:
Células cancerígenas se formam nos ductos da mama, mas não os invadem ou espalham para fora da mama. É quase sempre curável com cirurgia.
Carcinoma Ductal Invasivo:
Atinge a parede do ducto e desenvolve-se pelo tecido adiposo da mama. Pode-se espalhar para outros órgãos.
Carcinoma Lobular Invasivo:
Cresce no tecido adiposo da mama. É muito raro nos homens.
Doença de Paget:
Começa nos ductos mamários e provoca crostas no mamilo, escamas, coceira, inchaço, vermelhidão e sangramento.
A doença de Paget pode estar associada ao carcinoma ductal in situ ou com o carcinoma ductal invasivo.
Câncer de Mama Inflamatório:
É muito raro nos homens e consiste na inflamação da mama que provoca o seu inchaço, vermelhidão e queimação, ao contrário de formar um nódulo.
O uso de anabolizantes ou estrogênios aumentam a possibilidade de desenvolver câncer de mama. Outros fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama podem ser a radiação, cirrose, alcoolismo.
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quarta-feira, 8 de outubro de 2014
DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA -
As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.
O Exame Clínico das Mamas (ECM)
Quando realizado por um médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor de até 1 (um) centímetro, se superficial.
A sensibilidade do ECM varia de 57% a 83% em mulheres com idade entre 50 e 59 anos, e em torno de 71% nas que estão entre 40 e 49 anos. A especificidade varia de 88% a 96% em mulheres com idade entre 50 e 59 e entre 71% a 84% nas que estão entre 40 e 49 anos.
A mamografia
A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros).
É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.
Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.
A sensibilidade varia de 46% a 88% e depende de fatores tais como: tamanho e localização da lesão, densidade do tecido mamário (mulheres mais jovens apresentam mamas mais densas), qualidade dos recursos técnicos e habilidade de interpretação do radiologista. A especificidade varia entre 82%, e 99% e é igualmente dependente da qualidade do exame.
Os resultados de ensaios clínicos randomizados que comparam a mortalidade em mulheres convidadas para rastreamento mamográfico com mulheres não submetidas a nenhuma intervenção são favoráveis ao uso da mamografia como método de detecção precoce capaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama. As conclusões de estudos de meta-análise demonstram que os benefícios do uso da mamografia se referem, principalmente, a cerca de 30% de diminuição da mortalidade em mulheres acima dos 50 anos, depois de sete a nove anos de implementação de ações organizadas de rastreamento.
O autoexame das mamas
O INCA não estimula o autoexame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.
As evidências científicas sugerem que o autoexame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Além disso, o autoexame das mamas traz consigo conseqüências negativas, como aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativos e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.
Portanto, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade.
As recomendações do Instituto Nacional de Câncer
Em novembro de 2003, foi realizada a 'Oficina de Trabalho para Elaboração de Recomendações ao Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama', organizada pelo Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Câncer e da Área Técnica da Saúde da Mulher, com os apoios das sociedades científicas afins e participação de gestores estaduais, ONG's e OG's.
A partir dessa Oficina foi desenvolvido um Documento de Consenso para Controle do Câncer de Mama, publicado em 2004, que contém as principais recomendações técnicas referentes à detecção precoce, ao tratamento e aos cuidados paliativos em câncer de mama, no Brasil. Confira as novas recomendações em Publicações.
Saiba mais
O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. De acordo com as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil para 2006, o câncer de mama será o segundo mais incidente, com 48.930 casos.
Sintomas
Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
Fatores de Risco
História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.
Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.
A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.
Fonte: INCA
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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL APÓS UM CÂNCER DE MAMA -
O ganho de peso em mulheres da meia idade tem uma relação importante com o aparecimento do câncer de mama. O álcool é ainda o maior fator alimentar de risco estabelecido para câncer de mama, provavelmente por aumentar os níveis endógenos de estrogênio. Portanto seguramente o risco para câncer de mama pode ser reduzido evitando-se ganho de peso durante a vida adulta, principalmente na fase da pós-menopausa, e limitando o consumo de álcool.
Evitar alimentos com alto teor de gordura animal parece ser uma medida de fator alimentar importante na prevenção do câncer de mama. Além disso, vale a pena destacar a importância dos exercícios físicos. Um estudo americano demonstrou que a incidência desse tipo de câncer diminui nas mulheres que praticam exercícios regularmente quatro vezes por semana. Esse mesmo raciocínio serve para evitarmos a recorrência do câncer de mama.
O tratamento para o câncer de mama ocorre de forma individualizada, podendo incluir quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e cirurgia. Além disso, é essencial uma reavaliação dos hábitos de vida, tanto no aspecto nutricional quanto na realização de exercícios físicos.
Estudos recentes comprovam que mulheres que seguem uma dieta pobre em gordura têm menor chance de reincidência da doença. As chances foram reduzidas em 20% entre as mulheres que ingeriram menos gorduras. Além deste importante benefício, estas mulheres tinham, em média, 8 kg a menos que as mulheres que também participaram do estudo e tinham maior ingesta de gordura.
Além do benefício adicional após o tratamento tradicional do câncer de mama, a dieta pobre em gorduras é benéfica para a redução de risco para doenças cardiovasculares, como o infarto e o derrame cerebral. Em ambos os casos, a redução de peso tem um papel fundamental.
Os alimentos como frutas, vegetais e grãos integrais contém anti-oxidante tais como betacaroteno e vitamina C, assim como fibras. Eles são também usualmente pouco gordurosos. Os alimentos com essas características têm sido associados a redução do câncer de mama e sua recorrência.
A questão é que existem benefícios para a saúde em alimentar-se com frutas, vegetais e grãos integrais. Portanto a melhor recomendação é comer muitos vegetais, assim como feijões, frutas, grãos integrais e tofu.
A realização de exercícios físicos é essencial para a promoção de saúde no nosso organismo. Uma pessoa que ingere determinada quantidade de gorduras, carboidratos, proteínas, vitaminas e etc, e não pratica exercícios é menos saudável do que aquela com a mesma dieta, mas praticante de exercícios regulares. Isto acontece pois a nossa saúde em geral não é definida pelo número em quilogramas que vemos na balança, mas sim pelo balanço entre gordura, músculos, ossos e água que compõem o nosso corpo.
Estes recentes resultados de pesquisas são importantes para comprovar teorias já propostas e para motivar o seguimento desta mudança de hábitos. Manter-se motivada é essencial para o seguimento adequado e sucesso da dieta!
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CÂNCER - PREVENÇÃO E TRATAMENTO COM EXERCÍCIOS
Não há dúvida de que suar a camisa auxilia na prevenção e no tratamento da doença. A grande novidade, porém, é que cientistas vêm delimitando a quantidade e o ritmo perfeitos para potencializar o efeito dos exercícios.
Exercícios leves, moderados ou intensos?
Pesquisadores da Universidade de Estetino, na Polônia, revisaram um monte de artigos sobre o impacto dos exercícios na prevenção de diversos cânceres. Com esses dados em mãos, eles apontaram que as mulheres com menor probabilidade de desenvolver um nódulo maligno nos seios dedicavam sete horas ou mais na semana às atividades físicas. Detalhe: elas treinavam em um ritmo de moderado a intenso. "Pelo visto, não é qualquer caminhadinha de final de semana que confere a maior proteção contra esse tumor, embora esse hábito seja bem melhor do que ficar parado", pondera o oncologista Marcelo Rocha de Sousa Cruz, do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, em São Paulo.
Mesmo diretrizes mais brandas, como a adotada pela Sociedade Americana de Câncer, que propõe duas horas e meia de ralação vigorosa por semana, exigem bastante do corpo. "Entre outros benefícios, esforços dessa magnitude elevam significativamente o gasto metabólico", informa o professor de educação física Cassiano Merussi Neiva, da Universidade Estadual Paulista, em Bauru. Com isso, cai o risco de a barriga inflar, algo importante, uma vez que a obesidade aumenta a produção de hormônios como estrogênio e insulina, que, em excesso, podem patrocinar o câncer de mama.
Contudo, até tipos dessa doença que não mantêm ligações com hormônios aparecem menos entre quem malha com frequência. "Esse hábito, por si só, controla inflamações pelo organismo, outro fator por trás de tumores", justifica a fisiatra Christina May Moran de Brito, coordenadora do Serviço de Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.
A importância dos exercícios em mulheres com câncer
Uma mulher já diagnosticada com câncer de mama também leva vantagem ao se movimentar regularmente. "Os exercícios eliminam o excesso de lipídios que circulam no sangue. Aí, essas moléculas não são tão aproveitadas pelo tumor como substrato para seu desenvolvimento", descreve Merussi Neiva. "A atividade física ainda reduz a formação de vasos ao redor do câncer, que servem para abastecê-lo de sangue", completa Christina. Em outras palavras, é como se corridas e pedaladas auxiliassem a matar o inimigo de fome.
Bom, mas qual a dose ideal de agito para esse grupo de mulheres? A Sociedade Americana de Câncer estipula as mesmas metas que mencionamos anteriormente. Já aquela revisão polonesa também citada destaca que, segundo os estudos avaliados, as pacientes que puseram o próprio corpo para se mexer - em intensidade ao menos moderada - de três a cinco horas por semana eram as com maiores taxas de sobrevivência. Entretanto, antes de correr em busca desses objetivos, quem enfrenta a doença precisa tomar precauções específicas para não ameaçar a sua recuperação. "É absolutamente necessário se submeter a uma avaliação completa com o objetivo de identificar eventuais restrições de movimento ou uma anemia, por exemplo", observa Sousa Cruz.
Mas que fique claro: não é proibido calçar o tênis e dar suas passadas por aí durante o tratamento. Os exercícios atenuam o cansaço e as náuseas, efeitos colaterais decorrentes da própria terapia. Além disso, tirar o corpo do marasmo promove mais autonomia à paciente, melhora seu bem-estar e ainda ajuda a paciente a relaxar e dormir com mais facilidade.
E a musculação?
Verdade que a maioria dos artigos se debruça sobre o potencial das atividades aeróbicas, como caminhada e corrida, contra o tumor de mama. No entanto, levantar peso cerca de duas vezes por semana também deveria integrar o protocolo de treinamento das mulheres acometidas pela doença. "O exercício resistido diminui o linfedema, um inchaço que às vezes aparece nos braços delas", exemplifica Merussi Neiva.
O poder da ioga
Na americana Universidade do Estado de Ohio, mulheres com câncer de mama realizaram essa prática duas vezes por semana. Após três meses, elas apresentaram uma menor concentração de substâncias inflamatórias, que colaboram para o tumor. "Afora ser um exercício físico, a ioga, por incluir a meditação, aplaca o estresse, outro fator que gera inflamações", explica a autora do experimento, Janice Kiecolt-Glaser.
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014
CÂNCER DE MAMA PODE NÃO SER PERCEBIDO APENAS COM O TOQUE -
Autoexame não deve ser único método preventivo, já que existem diferentes formas de manifestação da doença
O autoexame das mamas através do toque é a maneira mais popular e divulgada para detectar o câncer de mama, mas nem sempre a doença pode ser percebida somente com o apalpar dos seios. Existem diferentes formas de manifestação do tumor além do nódulo, podendo ser percebido também por uma espécie de buraquinho na mama, por manchas vermelhas, feridas no bico do peito ou mesmo por dores em outras partes do corpo.
“A retração da pele é uma característica em que o formato do seio muda e surgem pequenos buracos. O outro tipo, que causa vermelhidão, é muito agressivo e mais comum em mulheres mais jovens. Também é possível aparecer feridas, aumentar o tamanho da mama ou formar linfonodos nas axilas. Acontece ainda de mulheres se queixarem de dores nas costas e exames detectares que, na verdade, se trata de câncer de mama que passou por metástase e se espalhou pelo corpo”.
“O mais importante é não esperar por esses sintomas. Se for possível notá-los é sinal de que o câncer já está em um grau mais avançado. Se o toque identificar um caroço, ele já deve estar com seus dois ou três centímetros. O ideal é estar em dia com a mamografia de rastreamento, que pode dar um diagnóstico precoce e aumentar a probabilidade de cura”.
No Brasil, a indicação é de que as mulheres façam mamografia a partir dos 40 anos, salvo em casos em que haja histórico familiar, onde é indicado que inicie os exames com idade 10 anos inferior à da parente na data em que descobriu o tumor. A mamografia deve ser realizada anualmente e, por indicação do Ministério da Saúde, até os 69 anos. “Essa é uma indicação para a saúde pública, mas do ponto de vista individual indicamos que seja feita até que a expectativa de vida da mulher esteja abaixo dos cinco anos. É possível saber devido à qualidade de vida, ao histórico de doenças da paciente e à idade média das mulheres da família”.
Toda atenção é necessária. Mesmo que esteja em dia com a mamografia, se notar qualquer alteração durante o ano é preciso procurar um médico. Além disso, o conselho é não ter medo de descobrir a doença. “Não dá para ter medo. É preciso saber que a chance de cura do câncer é muito grande na maioria dos casos e, para que isso possa acontecer, é preciso descobrir cedo. Conheça seu corpo e a qualquer mudança, consulte o seu médico.
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SE TOQUE E NÃO DEIXE DE FAZER A "MAMOGRAFIA"
CÂNCER DE MAMA
Mamografia – anualmente após os 40 anos.
Exame clínico das mamas – a partir dos 20 anos como parte do atendimento médico integral da mulher.
Autoexame – mensalmente, de sete a dez dias após o início da menstruação, quando as mamas estão menos sensíveis. Para as mulheres que não menstruam mais, deve-se escolher um dia no mês.
Ultrassonografia – é indicada em casos específicos como exame complementar, particularmente em mulheres jovens, à procura de cistos ou nódulos ou, ainda, para diferenciá-los. Também permite orientar procedimentos como punções e biopsias.
Dicas de hábitos de vida saudáveis
Tenha uma dieta alimentar saudável, com variedade de frutas, legumes e verduras. Diminua o consumo de produtos que tenham gordura animal.
Faça um prato bem colorido. Pratique atividades físicas. Pelo menos quatro a cinco horas semanais, em intensidade leve ou moderada, desde que não exista contraindicação.
A obesidade é uma doença relacionada principalmente aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo. O excesso de peso aumenta os riscos de desenvolvimento de tumores no organismo.
Evite o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas. Não faça uso de hormônios e anticoncepcionais sem o devido acompanhamento médico.
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Vânia Mara
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TIPOS DE BIÓPSIA PARA DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA
Os principais tipos de biópsias para diagnóstico do câncer de mama são:
A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) consiste na remoção de uma amostra de células do tecido mamário alterado, para exame. A PAAF é um procedimento rápido e pode ser realizado com anestésico local, embora normalmente não seja necessário. Na PAAF é utilizada uma agulha de calibre de 20/21G acoplada a uma seringa para aspiração. O posicionamento da agulha é comumente guiado por ultrassom. A coleta do material é realizada com movimentos de vai-e-vem da seringa. O procedimento descrito poderá ser repetido diversas vezes, até que se obtenha quantidade suficiente de material, que posteriormente será colocado em lâminas. O material obtido é submetido à análise citológica. Um pequeno curativo será colocado sobre a região puncionada.
Core Biopsy
A biópsia de fragmento com agulha (BFA) ou core biopsy consiste na retirada de fragmentos de tecido, com uma agulha de calibre um pouco mais grosso que da PAAF, acoplada a uma pistola especial. O posicionamento da agulha de biópsia poderá ser guiado por mamografia digital estereotáxica ou ultrassom.
O procedimento é realizado com anestesia local e geralmente se retiram vários fragmentos de alguns milímetros. Esse procedimento permite visualizar na tela do equipamento de imagem, em tempo real, a área a ser biopsiada, a agulha, e o seu trajeto até a região da alteração, além da quantidade de tecido que ainda deverá ser retirada. Após localização da área a ser biopsiada é feita assepsia da pele e, em seguida, o trajeto da agulha de biópsia será anestesiado. Posteriormente é feita uma pequena incisão na pele com bisturi, para facilitar a introdução da agulha de biópsia. Os fragmentos são obtidos por movimentos da agulha dentro da lesão, a cada incursão, a agulha será retirada e o fragmento colhido em um frasco. Esse procedimento é repetido várias vezes, até que se obtenha quantidade suficiente de tecido para análise.
Ao término do procedimento será feita a compressão local, a fim de evitar sangramento da área biopsiada e será feita a aproximação das bordas da incisão com um curativo compressivo. Este procedimento não necessita internação, a paciente deve retornar no dia seguinte para trocar o curativo.
Mamotomia
A mamotomia consiste na retirada de fragmentos de tecido, utilizando uma agulha mais grossa, que a core biopsy que por sua vez está acoplada a um sistema a vácuo. A agulha tem corte rotatório conectado à cânula que permite a sucção do tecido mamário. O procedimento pode ser guiado por ultrassom ou mamografia.
A grande vantagem dessa técnica dá-se pela melhor capacidade do estudo de microcalcificações, densidades assimétricas e distorções, somente caracterizadas pela mamografia e com elevado índice de erro na core biopsy. Outras vantagens da mamotomia incluem: inserção única da agulha com único disparo, colocação de clipe metálico marcador para abordagens futuras e melhor controle da região e obtenção de fragmentos contíguos com maiores dimensões da lesão, resultando em menor número de resultados subestimados.
Similar a core biopsy a área a ser biopsiada, a sonda de biópsia e o seu trajeto até a alteração, além da quantidade de tecido que ainda deverá ser retirada são localizados na tela do equipamento de imagem utilizado. Durante o procedimento a sonda permanece no mesmo local até a retirada da quantidade suficiente de material, que é colocado em um frasco com formol e encaminhada ao laboratório de patologia. Em alguns casos, antes da retirada da sonda do local da biópsia, pode ser colocado um clipe marcador, de titânio, que servirá de guia para uma eventual intervenção cirúrgica, ou simplesmente para orientar os futuros controles mamográficos.
Terminado o procedimento será feita a compressão da região a fim de evitar sangramento da área biopsiada, em seguida é feita aproximação das bordas da incisão com um curativo compressivo.
Embora o objetivo da mamotomia seja o diagnóstico, em parte dos casos, consegue-se a retirada total da lesão, porém isso não é necessário para que se obtenha o diagnóstico. Se a alteração for identificada como maligna, a precocidade do diagnóstico e a identificação do tipo de tumor pela mamotomia darão ao seu médico a oportunidade de adotar condutas, que podem incluir a cirurgia e outras formas de tratamento, com dados mais objetivos em mãos. Nestes casos, mesmo que toda a lesão tenha sido retirada na mamotomia, haverá a necessidade de se retirar uma quantidade maior de tecido, por meio de cirurgia.
Biópsia Cirúrgica
É um procedimento realizado no centro cirúrgico durante o ato cirúrgico e tem a grande vantagem de poder se fazer a biópsia por congelamento durante o procedimento o que permite dar ao cirurgião as margens de segurança. Se a margem ainda tiver doença o cirurgião avança um pouco mais e o congelamento se repete até que as margens cirúrgicas estejam livres de doença.
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Vânia Mara
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O CÂNCER DE MAMAS TAMBÉM PODE ATINGIR JOVENS -
O número de casos de câncer de mama em mulheres jovens aparentemente está crescendo em todo o mundo. Ainda não é possível identificar apenas uma causa para o aumento dos casos. No entanto, atualmente, pode-se falar em cura para os casos de câncer de mama detectados precocemente.
O início da puberdade marcado pelo desenvolvimento das mamas, quando associado a obesidade representa um fator de risco para o câncer de mama. Existe uma associação entre câncer de mama, idade precoce da menarca e maior índice de massa corporal e gordura corporal.
A cirurgia é uma das possíveis formas de
tratamento do câncer de mama .
Para a escolha do tipo de cirurgia leva-se
em consideração o tamanho e a localização
do tumor, a mamografia, o número de
nódulos na mama e os fatores que impeçam
a realização de radioterapia complementar,
assim como o adequado seguimento após a
cirurgia .
A indicação cirúrgica poderá ser a mastectomia,
que é a retirada total da mama ou a cirurgia conservadora, quando é
retirada parte da mama . Em alguns casos, também é necessário fazer a
retirada dos linfonodos (gânglios linfáticos) da axila, o que chamamos
de esvaziamento axilar .
Os linfonodos são órgãos do sistema linfático, que atuam na defesa
do nosso organismo contra infecções .
Após a cirurgia da mama com esvaziamento axilar, é necessário
tomar certos cuidados, principalmente com o braço do mesmo lado
da mama operada . Listamos nesta cartilha algumas orientações que
você deve seguir para controlar os efeitos colaterais da cirurgia e
proteger seu organismo contra infecções .
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Vânia Mara
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OUTUBRO ROSA - CÂNCER DE MAMA
1 - O que causa o câncer de mama?
Na maioria dos casos de câncer de mama, não há uma causa específica. Há alguns fatores que estão associados ao aumento do risco de desenvolver a doença. A própria idade é um deles, pois a chance aumenta na medida em que se envelhece. Menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade (não ter filhos), primeiro filho em idade avançada, não amamentação e uso de terapia de reposição hormonal são fatores associados ao risco. Consumo excessivo de álcool, obesidade na pós-menopausa e sedentarismo também. Os fatores hereditários são responsáveis por menos de 10% dos cânceres de mama. O risco é maior quando os parentes acometidos são de primeiro grau (pai, mãe, irmãos, filhos).
2 - Atinge homens em que proporção?
O câncer de mama em homens é raro. Estima-se que, do total de casos da doença, apenas 0,8% a 1% ocorram em pessoas do sexo masculino.
3 - Existe algum sintoma além de caroço no seio?
A forma mais habitual é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor. Outros sinais e sintomas menos frequentes são edemas semelhantes à casca de laranja, irritação ou irregularidades na pele, dor, inversão ou descamação no mamilo e descarga papilar (saída de secreção pelo mamilo). Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
4 - É sempre possível notar a doença por meio do toque nos seios?
Não, a patologia tem uma fase em que as lesões são do tipo não-palpáveis. Por isso, é importante a realização de exames de imagem na faixa etária de maior risco.
5 - Segundo o Inca, o autoexame não é estimulado como medida de detecção. Por quê?
Considerando as evidências atualmente disponíveis, não se pode recomendar ou fomentar o ensino do autoexame como método de rastreamento. Também não foi evidenciada diminuição da mortalidade por câncer de mama com o uso do autoexame. Entretanto, o Inca destaca a importância de que a mulher esteja atenta ao seu corpo e à saúde das mamas. A recomendação é que, diante da observação de qualquer alteração ou mudança nas mamas, busque imediatamente a avaliação de um médico.
6 - Prótese de silicone nos seios pode levar à doença?
Não há evidência científica de que exista associação entre implantes mamários de silicone e o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
7 - Como é o tratamento de câncer de mama?
O tratamento é multidisciplinar, ou seja, deve incluir a opinião de vários especialistas médicos, como o mastologista, o radiologista, o oncologista clínico, o radioterapeuta, assim como enfermeira especializada, psicóloga, fisioterapeuta e assistente social. Habitualmente, o tratamento pede cirurgia e é complementado pela radioterapia e quimioterapia/hormonioterapia.
8 - Quais são as chances de cura de câncer de mama?
Quando diagnosticado precocemente, há até 95% de chance de cura. Por isso, é importante que toda mulher de 50 a 69 anos faça mamografia a cada dois anos.
9 - Quais alimentos ajudam a prevenir a doença?
Os de origem vegetal: frutas, legumes, verduras e leguminosas (como feijão, lentilha, grão-de-bico). Têm o poder de inibir a chegada de compostos cancerígenos às células e, ainda, consertar o DNA danificado quando a agressão já começou. Se a célula foi alterada e não foi possível consertar o DNA, alguns compostos promovem a morte delas, interrompendo a multiplicação desordenada.
A ideia de que determinado alimento é bom para tal tipo de câncer não se aplica. Tem de haver sinergismo entre os compostos, o que ajuda em todos os tipos da doença. Por isso, é importante variar a alimentação ao máximo. A recomendação é consumir, no mínimo, 400g por dia de vegetais, sendo 2/5 de frutas e 3/5 de legumes e verduras. Cada porção equivale a uma quantia que caiba na palma da sua mão, do produto picado ou inteiro, totalizando 80g.
10 - O que não se deve comer para ajudar na prevenção?
Entre os alimentos prejudiciais estão os embutidos, que apresentam grande quantidade de sal, nitritos e nitratos. Os conservantes em contato com o suco digestivo do estômago se transformam em compostos cancerígenos. Evite ao máximo comê-los, mas o ideal é que não sejam consumidos.
Limite carne vermelha a 50g semanais. A forma de preparo dos alimentos, especialmente das carnes (de qualquer tipo), pode influenciar. Os feitos na chapa ou fritos trazem malefícios, porque a exposição a altas temperaturas também atua na formação de compostos cancerígenos. Prefira levá-los ao forno ou usá-los em ensopados. Se quiser grelhar, opte pelo pré-cozimento. O churrasco também eleva os riscos. Além da temperatura alta, a fumaça do carvão tem dois componentes cancerígenos (alcatrão e hidrocarboneto policíclico aromático), que impregnam na refeição.
11 - Qual é a importância da amamentação?
Amamentar diminui entre 10% e 20% os riscos de a mãe ter a doença. Enquanto o bebê suga o leite, o movimento promove uma espécie de esfoliação do tecido mamário por dentro. Assim, se houver células agredidas, são eliminadas e renovadas. Quando termina a lactação, várias células se autodestroem, entre elas algumas que poderiam ter lesões no material genético. Outro benefício é que as taxas do hormônio feminino estrogênio caem durante o período de aleitamento.
12 - Pílula anticoncepcional aumenta o risco da doença?
Existem estudos que demonstram fraca relação de causalidade entre pílula anticoncepcional e risco da doença, enquanto outros demonstram alguma relação.
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Vânia Mara
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