Falando sobre doenças...
Em “Auto descobrimento”, obra psicografada por Divaldo P. Franco, o espírito de Joanna de Angelis afirma que:
A vida mental do homem expressa-se na organização emocional e física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais ele se movimenta.
As forças vivas da mente estão sempre construindo, recompondo, perturbando ou bombardeando os campos organo-genéticos responsáveis pela geratriz dos caracteres físicos e psicológicos, bem como sobre os núcleos celulares.
Assim, emoções fortes, tais como medos, cóleras, agressividades, ciúmes, provocam uma forte descarga de adrenalina na corrente sanguínea, graças às glândulas supra-renais. Essa ação emocional, reagindo no corpo físico, produz a elevação da taxa de açúcar e promove mais forte contração muscular e uma volumosa irrigação sanguínea, bem como aumenta sua capacidade de coagulação.
A repetição deste fenômeno provoca várias doenças, como a diabetes, a artrite, a hipertensão, etc., evidenciando o fato de que na raiz de cada enfermidade física existe um componente psíquico, emocional ou espiritual.
Assim, em razão da desarmonia psíquica, desajustam-se os centros de energia da criatura, facultando a ocorrência de processos orgânicos patológicos, provocados por vírus e bactérias que se instalam em seu organismo.
Por outro lado, os impulsos primitivos do corpo, não disciplinados, provocam estados ansiosos ou depressivos, sensação de inutilidade, receios ou inquietações que se expressam ciclicamente e que a longo prazo se transformam em neuroses, psicoses e perturbações mentais.
Conscientizar-se desta realidade é despertar para os valores ocultos que, não interpretados, continuam produzindo desequilíbrios e somatizando doenças, como mecanismos degenerativos, na organização somática.
Assim, a harmonia entre os campos mental e físico deve prevalecer a favor do equilíbrio da criatura que busca despertar para as atribuições e finalidades elevadas da vida, dando rumo correto e edificante à sua reencarnação.
Quando a mente elabora conflitos, ressentimentos, ódios que se prolongam, os dardos reagentes disparados desatrelam as células de seus automatismos, degenerando-as e dando origem a tumores de vários tipos, especialmente os cancerígenos, em razão da carga mortífera de energia que as agride.
Outras vezes, os anseios insatisfeitos dos sentimentos convergem como força destruidora, esfacelando a organização celular e a respectiva mitose, facultando o surgimento de focos infecciosos resistentes a toda a terapêutica, enquanto permanecer o centro desencadeador do processo vibrando negativamente contra a saúde.
Vinganças disfarçadas voltam-se contra o organismo físico e mental daquele que as acalenta, produzindo úlceras cruéis e distonias emocionais perniciosas, que empurram a criatura para estados desoladores.
Ideias não digeridas ressurgem em processos enfermiços como mecanismos autopurificadores. Angústias cultivadas ressumam como distonias nervosas, enxaquecas, desfalecimentos, camuflando a necessidade de valorização do perdão. Dispepsias, indigestões, hepatites, originam-se nos aconchegos do ódio, da inveja, do medo, da competição malsã – geradora da ansiedade.
O desamor pessoal, os complexos de inferioridade¸ as mágoas sustentadas pela autopiedade, as contrariedades próprias aos de temperamento forte, resultam em cânceres de mamas, de próstata, taquicardia, disfunções cardíacas, enfartes, etc.
Impetuosidade, violência, queixas sistemáticas, desejos insaciáveis, respondem por derrames cerebrais, estados neuróticos, psicoses de perseguição, etc.
As enfermidades, sobre outro aspecto, podem ser consideradas como processo de purificação, especialmente aquelas de grande porte, as que se alongam quase que indefinidamente, tornando-se mecanismos de sublimação das energias grosseiras que constituem o ser nas suas fases iniciais de evolução.
É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência, aprofundando-se no auto descobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorvê-la.
Esse auto descobrimento faculta uma tranquila avaliação do que ele é, e de como está, oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda.
De imediato apresenta-se a necessidade de levar em conta a escala de valores existenciais, a fim de discernir quais aqueles que merecem primazia e os que são secundários, de modo a aplicar o tempo com sabedoria e conseguir resultados favoráveis na construção do futuro.
Essa seleção de objetivos dilui a ilusão – miragem perturbadora elaborada pelo ego – e estimula a criatura a assumir o comando das suas aspirações, rompendo as camadas do inconsciente.
Pode-se dizer que a criatura, a partir desse momento, passa a criar-se a si mesma, de forma lúcida, desde que, por automatismo, ela o vem fazendo através de mecanismos atávicos próprios da lei de evolução.
Quanto mais consciente a criatura, mais saudáveis os seus equipamentos para o desempenho das relevantes tarefas que lhe estão reservadas, salvo os casos em que, por opção pessoal, ela procure cumprir vivências mais difíceis.
O pensamento salutar e edificante flui pela corrente sanguínea como tônus revigorante das células, passando por todas elas e mantendo-se em harmonia com o ritmo das finalidades que lhes dizem respeito. O oposto também ocorre, realizando o mesmo percurso, mas perturbando o equilíbrio a criatura.
A conscientização da responsabilidade imprime ao homem destino feliz, pelo fato de poder compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na imortalidade de onde procede, em que se encontra e para a qual ruma, pois que ninguém jamais sai da vida.
Adequando-se à saúde e à harmonia, a mente, o pensamento, as emoções e o corpo, receberão as cargas vibratórias benfazejas, favorecendo-se com a disposição para os empreendimentos idealistas, libertatórios e grandiosos, que podem ser conseguidos na Terra graças às dádivas da reencarnação.
Assim, portanto, cada um é o que lhe apraz e pelo que se esforça, não sendo facultado a ninguém o direito de queixas, face ao princípio de que todos os indivíduos dispõem dos mesmos recursos, das mesmas oportunidades, que empregam segundo o seu livre-arbítrio, naquilo que realmente lhes interessa.
Em publicação do Centro de Apoio a Pacientes com Câncer, de Florianópolis, SC, são feitas colocações sobre “doenças que a mente põe no corpo”, resultado da condensação de vários trabalhos sobre a cura pelo amor, terapias alternativas, posicionamento de psicólogos holísticos. São elas:
As pessoas que dão demasiada importância ao dinheiro, à posição política e/ou social, desejando a aprovação e reconhecimento de seus atos e a consideração de seus títulos, tornam-se egoístas, orgulhosas, sensíveis e vulneráveis às perdas.
As pessoas que confundem viver com tomar conta de pessoas ou coisas, fazendo escolhas erradas quanto à qualidade de vida, na busca de sucesso, nos cuidados com a saúde e na área afetiva, tornam-se vítimas de sentimentos de culpa, de remorsos, tensões e medos.
As pessoas que têm dificuldades em aceitar o que não pode ser mudado, de mudar o que pode e deve ser mudado, de entender que é possível romper ciclos de experiências difíceis, enveredam pelos caminhos da ansiedade, da baixa autoestima, da mágoa, da raiva e da depressão.
As pessoas que sentem, pensam e agem imaturamente na área afetiva, tornam-se inseguras, ressentidas, amargas, considerando-se incapazes de dar e receber amor e afeto.
São numerosas as patologias físicas que os distúrbios psíquicos acima mencionados acarretam, sendo uma das mais comuns à queda de resistência a vírus e bactérias, que pode favorecer a ocorrência de alergias, tumores, ulcerações, micoses. Em casos mais graves pode haver a falência de órgãos. Não menos importantes são os distúrbios que afetam a qualidade de vida, tais como a insônia, o baixo desempenho intelectual, a perda da libido, a tendência à obesidade, a dependência química e a hipocondria.
Podem ser identificados oito padrões de pacientes acometidos por doenças psicossomáticas:
- Os vitimados por crises não resolvidas e profundamente desgastantes, portadores de tensão emocional, psicológica ou espiritual.
- Os formuladores de pensamentos negativos, os pessimistas, os derrotistas, os alimentadores de ideias radicais, os de baixa autoestima.
- Os incapazes de dar e receber amor e afeto, os ressentidos e/ou rancorosos, os insensíveis às manifestações de ternura.
- Os maus humorados, os intolerantes, os afetados, os exaltados, os incapazes de distinguir entre assuntos sérios e banalidades.
- Os amargurados, os hostis, os medrosos, os contrariados por não alcançar o poder ou por perdê-lo, os incapazes de controlar a própria vida e de cuidar dos interesses de seus dependentes.
- Os prisioneiros das carências ou excessos do corpo físico, os glutões, os alcoólatras, os drogados, os fumantes, os libidinosos.
- Os que sofrem por perder o que possuíam, os acometidos pelo vazio existencial, os que perderam o sentido da vida, os que perderam a identidade.
- Os incapazes de enfrentar desafios, os que não reconhecem o que não está bem em suas vidas, os que represam sentimentos, os que adiam soluções para seus problemas.
Para fazer frente a todos estes estados, os pacientes de doenças psicossomáticas e seus familiares devem adotar as seguintes posturas:
• Procurar encontrar as raízes dos problemas, resolvendo o colapso que dá causa às tensões nas áreas emocional, psíquica e espiritual.
• Fazer as escolhas que realmente fortaleçam o “eu interior” da pessoa, lidando de forma eficaz com as áreas causadoras das tensões.
• O apoio de familiares passa pela atitude de encarar o que o paciente tem evitado confrontar, colocando-se no papel de cooperadores na busca de soluções.
CRISES PSICOSSOMÁTICAS AGUDAS
As consequências das crises psicossomáticas agudas remetem seus portadores a processos degenerativos severos. Entre eles merecem atenção especial as depressões graves, o mal de Alzheimer e o mais devastador de todos, a ovoidização.
As depressões graves resultam de várias experiências encarnatórias em que a criatura viveu voltada “para fora”, deixando-se aprisionar pelo egoísmo, culminando por ingressar na senda da rebeldia. A depressão se instala como remédio amargo que força seu portador a mergulhar em si, a voltar-se “para dentro”, para reencontrar-se, reassumindo a vida de forma plena.
O mal de Alzheimer também tem raízes no passado reencarnatório, mas deriva da atitude de fuga ou de revolta, adotada pela criatura, frente a condições cármicas atuais. Inconscientemente, então, se processa o apagar da memória, pelo ceifamento de neurônios, culminando pelo completo alienamento mental. A recuperação deste estado se inicia no mundo Astral, de acordo com o merecimento de cada um.
A ovoidização corresponde à somatização que se propaga ao Corpo Modelador, que é o corpo de matéria astral mais densa do perispírito. Este processo acomete criaturas extremamente perturbadas, que ingressaram em processos profundos de depressão, desistindo de viver, e entregando-se a total desligamento de tudo, de todos e de si mesmos. Num processo de regressão da forma, o corpo modelador destes desencarnados vai tomando a forma fetal, passando pelo estágio de vibriões, e culminando por se transformarem em pequenos óvulos, que por afinidade vibratória passam a parasitar os corpos astrais de desencarnados e de encarnados que se encontrem psiquicamente desequilibrados. A recuperação dos ovóides exige atenção especial e tratamento especializado, conduzidos por espíritos aptos. Este tratamento envolve vários mergulhos na carne, todos resultando em abortos, que têm como finalidade recondicionar o mundo mental dos pacientes e reconstituir seu corpo modelador.
COMENTÁRIOS FINAIS:
O caminho evolutivo é de livre escolha e da responsabilidade de cada um. Estamos, contudo, todos sujeitos às leis que regem a matéria e o espírito. Assim, quando estas leis são desconsideradas, ocorrem, naturalmente, falhas, erros e insucessos em nossas vidas. Estas ocorrências abrem caminho para o surgimento de desajustes em nosso mundo interno. Estes desajustes acabam repercutindo em nossos corpos, manifestando-se como disfunções orgânicas. Estas disfunções surgem, pois, como mecanismos naturais para levar-nos a preocupar-nos com a nossa forma de ser, com os valores que estamos elegendo e, especialmente, com o nosso estilo de vida. São as doenças graves que, em geral, nos acordam para a espiritualidade. Por esta razão os espíritos orientadores se referem às doenças como os remédios das almas. Usemos a profilaxia do amor para tornar nosso viver mais cheio de vida, nosso amanhã mais pleno de luz...
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